quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Políticos que não são políticos

Vá lá, seus/suas sortudos/as, aqui está um excerto do meu trabalho de "Análises de Políticas Educativas e Sociais":

«(...) Nenhum discurso parte de “não-lugar ” ou de “um lugar branco” já que «(…) os lugares brancos não existem, têm sempre a cor de um sistema ou de um contexto» (Magalhães & Stoer, 2006: 2). Assim, o discurso é sempre contextualizado, contem juízos de valor e subjectividades que se condensam em formas (futuras) de ver (e regular) o mundo; mesmo quando fala em nome de uma neutralidade ou simplesmente não fala, já é, per si, (modernamente) ideológico porque o que parece estar fora de sistema já está dentro dele (Derrida, 2004).»
Referências bibliográficas:


DERRIDA, Jacques (2004) Gramatologia. São Paulo: Perspectiva.

MAGALHÃES, António e STOER, Stephen (org) (2006) Reconfigurações: Educação, Estado e Cultura numa época de globalização. Porto: Profedições.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não podia estar mais de acordo. De certeza que vais ter boa nota.

Lobby Queer disse...

thanks, feliz natal ;)