quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MyGod


A Igreja já não sabe como é que há-de recrutar novos elementos para a seita. Nem o MySpace se livra! Enfim, ainda lhe dou publicidade.
Engraçados mesmo só os depoimentos. Já estou a imaginar alguns amigos meus reconvertidos: “Oh pá, eu era rabeta e aqui ainda vai ser pior com os padres esfomeados, chamo-me Aurélio dos Anjos e gosto de ser quem sou” ou então “Hey meu, eu sou o JC e adoro rap. Vou para a Igreja para ver se como umas freiras mamalhudas, tasse bem mano? Estou-me a cagar para Deus mas gosto de ser quem sou”. Ámen…

Gripe do João César das Neves



Ou são as vacas que andam loucas ou são os peixes que snifam mercúrio ou são as galinhas que esgotam o stock de tantrum verde e agora chegou a vez do porco. A gripe do porco anda aí. Começou no país da guacamole e Espanha já se anda a precaver… Eu cá sou preponderante na minha decisão: NÃO ABDICO DE COMER SALSICHA!

Quanto mais a comunicação lhes bate, menos gosto dela



É espantosa a visibilidade que a comunicação social anda a dar à comunidade LGBT. Eu até diria que, de repente, os media e os gays viraram amiguinhos e até vão ao Trumps juntos e coisa e tal. Desenganem-se! Eu percebi a estratégia e vocês também vão perceber. Passo a explicar:
Estão aí a chegar as eleições e com elas dois partidos possuem duas propostas que visam a comunidade LGBT. Em jogo está a conquista de direitos civis importantes como a igualdade no acesso ao casamento e à adopção. O BE possui uma proposta de igualdade no acesso ao supracitado e o PS, que ainda não cheguei bem a perceber qual é a intenção, propõe a contextualização do casamento nas discussões parlamentares, que é como quem diz, “achamos que os paneleiros e as fufas têm direito de casar mas não vamos dizer isso abertamente senão perdemos votos”. Visto que a questão em cima da mesa é o casamento toca a desvaloriza-lo. Toca a mostrar que os homossexuais afinal também não são santos e que o Zé também espanca o João quando o jantar não está na mesa e que a Luísa também esmurra a Filipa quando bebe um copinho a mais, levando o público, maioritariamente heterossexual e presume-se, contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a concluir: “se estes paneleiros e fufas até se agridem e não sabem viver como pessoas casadas porque é que querem casar?”. Generalizações perigosas que moldam a cabeça das pessoas. Lembram-se do vínculo homossexualidade/pedofilia que há uns anos atrás (e ainda agora) predominava na mente de muita boa gente? Quem foi o culpado, quem foi? Os media! Pois é caros amigo/as, gays e lésbicas não são seres louvados e as suas relações não são mais imaculadas que a Virgem. Prova viva de que, apesar de diferentes, todos nós somos imperfeitos e estamos no mesmo barco.



Mas que isso não seja desculpa para negar os direitos civis aos homossexuais!



Casamento já!




Inspirado neste post.

Clive Owen - Como o vinho do Porto

O actor britânico Clive Owen encaixa-se perfeitamente no tipo homem a quem eu chamo “Homem vinho do porto” e não preciso de explicar porque certo? É um facto que nunca o conheci mais novo ou o vi mais gordo, como se costuma dizer, mas o seu porte atlético relaxado, o seu ar intensamente masculino sem ser durão, o seu look de vi, vim e venci, os seu olhar verde-mel e as suas mãos grandes (sim, tenho fetiche com mãos grandes) deixam na boca um travo de vinho fermentado e a certeza de que uva madura não desilude. Ganhou um Óscar para melhor actor secundário para o filme “Closer” e não me importava nada de ficar closer dele. Pena não ser servirem em garrafas. Bebia muitos cálices
































































segunda-feira, 27 de abril de 2009

Verdade? I wish...


Es Portugues pero... Perdon.. Perro


Não que eu seja nacionalista ou algo do género mas porque raio o “El Mundo” trata o “Bo”, o cão-de-agua português oferecido pelo senador texano Edward Kennedy, como “autóctone da Península Ibérica”. Presumo que na Península Ibérica coexistam dois países: Portugal e Espanha. Dois. Dois não são um. São dois.


Que ele tenha sido criado no Texas, aceito, o pastor alemão também é alemão e está por todo lado. O pudim também é francês e está por todo lado mas imagine o que era agora dizer que o Sócrates era grego (antes fosse) ou que o “Furtado” da Nelly tenha raízes etíopes (como se a nacionalidade dela fosse “furtada”, de facto).


Nacionalista não com um certo brio sim. Afinal fomos nós que descobrimos a América (pêra lá, não foram os espanhóis?)

Arte de 10 anos

"A arte de rua, a street art de que tanto se fala, tem hoje um ponto em comum com a menos erudita das artes, o futebol: não há idade mínima para andar nas bocas do povo, Solveig, artista inglesa comparada a Picasso, Basquiat e Banksy, tem 10 anos."
DIF, nº 66, Abril









Embora já tenha grafittado desde 2007 foi em Fevereiro deste ano que Solveig (assinatura SOL) foi descoberta pelo Daily Telegraph. É original de Brighton, cidade costeira do Sul de Inglaterra. Uma “génia”.

Fazes-me Falta - Inês Pedrosa


"E eis-me preso à memória escura dos teus olhos, dos teus passos saltitantes, da tua alegria convicta que a partir de certa altura começou a açucarar demasiado a minha vida. Não consigo concentrar-me. Passo os dias com os olhos sobre as letras dos livros que tenho de ler e não consigo entrar neles. E ouço muitas vezes a canção de Pascoal:
«A sombra das nuvens no mar / O vento na chuva a dançar / Uma chávena a fumegar / Tudo me falava de ti / A sombra das nuvens desceu / O céu alto arrefeceu / E o mar bravio perdeu / A luz que lhe vinha de ti.» Há quanto tempo não me arde o coração?"


Inês Pedrosa
Fazes-me Falta, Publicações Dom Quixote, 2002

Panteras Rosa


Boa tarde


Venho por este meio, em primeiro lugar, manifestar a minha admiração pela vossa associação, e em segundo manifestar o meu interesse em aderir à mesma, se tal for possível. O meu nome é Hugo Santos, tenho 22 anos e sou da Maia (Porto).
Tomei conhecimento dos Panteras através do vosso blogue, o qual acompanho regularmente, e já li um artigo sobre a associação na revista Out (mais especificamente, a revista nº 7 de Janeiro de 2009). E sim, tenho um blogue onde abordo temáticas LGBT, às vezes de forma muito leiga, mas faço o que posso: http://www.natchobox.blogspot.com/
Não sei quais são os critérios para aderir aos Pantera Rosa (ou até se tal é possível) mas espero que não sejam ter uma carinha laroca e vestir marcas porque a sensação que eu tenho é que muitas organizações LGBT pautam-se por esses pré-requisitos na selecção ou escolha dos seus elementos. Ou pelo menos, parece. E isto não é uma tirada homofóbica clássica mas apenas uma sensação.
Pois bem. Espero não tornar isto numa sessão de psicanálise. Here we go…
Eu sempre soube que era gay. Ao longo da minha vida, particularmente durante a minha adolescência, a minha identidade sexual foi-se formando e a consciencialização dela foi um facto ao qual não pude escapar. No entanto, via-me sempre de forma homofóbica e extremamente machista (penso que seja inerente a muitos gays nessa fase), não porque não me aceitava, mas porque tentava assumir uma postura de hipermasculinidade forçada, jogando o joguinho do patriarcado e da socialização masculina. Todos os meus argumentos de defesa (relativamente à minha orientação sexual) pautavam-se pela quebra do estereótipo (o cliché do gay) e NUNCA a favor da diversidade sexual. Aos 16 assumi-me perante os meus amigos da escola (à minha turma) e aos 17 à minha mãe. Fiz muitos amigos gays e comecei a frequentar lugares dirigidos ao público LGBT. Nessa altura, comecei a frequentar a rede ex-aequo mas o meu objectivo era claramente engatar alguém (penso que tenha a ver com o facto de ser um teenager). Entrei para a Faculdade aos 18. Estudo Ciências da Educação na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Aos 20 anos tive internet e comecei a pesquisar sobre as questões LGBT. Fiquei fascinado! Descobri a teoria queer baseada, em grande parte, no trabalho de Michael Focault e fez-se luz. Percebi aí a origem da homofobia. Comecei a ter uma nova noção de mim mesmo e descobri aquilo que mais me irritava: o preconceito homofóbico dentro da própria comunidade LGBT. Essa é a minha luta! Travar estas hierarquias barrocas. Aí descobri a importância do activismo e quão é importante para mim é lutar pelos nossos direitos civis (influências do Milk de Gus Van Sant). Como era suposto, a maior parte dos meus amigos gay achava (e acham) uma estupidez. Dizem que sou muito radicalista ou que estou sempre a falar de homossexualidade, etc. Com esta sede de justiça e mentalidade de activista sinto-me, muitas vezes, um alien. Uma minoria dentro de uma minoria.
Sofro bullying homofóbico na minha área de residência, desisti da faculdade um ano por causa de uma grande depressão, “perdi” a minha mãe pelo facto de me assumir, muitas das vezes sinto que não consigo fazer amigos ou estabelecer relações na minha intimidade sãs e/ou estáveis. Não é vitimização. É uma constatação. Lutar só pode ser a minha cura!
Quero que vocês percebam o quão é importante para mim ser activista. Pertencer a uma associação LGBT. A rede ex-aequo não tem uma vertente de activismo como procuro. O contexto é diferente e os objectivos são outros: prestar apoio-base para ajudar jovens LGBT’s na sua própria aceitação e construção dos seus próprios caminhos. Eu já passei essa fase. Eu quero discutir posições políticas, participar em iniciativas LGBT (a marcha, por exemplo).
Penso que possa ser uma mais-valia, até porque em breve serei mediador sócio-pedagógico e da formação, e modéstia à parte, tenho perspectivas interessantes sobre as questões LGBT. Gostaria imenso de saber quando é que vocês se vão reunir aqui no Porto e participar numa reunião.
Espero não ter sido maçador e ter-me feito expressar bem. Aguardo atenciosamente uma resposta.
Os melhores cumprimentos,
Hugo Santos

Resposta:


Olá Hugo,
estamos um pouco em repouso pelo porto mas assim que tenhamos uma assembleia contactamos.
No entanto vou reenviar o teu mail para a malta que gere a mailing para te adicionar.
As panteras como grupo não institucionalizado que são não têm qualquer tipo de regras ou condições de participação, a não ser as básicas, que me pareces ter.

Arranhadelas,
António Alves Vieira


O site aqui.

As aparências enganam

Mais de metade da blogosfera já deve ter postado este vídeo mas pronto, fica mal ser diferente…

A vida sem telemóvel



Desde que fui roubado no dia 11 de Abril (sábado) até quarta-feira da semana passada a minha vida não era propriamente uma vida. Fiquei sem telemóvel. É fascinante como é que o ser humano estava cada vez mais agarrado às novas tecnologias para subsistência da sua qualidade de vida mas não só, também da satisfação das suas necessidades básicas

Estranha forma de comparar uma SMS a uma mijadela.
O meu novo aqui ao lado!

A Primavera de cada um

História contada pelo professor Rui Trindade numa aula de Seminário, do livro “Quando for grande quero ir à Primavera” de José Pacheco… Não me lembro muito bem da história exacta mas conheço a essência. Aqui vai:


Um professor chega a aula e manda os alunos fazerem uma composição. O tema é a Primavera. De seguida, expõe as palavras que os alunos têm obrigatoriamente que usar na composição. Palavras como “Primavera”, “bonita”, “flores” e “estação do ano” são um exemplo. A elaboração tem o tempo limite de 10 minutos. Os alunos imediatamente desatam a escrever. Passados os 10 minutos, o professor recolhe os textos, vai para casa e os alunos também. Quando chega a casa, o professor lê, um a um, os textos. Alguns incompletos, outros banais, outros muito interessantes mas tudo à volta do mesmo. Entretanto, repara que não pediu aos alunos para colocarem o respectivo nome na folha, por esquecimento. No dia seguinte, vai para a aula e escolhe à sorte uma composição. Lê em voz alta. De seguida, pergunta: “De quem é esta composição?”. Os 50 alunos da turma levantam todos a mão.



Cinderela, sua vac@!


“O Príncipe encantado só havia um e a Cinderela ficou com ele” Maria do Céu Santo, ginecologista/ obstetra

domingo, 26 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Coerências


Conversa no autocarro entre um homem e uma mulher, ambos portugueses, aparentando ter os seus 60 ou mais:


MulherPortugal abriu as fronteiras, agora é só bandidos e gatunos e abusadores. Em Portugal deveriam estar os portugueses! Não acha?


HomemRealmente… Quando estive na França não havia lá nada disso!