
É espantosa a visibilidade que a comunicação social anda a dar à comunidade LGBT. Eu até diria que, de repente, os media e os gays viraram amiguinhos e até vão ao Trumps juntos e coisa e tal. Desenganem-se! Eu percebi a estratégia e vocês também vão perceber. Passo a explicar:
Estão aí a chegar as eleições e com elas dois partidos possuem duas propostas que visam a comunidade LGBT. Em jogo está a conquista de direitos civis importantes como a igualdade no acesso ao casamento e à adopção. O BE possui uma proposta de igualdade no acesso ao supracitado e o PS, que ainda não cheguei bem a perceber qual é a intenção, propõe a contextualização do casamento nas discussões parlamentares, que é como quem diz, “achamos que os paneleiros e as fufas têm direito de casar mas não vamos dizer isso abertamente senão perdemos votos”. Visto que a questão em cima da mesa é o casamento toca a desvaloriza-lo. Toca a mostrar que os homossexuais afinal também não são santos e que o Zé também espanca o João quando o jantar não está na mesa e que a Luísa também esmurra a Filipa quando bebe um copinho a mais, levando o público, maioritariamente heterossexual e presume-se, contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a concluir: “se estes paneleiros e fufas até se agridem e não sabem viver como pessoas casadas porque é que querem casar?”. Generalizações perigosas que moldam a cabeça das pessoas. Lembram-se do vínculo homossexualidade/pedofilia que há uns anos atrás (e ainda agora) predominava na mente de muita boa gente? Quem foi o culpado, quem foi? Os media! Pois é caros amigo/as, gays e lésbicas não são seres louvados e as suas relações não são mais imaculadas que a Virgem. Prova viva de que, apesar de diferentes, todos nós somos imperfeitos e estamos no mesmo barco.
Estão aí a chegar as eleições e com elas dois partidos possuem duas propostas que visam a comunidade LGBT. Em jogo está a conquista de direitos civis importantes como a igualdade no acesso ao casamento e à adopção. O BE possui uma proposta de igualdade no acesso ao supracitado e o PS, que ainda não cheguei bem a perceber qual é a intenção, propõe a contextualização do casamento nas discussões parlamentares, que é como quem diz, “achamos que os paneleiros e as fufas têm direito de casar mas não vamos dizer isso abertamente senão perdemos votos”. Visto que a questão em cima da mesa é o casamento toca a desvaloriza-lo. Toca a mostrar que os homossexuais afinal também não são santos e que o Zé também espanca o João quando o jantar não está na mesa e que a Luísa também esmurra a Filipa quando bebe um copinho a mais, levando o público, maioritariamente heterossexual e presume-se, contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a concluir: “se estes paneleiros e fufas até se agridem e não sabem viver como pessoas casadas porque é que querem casar?”. Generalizações perigosas que moldam a cabeça das pessoas. Lembram-se do vínculo homossexualidade/pedofilia que há uns anos atrás (e ainda agora) predominava na mente de muita boa gente? Quem foi o culpado, quem foi? Os media! Pois é caros amigo/as, gays e lésbicas não são seres louvados e as suas relações não são mais imaculadas que a Virgem. Prova viva de que, apesar de diferentes, todos nós somos imperfeitos e estamos no mesmo barco.
Mas que isso não seja desculpa para negar os direitos civis aos homossexuais!
Casamento já!
Inspirado neste post.
Sem comentários:
Enviar um comentário