terça-feira, 31 de março de 2009

Crise no Jornalismo, irra! Não existem outras notícias?


A maior parte dos jornais portugueses tem como título em letras garrafais uma frase que invariavelmente começa com a palavra “crise”. Está bem que somos um povo muito dado à tragédia (drama queens versão tuga), um povo de e do fado mas nunca ouviram dizer que falar em desgraças só atrai? Que sadomasoquismo nacional, irra!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Calinadas


"Estar vivo é sinónimo de estar morto”




(parafraseando a célebre frase desse monstro da cultura portuguesa, Lili Caneças: “estar vivo é o contrário de estar morto”) Diana

Frase da Semana


“É bom quando o inimigo nos ataca. É sinal que nos distanciamos dele” Mao Tsé-Tung

quarta-feira, 25 de março de 2009

Relações coerentes

Janela de Johari (1995)





Ao contrário daquilo que achamos, uma relação coerente só funciona quando o "Eu Aberto" suplanta as outras áreas!

terça-feira, 24 de março de 2009

Crise faz aumentar pedidos de bolsa universitária

Ver aqui.


Bimba! Com muito gosto...


Uma vez portuguesa para sempre portuguesa!

Sabedorias (do Senso Comum)


Falam de depressão. Contratam um psicológo? Um psiquiatra? Não, a Simone de Oliveira!


Falam da importância da exportação da banana para o Uzebisquitão. Contratam um feirante? Um economista? Não, a Simone de Oliveira!


Falam de casamento homossexual. Contratam um legislador? Um juiz? Não, a Simone de Oliveira!
E sim, eu vejo o "Fátima"!

Descoberta Linguística


Diz-se "tem que ver com" e não "tem a ver com"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Manifesto Anti-hetero


Os homens heterossexuais são os seres mais aberrantes que podem existir! Não se limitam à sua função na sociedade: reproduzir! Sugiro nomes pejorativos para eles: lambe-cricas, fufas, ratetas, heterolhoto! Eles vão argumentar que ainda bem que o são, é por isso que nos temos que nos auto-intitular paneleiros também, assumir e visibilizar a nossa feminilidade. Nota: andem sempre armados! Perante um insulto contra a nossa homossexualidade, ataquemos a heterossexualidade deles e não a homofobia. Igualdade é isto! Temos que os provocar. Bater neles como eles fazem connosco. Quando estiverem com a galinha /citéria (dois nomes para mulher hetero) cuspam neles. Insultem-nos! Às mulheres grávidas temos que lhe pontapear a barriga até abortarem. Gays e lésbicas podem reproduzir por elas. Simulem uma conversa telefónica onde os insultem quando estiverem sozinhos. Se eles reagirem ofereçam porrada! Não façam amizades com heteros! Quando eles falarem de futebol falem de moda, quando falarem da namorada, falem dos broches que vocês fizeram no fim-de-semana. Eles têm que sentir na pele o preconceito. Aos gajos bis e/ou com namorada não fodam com eles. Façam-nos sentir isolados obrigando-os a assumir. Abominem a religião. Rejeitem gays não assumidos e até lésbicas porque são beneficiadas no processo. Se for preciso violem homens heteros obrigando-os com uma pistola. Rejeitem aquela simpatia gay-friendly heterossexualidada "não tenho nada contra logo que não sejam muito bichinhas", tenham tiques muito escandalosos, brinquem com os estereótipos positivos como o lobby gay nas artes e moda, o facto de sermos mais ricos (novos yuppies), o prazer em vez da procriação remetendo-os para um lugar sufocante, os universos masculinos fechados dentro de si, a homossexualidade como uma possibilidade. Se eles acusarem-vos de heterofobia ignorem, numa relação assimétrica nós temos vantagem, e quem é que se vai acreditar que um gay é assim tão violento? Rejeitem gays discretos! Obriguem-nos a bichanar! Joguem com os insultos em que vocês sao activos "larilas" "pois sou, queres que te coma o cu?", ignorem sentimentos de compaixão que tratam sempre o gay como um doente mas que não tem culpa, acusem todos os heteros de discriminação. As mulheres hetero embora deficientes e meros produtos estatais reprodutivos podem ser aliadas mas deixem claro que as abominam "não gosto de cona, baza!". Simulem de gajas (lésbicas) e obriguem os heteros a mostrar a pila na CAM e depois joguem com eles. Abordem heteros sem medo como eles abordam as mulheres sem receio que sejam lésbicas. Estas tem que rejeitar homens mas seduzindo-os obrigando-os a sentir a rejeição como eles rejeitam gays. Vistam-se rosa, com pins gays ou então de forma muito evidente. Cruzem as pernas e falem em falsete. Defendam sempre a nossa comunidade. Aos gays seropositivos contagiem os lambe-cricas com uma seringa! Façamos da sida uma doença de heteros, o que na realidade já o é. Usem sempre preservativo. Não se deixem enganar por putos que muitas vezes sao caça pedófilos. Façamos isso para acusar a heterozada de pedofilia. Os casais de gays e lésbicas tem que ensinar os seus filhos a serem homo, custe o que custar! Sejam de esquerda mas rejeitem ícones másculos ou heteros. Temos que criar um gueto bem definido com muralhas e perder os preconceitos entre nós. Entreajuda é essencial. O mundo prosseguiria com gays e lésbicas. A minoria hetero que nascer será escravizada! A heterossexualidade ostraciza a mulher com a sua submissão! Criemos uma religião gay e gritem bem alto: MORTE AOS HETERO!
Escrito por Natcho

Portugal Americano


Houve alguém que disse que nas grandes cidades existia um certo recolher obrigatório subliminar...


subliminar? o_O

Fetiche


Aí chegou ela. Se a resolução da crise estiver no consumo de Kleenex esperam-se três meses de prosperidade económica tal são as alergias espalhadas por esse Portugal fora. Chegou a Primavera, esse é o lado positivo. Andamos a penar 6 longos meses num Inverno de rachar agora the hills are alive with the sound of music.

Playlist

Lilly Allen – The Fear




Lilly Allen está de volta depois do tão aclamado Allright. Regressou com tudo a que tinha direito: bateria sintéctica e ambiente dark, contrastante de “Smile” ou “LDN”. O primeiro avanço, “The Fear”, é uma síntese da vida da cantora. Fala de aborto e anorexia e critica o star system com as doses de controvérsia a que já nos tinha habituado. E pasme-se: moralismo também! Destaque para o grandioso e provocador “Fuck You” que surpreende com a sinceridade do refrão: “Fuck you, fuck you, fuck you very much" em tons de vocoder natalício.

U2 - get on your boots




Problemas com os produtores ou com o excessivo activismo de Bono são coisas irrelevantes quando o assunto é o regresso da considerada melhor banda do mundo. Elevaram-se através da fé e tornaram-se maiores do que Deus. “No Line On The Horizon” não é um regresso, é uma retrospectiva. O resto são histórias.

Britney spears – if you seek amy




Dizer que miss Britney Spears parece uma máquina de fazer dinheiro está errado. Britney Spears É uma maquina de fazer dinheiro! O mundo ainda se estava a recompor do seu êxito “mangês” “Break The Ice” e já “Womanizer” bombava na MTV, mesmo antes do lançamento do álbum. O ano abria com “Circus” e em dois meses, logo após iniciar a sua tour, lança “If You Seek Amy”. É obra! Amy parece ser a amiga imaginária de Brit ou o seu alter-ego mas até aí nada de novo. A canção causou polémica pela alusão à terminologia “Fuck Me”: If You Seek Amy”. Como se não bastasse, o álbum contém uma canção cuja letra é uma ode clara ao sexfone. Mi liga, vai…

Kudi cudi – day and night (crookers remix)




A minha canção do momento.

Kylie minogue – your disco needs you




Esta canção da senhorita Kylie Minogue é um prodígio. Quem nunca a cantarolou que atire a primeira pedra! Extremamente camp, intensivamente disco e eficazmente pop. As más-línguas dizem que Kylie parece um travesti no clip. Nada que importe na verdade. Pegue na peruca de Carnaval e desfrute!

Amp fidler – right where you are




Óptima música ambiente para convidar os seus amigos para o chá das 5.

Cher – one by one



Eu abomino Cher ao contrário do que possam pensar. O meu panteão de divãs gay não é tripartido mas monopolizado. Só Madonna surge resplandecente como uma Rainha. De qualquer forma, este “One by One” ameaçou a liderança da Rainha da pop. Acreditam que um dos meus grandes sonhos é dançar agarradinho a alguém no terraço de um prédio qualquer ao som desta canção? Nem eu…

Cyndi lauper – echo




Embora a fórmula mágica da urban pop fosse aplicada na diva dos longínquos anos 80, o efeito não foi esperado. Do mais que eficaz single “Into The NIghtlife” não resta muita coisa mas este “Echo”, embora não tenha feito muito eco podemos ouvi-lo com a sensação de que “Bring Ya To The Brink” é um álbum e peras.

Marco Paulo - Mexe e Remexe



Música bonús do Marco POPaulo

Frederick John Perry




Frederick John Perry foi o fundador da famosa marca inglesa. Nascido a 18 de Maio de 1909, faria este ano cem primaveras. Para comemorar a data, a Fred Perry vai lançar uma serie de iniciativas, desde o desporto (Andrew Murray) à moda (Raf Simmons), passando pela música (True Brit at the 100 Club), reflectindo assim o espírito global da marca.




Retirado de DIF, nº 65 Março 2009

A fazer excêntricos, todas as semanas


Porque é que Jesus não joga no euro milhões?


Resposta: Porque só tem uma cruz!

Memórias de Infância

Candid Camera

Frase da Semana


“O homem é um ser imprevisível. As suas melhores intenções produzem os piores danos.” In Historia de uma Gaivota e de um Gato que a ensinou a voar

quarta-feira, 18 de março de 2009

Essas coisas do eduques


Em primeiro lugar existe um direito básico consagrado pela Constituição e inegável num Estado democrático: todos os cidadãos tem direitos e deveres. Em relação a quem? A esse mesmo Estado, tal como comprova o artigo I da sétima revisão constitucional portuguesa de 2005, apoiada pela LBSE:

Lei Constitucional n.o 1/2005 - de 12 de Agosto - Sétima revisão constitucional - A Assembleia da República, no uso dos poderes de revisão constitucional previstos na alínea a) do artigo 161.o da Constituição, decreta a lei constitucional seguinte: (...) Artigo 13.o (Princípio da igualdade) 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. (...)

É irrelevante discutir a fidedignidade da democracia portuguesa actual ou as suas limitações práticas. Necessário é reconhecer e compreender que é um ponto assente que cada um e cada uma de nós têm o direito à educação (entende-se educação aqui em todo o seu espectro mas debruçar-me-ei particularmente sobre a educação formal, escolar).

Tendo em conta a especificidade do domínio escolar, a questão que se coloca é: sabendo nós que existem regras de socialização fundamentais para se estar na escola e que simultaneamente somos diferentes quanto à forma como nos posicionamos perante essas regras, é legítimo atacar a obrigatoriedade do ensino sem desrespeitar a liberdade individual?

Por exemplo, temos o caso recente dos meninos ciganos que, numa escola em Barcelos, recebiam aulas num contentor. Perante a acusação de discriminação (positiva?), a directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, defendeu-se com a pérola: temos que tratar diferente o que é diferente. Argumento muito utilizado por aqueles que recusavam a educação às raparigas durante o século XVII e por aqueles que defenderam a escravatura dos negros durante os séculos seguintes.

Seja como for, argumentos “contra” ou argumentos “a favor” proliferaram instantaneamente e o meu objectivo não é emitir um juízo de valor mas antes reconhecer que, quem defende o ensino tradicional e uma visão simplista da educação negligenciando e até mesmo caricaturando as Ciências da Educação (o eduquês) tem obrigatoriamente que reconhecer que a educação não é como concluir que 2 + 2 = 4. Não é uma área mecanicista como as ciências consideradas exactas mas problematizadora.

Tornar a escola não obrigatória é uma forma de fazermos com que aqueles que não queiram usufruir dela sigam caminhos dispersos. E quando falo em caminhos dispersos não me refiro a percursos escolares considerados alternativos como o ensino recorrente ou o ensino profissional pois estes tem a mesma validade e legitimidade do que o ensino regular e o/as aluno/as as mesmas capacidades do que qualquer outro/a.

Tornar a escola não obrigatória é, em última análise, promover as desigualdades sociais sabendo que existe um grupo de pessoas escolarizadas e outro grupo que simplesmente não desfruta da escola. É segmentar, é validar a escola do passado, elitista e reprodutora de desigualdades. Guetizar é justificar a diferença. É dizer “tu não és igual a mim!”. É hierarquizar.

Aquela ideia de que os alunos desmotivados, aqueles que “não dão para a escola”, tem como função categórica o trabalho (“se não gostam da escola vão trabalhar!”), é uma ideia paradoxal. Ora, vejamos: o mundo do trabalho está edificado perante as exigências educativas. E se é verdade que para se ser médico é preciso a obtenção de um curso do ensino superior e que para se ser construtor civil não é preciso ter essas mesmas equivalências, não deixa de ser menos verdade que ninguém emprega ninguém que não tenha o mínimo de escolaridade. Ou que então, se reconheça que entre dois indivíduos a concorrerem para o mesmo emprego, o nível de escolaridade tenha o seu peso fundamental na selecção desses mesmos indivíduos.

A escola é um reflexo da sociedade e como dizia a Tatiana (colega de turma) anteriormente, “pensar que abolir a escolaridade obrigatória seria por fim ao desinteresse por parte dos alunos, é uma ilusão.”

A infância e adolescência não são fases fáceis e é claro que é preciso ter atitudes de alguma complacência com os alunos nessas fases. A dimensão humana é negligenciada pela escola, uma escola de componente hierarquizada e cuja as suas estruturas encontram-se impregnada de resquícios salazaristas.

Soluções possíveis?
  • Tornar a escola um lugar cativante, dinâmico e dinamizador. Não é esse o papel dos mediadores socioeducativos e da formação? Esse papel não se deve só à comunidade escolar mas também aos educadores a quem se deve sensibilizar para estas questões essenciais nas decisão e formulação de escolhas e trajectos do seu educando, auxiliando-o a criar o seu próprio projecto de sucesso no futuro;

  • A criação de estruturas de apoio (psicólogos, assistentes sociais e mediadores sociopedagógicos) nas escolas é fundamental para a resolução destes entraves;
    · A formação continua dos professores tal como propõe a Paula e actualização destes perante diferentes contextos, sensibilizando-os para a diversidade e para a valorização da dimensão humana;

  • Não negligenciar os conhecimentos dos alunos, correndo o risco de afectar as expectativas do educando, e perceber até que ponto os conhecimentos solidificados são úteis na apreensão de novas aprendizagens;

  • Fomentar o civismo entre os alunos apelando à consciencialização destes como futuros cidadãos e cidadãs do país e do mundo;

(eu até sei escrever umas coisas...)

Papa recusa preservativos para travar sida em Africa


O que é que ele defende? A abstinência? Perdoai-lhe senhor, ele não sabe o que diz!

Alegria


Watchmen


“Dentro de poucos dias estreia Watchmen nas salas de cinema. Espero que este seja “o filme” de Alam Moore tal como Blade Runner o foi de Phillip K. Dick. Que faça à obra gráfica o que The Dark Knignt fez a Batman, devolvendo-lhe dignidade antes travestiva por Tim Burton e outros. Há filmes que conseguem facilmente co-existir com os livros que lhe estão na origem, mesmo se alguns aspectos da obra são obliterados ou transformados. Compreendo as razões, mas não partilho do fundamentalismo de Moore.
Pelos imensos indícios que nos tem chegado, Watchmen, o filme, promete ser uma experiencia inesquecível (…)”

Dr. Bakali, Viagens na minha linha, Blitz Março nrº 33, 2009


Dia do Pai



Nunca cheguei a perceber porque é que, em casos de divórcio e na maioria das vezes, entregam-se sempre as crianças às mães, como se o facto de transportarem o rebento durante 9 meses na barriga fosse um atestado de competência garantido. Não será antes uma generalização rebuscada do homem como personagem despreocupada, incapaz das lides familiares e mau educador?

terça-feira, 17 de março de 2009

A Madonna gosta pouco...


Clique aqui.

Ai lelo...



Margarida Moreira, directora Regional da Educação do Norte, já se defendeu dizendo que "temos de tratar diferente o que é diferente".


Eu traduzo: temos que abater os homossexuais a sangue frio, mandar os imigrantes para a construção civil e acabar com a Universidade Sénior. Margarida, porque é que não vais tratar das lides domésticas e dás o teu cargo a um homem? Já sabes, temos de tratar diferente o que é diferente.

Gran Tourino

O último filme de Clint Eastwood.

Se for como os últimos concertos da Barbra Streisand...

Gato Vadio





Muito alternativo. Quando entrei, após uma sala arcaica mas iluminada, repleta de livros, ouvi um discurso de um pró-anarquista. Sentei-me numa sofá antigo num espaço ao ar livre que não é mais de que uma casa do tipo ilha erodida pelo tempo. Fica perto das SASUP, na Cedofeita.

Rua do Rosário, 281Tel. +351 220 131 894Qui-Dom, 15h-19h30; Ter-Dom, 21h-00h59 (encerra à segunda)

Nota (de 1 a 5): 3

ONU denuncia que tráfico de droga salvou alguns bancos da crise


Com um mercado financeiro em crise e carente de liquidez o narcotráfico serviu para resgatar alguns bancos do colapso ao actuar como fonte de capital líquido, afirma o diretor do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), o italiano Antonio Maria Costa.Em entrevista publicada hoje pelo semanário austríaco "Profil", Costa afirma que o dinheiro da droga se introduz no circuito da economia legal até tal ponto que "há indícios de que alguns bancos se salvaram desta forma" do colapso provocado pela crise financeira mundial.Embora reconheça que é difícil provar isto e não menciona nome de instituições, o italiano denuncia que alguns empréstimos interbancários foram financiados com dinheiro procedente do tráfico de drogas e de outras atividades ilegais.A UNODC, com sede em Viena, conta com um programa próprio contra a lavagem de dinheiro.Segundo Costa, hoje em dia o dinheiro proveniente do narcotráfico é "o único capital líquido de investimento disponível" para, por exemplo, adquirir propriedades imobiliárias.O alto diplomata da ONU lembra que no segundo semestre de 2008 a falta de liquidez foi o principal problema do sistema financeiro mundial, o que transformou o capital líquido em um fator muito importante.






A ONU está contigo, Amy!

Calinada


"Mia Couto é um dos grandes escritores do século 2001" Prof. Natércia

Depois dos Ray-Ban...


Frase da Semana


"O ciúme é muitas vezes uma inquieta necessidade de tirania aplicada às coisas do amor." Marcel Proust

sexta-feira, 13 de março de 2009

H & M 2009




Who is the killer who is the dead?






Definitivamente não consigo entender estes crimes, que uma ou outra vez, surgem assim nas escolas. Adolescentes desvairados que decidem matar o maior número de pessoas, acabado com centenas de vidas (dos familiares e pessoas próximas também, que não resistem à morte psicológica) num acto de possível frustação e revolta contra o mundo e de segura barbárie, deixando-nos perplexos. Reconheço que todos nós temos a possibilidade de matar mas tocar o cúmulo, atingir o limite máximo ou ultrapassá-lo (que me parece o caso) revela-se um erro terrível. Mas matar pessoas não é simplesmente um erro. É uma fatalidade. E as fatalidades não se prevêm. É como o caso da menina que morreu trucidada perto da estação da Palmilheira, Águas Santas. Não a conheço mas devido à proximidade geográfica (moro na mesma freguesia onde se deu o acidente) fez-me reflectir e concluir aquilo que tendemos a recalcar: A morte está muito próxima de nós. E, de certa forma, é a maior das fatalidades: imprevisível!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Sabia que...

... Dipsomania é o mesmo que alcoolismo?


segunda-feira, 9 de março de 2009

Alerta!


Existem vários tipos de pessoas na Terra. Posso repartir essas pessoas todas em três grandes grupos: aqueles que eu estimo e amo, aqueles que me são indiferentes e aqueles que me irritam tão solenemente que me fazem ter cabelos brancos e ainda nem sequer cheguei aos trinta. O último grupo é, claramente, o mais inquietante e plural. A liderar o grupo estão aqueles indivíduos que mandam sms's em cadeia: “manda esta mensagem a 500 milhões de pessoas senão vai se abater uma desgraça tão grande sobre ti que vais perder os dedos mindinhos dos pés e comer caldo verde sem chouriça de colorau durante um milénio!” Por amor da Santa! Das duas uma, deve ser gente tão desocupada que tirar macacos do nariz parece ser um martírio insuportável. Pior que isso, só mesmo aqueles que tem nomes tão influentes como Marco Fernando ou Patrícia Cláudia (lê-se Queláudia). Eles não têm culpa mas os seus pais, ou quem escolheu o seu nome, deveria ser processado em tribunal.

Voltando ao nosso assunto primordial: se mandar essas mensagens despersonalizadas fosse uma profissão, as filas para o Centro de Emprego em Portugal diminuíam drasticamente.
O telemóvel toca. É uma mensagem do nosso engate de sexta? É o Aschton Kutcher que se cansou da Demi Moore e quer afogar as mágoas no nosso colinho? É a Madonna a convidar-te para um dueto? Não! E se com muita sorte não for daquelas mensagens tipo “A Vodafone informa…” então são as malditas sms's em cadeia!
BASTA!

Como sugestão mandem esta mensagem a todas as pessoas do mundo, incluído Marte e os restantes planetas e se as bactérias também tiverem GPS podem reencaminhar para elas também:

Mandar sms's em cadeia é uma das coisas mais horríveis que existe, superando mesmo a tortura de presos políticos em Guatanámo. Jovem desocupado, se estás entediado masturba-te, vai caçar moscas da fruta ou vai a um casting dos Malucos do Riso mas PÁRA de mandar sms's em cadeia. Se mandares alguma vai te acontecer algo tão mau que vais ficar sem os Morangos com Açúcar durante três milénios e hemorróidas tão feias que perto delas a cara da Manuela Ferreira Leite é a Cláudia Schiffer mais nova dez anos. Manda esta sms's a todas as pessoas como tu. Pensando melhor, não mandes!

Castigo Católico


Uma menina de 9 anos foi violada pelo próprio padrasto e engravidou. Pelo facto de ter abortado foi excomungada pela Igreja Católica no Brasil.

Não, não é uma piada. Antes fosse. Deixa ver se percebo. Uma menina de 9 anos é violada certo? Ou seja, toda a sua vida vai ter que lidar com esse trauma dramático, principalmente por alguém que lhe era próximo: o seu padrasto. Engravida. Toma a decisão óbvia de abortar: Não tem capacidade, a vários níveis, de criar uma criança que, por acaso, é indesejada. A Igreja Católica decide condenar o acto de abortar e excomunga-a? Não, deve ser mesmo uma piada!

Preferia a Igreja que uma criança sem estruturas psicológicas e condições financeiras e afectivas de criar uma criança tivesse que a criar e educar? Uma criança não planeada? Não desejada? A criança ainda vai ter que sofrer o trauma de cometer um acto que é contra a sua religião? De uma Instituição que se quer compreensiva e humanitária?

Enfim…

Playlist de Março

Lady Gaga – Pokerface




Lady Gaga está destinada a ser uma Rihanna loira e até Christina Aguilera parece seguir-lhe as pisadas. Absorve de Rihanna toda a urban pop de 00 e reutiliza, os tão na moda, sintetizadores de 80 levando o ouvinte a perguntar-se com a resplandecência do loiro platinado: quem nasceu primeiro? Lady Gaga ou Gwen Stephani? Seja como for, uma verdadeira arma de arremesso pop eléctrico repleta de estética barroca libidinosa e atitude femme fatale futurista preenchendo o imaginário da iconoclastia “diva camp” teenager é a receita! Apesar de ambas terem o sabor a pastilha elástica mascado, Britney cuidado!

The Ting Tings – Great Dj




Refrão orelhudo e beat cavalgante. Mp3 sem Ting Tings deveria ser processado.

Kate Perry – Hot’n’cold




Ela já se queixou do namorado ser muito gay e confessou gostar de beijar meninas (e nas melhores das intenções, causou a indignação das organizações LGBT e simultaneamente dos conservadores, pasme-se!). Fez dos seus grandes hits “U’re so gay” e “I kissed a girl” uma espécie de exorcismo à sua educação católica, sexista e homofóbica, típica do Sul baptista norte-americano e explorou a gay scene como uma mina de ouro (e que muitos interpretam como oportunismo comercial desaprovando com dedo em riste). Não admira agora que ela brinque com o casamento nesta canção pseudo-rock de usar e deitar fora. Nota: o rapazinho do clipe está à venda?

Cut Copy – Hearts On Fire




Ao princípio pode-se pensar que os Cut Copy estão simplesmente a fazer jus ao seu nome com a reciclagem frenética da essência 80 ao contexto actual. E pensa-se bem! Ctrl + C nos anos 80 e Ctrl + V na pop plástica actual. “Hearts On Fire” leva-nos para uma Avalon de sintetizadores e algodão doce que não apetece sair. The One puro! E se sairmos, vamos direitinhos para o club mais próximo. Vai uma aposta?

Mundo cão – Morfina



Esta coisa de ter as musiquinhas a passar nas telenovelas não é nada mal pensado! Este “Morfina” dos Mundo Cão é a prova que a música portuguesa está viva e recomenda-se. Rockificada, imperial e luxuriante. Clipe a descondizer.

Buraka Som Sistema – Kalemba (Wege Wege)




Primeiro entra no ouvido como um furacão tropical. Em menos de um minuto as pernas começam a balançar, e pouco depois todo o corpo se move e parecemos um chimpanzé que andou a fumar umas coisas estranhas. Ninguém consegue ficar indiferente a este frenesim afro. Quem entrou numa discoteca em 2008 sabe do que falo e em 2009 continua a fazer vitimas por este Portugal fora. Pelos vistos, não vai parar tão cedo. Kuduro, hip hop, kizomba, chamem-lhe o que quiserem. Buraka Som Sistema são um dos maiores fenómenos da música tuga dos últimos tempos. Há dúvidas?

Duffy – Rain On Your Parade




Ela já foi desancada pela Alison Goldfrapp que lhe chamou uma versão rasca e clonificada de Amy Winehouse e insultada pelo vocalista dos Sex Pistols, o seu grande ídolo, que no momento em que esta lhe ia pedir um autografo, empurrou-a gritando em alto e bom som: “sai daqui sua cabra!”. A pobre Duffy não tem descanso. A versão clean, e sejamos sinceros, mais sóbria de Amy Winehouse (detesto concordar com a Alison!) afinal parece também não ser flor que se cheire. Neste “Rain on your parade” mostra o seu lado mais vingativo (embora cutxi cutxi). A canção é irresistivelmente magnificente e poderia perfeitamente ser tema título de um 007 qualquer.

The Presets – Talk Like That




Conterrâneos dos Cut Copy mas sem kangurus à perna, os The Presets são uma das grandes revelações da música electrónica (mesmo com um álbum intitulado Apocalypso!). Batidas negras e intensas, atmosferas sombrias mas dançáveis, tudo é possível com a voz maquinal e sexy de Julian Hamilton (que não andará muito longe da prepotência rock do timbre vocal do vocalista dos The Editors). “Talk Like That” é completamente esfusiante e o clipe não faz por menos. Os Pet Shop Boys estão definitivamente bem entregues.

Mesa – Vicio De Ti




Um dueto com Rui Reininho deram-lhe a fama que ansiavam e eles habituaram-se. Do ouvido ao coração.

The Killers – Human




The Killers estão decididos a conquistar o mundo. Tendo o Stuart Prince como produtor, é o mínimo que se pode fazer! Desde o seu estrondoso inicio (“Somebody Told Me” lembram-se?) há 8 anos atrás que a coisa já tinha sido estudada. E agora vieram as lantejoulas, o épico, as plumas e a glória à dança (veja-se o refrão de “Human”) mesmo com o Grand Canyon como fundo. Se os Queen nunca tivessem existido, The Killers seriam grandes.

Tiago Bettencourt & Mantha – Pó de Arroz



Depois dos Toranja, Tiago Bettencourt parece não parar. Junta-se aos Mantha e prestam homenagem a um dos (o?) maiores compositores portugueses de canções, Carlos Paião. All Together, Pó de arroz…

Robyn – Who’s That Girl



Outro bombom da princesinha da pop sueca. Com Kleerup no cardápio.

Dia Internacional da Mulher


Ontem foi o Dia Internacional da Mulher. Em conversa com a Joana (uma amiga de longa data) surgiu a pergunta em forma de hipótese: E se tivesse sido mulher noutra época?
Hoje em dia, com a actual integração do direito da mulher no consciente colectivo da nossa sociedade, todo o processo reivindicativo, decorrente de décadas e ate séculos anteriores, torna-se tão esquecível. Direitos tão básicos como o direito de voto, o direito ao trabalho assalariado ou o direito à educação, hoje já mais do que conquistados, era algo que não estava ao alcance de todos. Ou devo dizer todas?
A Joana interrogou-se se ela se revoltaria contra o sistema ou simplesmente ia ao sabor da corrente. Pergunta de resposta difícil. É muito difícil contextualizar a questão. A importância que o “aqui” e “agora” contém é demasiado poderosa para formular respostas simplistas sobre estas questões. E também não vou fundamentar uma dissertação ou elaborar uma tese de mestrado sobre o tema.
Hoje as mulheres portuguesas já podem votar, já tem acesso ao trabalho assalariado e a educação quer-se para tod@s mas até que ponto? Apesar da conquista do sufrágio universal, existem muitos entraves, muitas vezes não estruturais, à participação das mulheres na política. Apesar de, felizmente, Portugal ter um dos menores índices de disparidade salarial do conjunto dos países europeus, as mulheres continuam a receber 30% menos do que os homens no exercício das mesmas funções. Apesar de a educação ser para tod@s, as expectativas de sucesso escolar nos rapazes é superior ao das raparigas, o que de certa forma, manipula também os resultados escolares a nível geral.
Além destas problemáticas existem ainda questões tão relevantes como a violência doméstica que vitimiza predominantemente a mulher independentemente da sua raça, credo, etnicidade, orientação sexual ou classe (caso actual da cantora Rihanna), que apesar de as denúncias aumentarem e a APAV desempenhar um papel importantíssimo nesse espectro (como por exemplo, a publicação de cartazes como alertas) os casos continuam a aumentar. Sabemos que os homens também são vítimas mas os moldes em que a violência é exercida são diferentes. Na maior parte das vezes são as mulheres que estão financeiramente dependentes dos maridos agressores e não se conseguem libertar e dar um passo em frente. Ou até mesmo permanecem pelos filhos. Em muitos casos os agentes limitam-se a encaminhar a mulher para casa, conversando apenas com o marido sem aceitarem a queixa. Mesmo se a mulher apresentar marcas visíveis de violência física. Para não falar da violência psicológica, invisível mas igualmente danosa.
A identidade feminina marca a quarta vaga da acção feminista na actualidade sendo a violência doméstica um dos graves problemas dos tempos modernos. Mas questões como o aborto, a contracepção, a (homo)sexualidade, a transexualidade são também problemáticas em que é mais evidente que as discrepâncias entre géneros continuam a existir. E falamos, claro está, da mulher portuguesa, reflexo da mulher ocidental mas se viajarmos para outros países, muçulmanos por exemplo, e observarmos que existem mulheres em que chicotadas ou pena de morte são os castigos para uma traição (e o homem permanece impune curiosamente) ou que se pratica a mutilação do clítoris para assegurar que a mulher não é infiel negando-lhe o prazer sexual, então observamos que muito existe por fazer. Para não falarmos daqueles direitos básicos acima mencionados.
Poderíamos culpar o sistema do patriarcado ou a naturalização do sexo mas isso só desviaria a nossa atenção para o problema crucial.
Espero que as novas gerações (homens inclusive) se interroguem: E se tivesse sido mulher noutra época? e fiquem felizes por as coisas terem mudado.

Circus Tour

E Britney Spears está aí com uma nova tour.

O mundo treme!

Guiné


Um país devastado pela guerra e pelo narcotráfico

Frase da Semana


“A frivolidade só é frívola para quem é frívolo” Max Ophül

sexta-feira, 6 de março de 2009

Coisas da Natureza


"Nunca vi um cão a ter relações com outro"
Deputado do PS



Oh senhor deputado, nunca vi um cão a usar preservativo nem uma cadela a tomar a pílula!

Frase da Semana


"O nosso limite é a vontade dos outros" Prof. Rui Trindade

segunda-feira, 2 de março de 2009

Jon Kortajarena


















































































O que é espanhol é bom! Digam lá se não é verdade?