quinta-feira, 17 de julho de 2008

As FARC dos EUA

A mim quer-me parecer que a Baía de Guantanamo é a prova viva do medo da UE aos EUA. Medo esse ancestral e que não vai cessar num contexto de crise alimentar e energética. A manutenção e fiscalização da ilha não é possível e os EUA nem sequer deixam a ONU meter o bedelho lá dentro. Os prisioneiros são tratados como autênticos animais sem direitos fundamentais como consultar advogados, receber visitas ou até mesmo terem acesso a um julgamento. Note-se que estamos a falar num EUA que se vangloria de país democrático cujo valores da liberdade, igualdade e fraternidade são o pão nosso de cada dia. Claro que não podemos falar da violação da Convenção de Genebra mas não é preciso sermos primos de 2º grau de Albert Einstein para deduzir que jogar uma suecada ou saltar às cordas são coisas que por ali não me parecem muitos comuns. Segundo a Amnistia Internacional, "Guantánamo é o símbolo da injustiça e do abuso, e deve ser fechada".

Aliás, ousaria a dizer que os EUA estão para Guantánamo assim como as FARC estão para o Governo de Uribe. Com as diferenças óbvias, claro.




E também me parece que o Canadá não é muito diferente dos EUA. Desconfia-se sempre de países que falem por monossílabos. Eu como sou um pacifista por natureza acredito que terrorismo gera terrorismo. Só e apenas.

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