quarta-feira, 23 de junho de 2010

Playlist de Junho

Playlist de Maio:

1 - Alicia Keys - Empire State Building
2 - Scissors Sisters - Invisible Light
3 - Yeah Yeah Yeahs - Heads Will Roll
4 - Mystic - Ritmo De La Noche
5 - Christina Aguilera - Not Myself Tonight
6 - Dragonette - Pick Up The Phone
7 - MGMT - Flash Delirium
8 - New Young Poney Club - Chaos
9 - Madonna - Vogue (SST)
10 - Xutos & Pontapés - Homem Do Leme

Playlist de Junho:

Varia entre o camp, o calor e as ondas tugas. Poderia ser melhor mas não ter essas canções nop mp3 é crime.

1 - Lady GaGa - Alejandro


Lady GaGa -- Alejandro - MyVideo

Polémica e copycat. É tudo o que se pode dizer do novo (?) fenómeno pop da actualidade. GaGa copia e reconstroi todo um guião de enredo pop de Michael Jackson a Madonna e não se mostra rogada. Seduzida (convenientemente) na iconografia gay decide prestar uma homenagem aos homossexuais vítimas do Holocausto evocando o homoerotismo leather que o fascismo tão bem representa, decide brincar com a religião (não parece uma Papisa?) e, ao contrário dos outros clipes em que mata um homem (girl power), é morta pelos gays (gay power?). Uma interpretação rebuscada para a (mais) confusa GaGa e o seu mix de imagens sem sentido. Pós-pós-moderna! Outro senão: uma canção plastificada de contornos latinos, mesmo que plagiando ABBA e Ace Of Base, deveria ter um clipe menos densamente soturno.


2 - Edward Maya - This is my life



A música house do momento. Atrevo-me a chama-la a minha música de 2010. Irreverente, cosmopolita (com a sonoridade gipsy-romena) e quente. Para ouvir no volume máximo!


3 - GLEE - This is my confessions



A série do momento e as suas músicas (originais ou coverizadas) vendem que nem ginjas. Na indecisão escolhi este mash-up de "It's My Life" dos Bon Jovi com o "Confessions" (banda que desconheço). O regresso das boysband? Meu Deus, vou imigrar para Marte...

4 - Kelis - Acapella



Tudo já foi dito na minha revisão crítica a "Flesh Tone" de Kelis. Apropriou-se da onda black house (Willam + Guetta) e da excentridade GaGa para produzir hits massiços. A fórmula não é nova mas surte sempre efeito e Kelis não é burra. Do pragmatismo de "Out There" à onda calorenta de "Trick Me", do preverso "Milkshake" ao hipnotizante cover da "In For The Kill" dos La Roux, Kelis prova a sua versatilidade e revela-se a nova música da pop. OU house...

5 - LCD Soundsystem - Drunk Girls



Punk e house podem andar de mãos dadas e ninguém leva a mal. Principalmente com as taxas de alcoolemia a bater redordes...

6 - Robyn - Dancing on my own



A loira sueca mais famosa do mundo (para além das cantoras dos ABBA) decide dançar sozinha. Quem somos nós para contradiar?

7 - Pet Shop Boys - Livin La Vida (Coldplay Cover)



Quando ouço esta canção lembro-se de emancipação gay aliada a nostalgia pós-sida. O synth-pop dos PSB a marcar pontos no revivalismo barroco dos soturnos Coldplay. Cover perfeito? Sem dúvida...

8 - Kylie Minogue - All The Lovers


Kylie Minogue -- All The Lovers - MyVideo

E a piscina de "Slow" mudou-se para a rua. Incitação à orgia. Nada de novo na Austrália...

9 - Nu Soul Family - This Is For My People



O Verão em português tem outro sabor e a prova de os nossos artistas podem fazer grandes descobertas (para além da índia e outros) é este megahit.

10 - Scissor Sisters - Fire With Fire



Escandalosamente pop. O homoerotismo nocturno de "Night Work" dá lugar a uma reluzente (mas enigmaticamente negativa) canção. O clipe replica todo o manacial de videos com identidades elcléticas em mutação e os Scissors Sisters estão de regresso. Ta-dah!


Outras:


Shakira - Esto Es Africa



Música pindérica armada em pseudo-globalizada. Shakira é a deusa do guacamole, do véu e do jambé. Só faltava a vuvuzela...

Filipa Azevedo - Há Dias Assim



Música para adormecer. Há canções assim...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

as rugas e o sexo


Que Horror! Essa gente deveria ser internada! Querer fazer cirurgias plásticas para eliminar essa coisa da Natureza a que chamam rugas...

Portugal (e a Esquerda) perdeu um grande Homem


depois das vírgulas, um ponto final.


Parágrafo...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Wrap Caesar


Tenho comido esta coisa todos os dias desta semana. Depois queixo-me do pneuzinho (ou pneuzão!)...

O que faz falta à Igreja


zamzar

descobri um site óptimo para fazer download de videos do youtube: http://www.zamzar.com/

Com ele pode sacar videos do youtube através do link, converter esse video em qualquer ficheiro (mp3 por exemplo) e envia-lo para o mail. Pirata? Sometimes...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dois anos de garantia (a postar)

Vou ficar um mês sem portátil: levei-o para a garantia. Isto é, um mês sem postar :(

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Kelis - Flesh Tone

Sempre que alguém fala comigo sobre o seu gosto quase doentio por Beyoncé ou Janet Jackson ou Rihanna surge-me uma imagem forte na cabeça: a etnicidade africana. As cantoras referidas podem-se desdobrar em múltiplas personagens, tocar inúmeros géneros, vestir este ou aquele modelito mas essa ideia persegue-me: elas são reduzidas à sua cor de pele. O mesmo tipo de preconceito surge quando falo de Kelis, a autora de poderosos hits como o perverso “Milkshake” ou o contagiante “Trick me”. Contudo (há sempre um “contudo”) o novo álbum da cantora é qualquer coisa de transcendente: se o “I feel cream” da Peaches, o “Ciao Tiga!” do Tiga e o “Fame Monster” da GaGa foram os meus álbuns de 2009, “Flesh Tone” da Kelis, a par do “Head First” dos Goldfrapp, é o meu álbum 2010. Incrivelmente…

Basicamente o álbum, produzido por Guetta e Will!am, é uma mistura acertada entre o house (Guetta), o electro (GaGa) e o funk (Prince, ou na sua versão mais moderna, Sam Sparro). Kelis surge como uma diva eléctrica das discotecas usando e abusando da mesma imagética excêntrica de GaGa numa versão mais tribal (e o preconceito justifica-se). Nunca pensei que um álbum de Kelis me deixasse tão entusiasmado mas temos que reconhecer a versatilidade da cantora que vai desde do r’n’b novencista e agressivo de “Out There” até à sensualidade funk de “Bossy Girl”. Apertem os cintos, a experiência “Flesh Tone” vai começar:

1 – Intro



Para começar é uma intro invulgar porque, ao contrário das intros tradicionais, tem 3 minutos e tal. É uma mistura entre um warm up de Donna Summer com um vocal a tocar de leve Alison Goldfrapp (mas sempre com a rouquidão de Kelis a marcar pontos). É uma espécie de invasão alienigiena básica: “We control the dancefloor”. Quem somos nós para discordar?
Nota: 3

2 – 22th Century



Depois da entrada triunfante é a vez das boas vindas. Por acaso, é Sam Sparro chapado (até porque o cantor tem uma música com o mesmo nome). Pseudo-plágios à parte: é pura house. Se a ouvíssemos nas discotecas não diríamos que era Kelis. Tem a mão de Guetta? Concerteza e termina com uma experimentação de piano receado de loops electrónicos.
Nota: 4

3 – 4th of july (fireworks)



Se existe música no álbum que é a cara chapada de Guetta é esta. Aliás, a canção é uma revisita do hit “One Love” do DJ com Estelle mudando só a protagonista. É mau? Não. Pelo contrário, é original. A fusão entre o funk e o house nunca foi tão bem conseguida. Em alguns momentos Kelis parece Timberlake. “4th Of July” acerta na data: é a música ideal de Verão. Em resumo: a minha preferida do álbum; apetece cantar (a rima é estúpida, reconheço): you make me high just like the sky on 4th of july…

4 – Home




A contrário do título, a canção é agressiva e crescente. Quase que juraríamos que Benny Benassi tinha comparticipado na produção do álbum. Não. “Home” é magistral sem cair no ridículo da “azeiteirice”. O electro-techno marca presença e Kelis divaga (dentro do possível). Satisfaz.
Nota: 5

5 – Acapella



Primeiro avanço do álbum. “Acapella” é o mix perfeito de funk tribal e house de Ibiza. Uma letra simplória mas pertinentemente apaixonada. No clipe, qualquer semelhança com GaGa é pura coincidência. Pulsante, sedutora e mega-pop. A pista virou selva!
Nota: 5

6 – Scream



Guetta, guetta, guetta! Rebusca-se algum do house eigties (cujo H&LA vão usar e abusar nas suas apresentações ao vivo) e mistura-se com o french house de Guetta. Voilá: hit perfeito. Sound the alarm/Rise your arms, canta pausadamente. Se isto nao é Bob Sinclair vou ali aumentar o volume e já venho.

7 – Emancipate



Prince e stereo house são as palavras que poderiam descrever esta canção sofisticada e enérgica. Os coros evocatórios, a necessidade de liberdade 80s e o quase-sample de remisturas dos Tecnotronics fazem o resto: pronta a ouvir.
Nota: 5

8 – Brave



O electro vence o house-funk e Kelis entra numa de disparar em todas as direcções, mantendo sempre a sua aura de essência black. Guetta não falta e se nunca tivesse criado a “Love Don’t Let Me Go”, “Brave” seria a sua marca registada. Poderosa e viciante.
Nota: 5

9 – Song For The Baby



Apaixonadamente funk 80s (as raízes black vem ao de cima) com a sempre pitada de house (muito próximo do lounge). O álbum termina aqui, com uma canção onde as palavras, que eram escassas noutras faixas, dominam o cenário e exigem que Kelis seja considerada a nova musa da música pop. Ou funk. Ou electro. Ou melhor, house.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tira férias Cavaco!


Depois que promulgou a lei do casamento o Cavaco nunca mais foi o mesmo. Desta vez, desata a dar "sugestões" aos/às portugueses/as sobre o seu destino de férias (que já são poucas!) em detrimento da economia do país. O que surgirá de seguida? Uma "sugestão" sobre o vestuário? Vida sexual? O discurso das pessoas?

Realmente, com este tipo de comentários, o PR está a promover aquilo que não quer: a fuga dos/as portugueses/as para o estrangeiro!

«Nesse dia, o arco-íris (...) será também o símbolo da nossa República» Miguel Vale de Almeida


No futuro – numa sociedade mais perfeita
algum outro talhado como eu
decerto aparecerá e livremente fará. (Kavafis)

sábado, 5 de junho de 2010

Poço dos Desejos


Fig. 1 - O interior da loja


Fig. 2 - O lema

Abre hoje. Chama-se “Poço dos Desejos” e pertence ao meu amigo Álvaro (daí a “propaganda” no meu blogue). É uma loja de sabores, com doçaria tradicional, confeitaria gourmet, guloseimas e bebidas, como vinhos, licores, águas, chás e refrescos.

O que começou por ser uma loja de gomas tomou o formato de loja de comida gourmet (comida doce e saudável)

O que tem?

  • Bolachas e biscoitos tradicionais
  • Geleias, compotas e marmelada
  • Mel de sabores
  • Chá de essências
  • Jéllies de framboesa com figos secos de Trás dos Montes
  • Cupcakes
  • Águas (Vitamin Water, gasosas, etc)
  • Vinhos e espumantes
  • Guloseimas (Chocolates fininhos da Regina com sabores diversos, chapéus de chuva de chocolate, rebuçados, Dr. Bayard, Conguitos, rebuçados diamente, pastilhas Gorila, São Brás, caramelos espanhois, etc).

E muito mais…

O que espera? O pecado mora mesmo aqui ao lado.

Localização: Rua Costa Cabral, 700
Porto, 4200 - 211

Horário de Abertura: Seg – Sáb das 10h às 20h

Contacto: 919167076

Facebook

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sou puta e pago impostos


A profissão mais antiga do mundo como medida anti-crise?

E esta hein?


Assunção Cristas, deputada do CDS-PP, é favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A prova vida de que não tem que haver dois lados da barricada e que os direitos humanos não são uma questão de ideologias mas, antes de mais, uma questão basilar e universal.

Não aconselhável a mentes muito sensíveis (e preversas)

O gosto doentio pelo poder


O que é que esta notícia tem a ver com esta? Eu explico: o gosto doentio pelo poder.

O Sexo e a Cidade II



O filme do mês (quiça, do ano). Vou ver este fds.

Medidas de arbitraiedade

Sobre as medidas de arbitraiedade ler aqui.
Sobre a crise aqui.

Textos brilhantes de duas mentes geniais!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ola o meu nome Hugo Santos e sou da PT comunicações...

Notícia feliz (agora que pertenço aos quadros). Mas sou anti-capitalista na mesma! GRRR

Sim, vou ser daquelas pessoas chatas que não vos deixa respirar sem comprarem um produto e com cifrões nos olhos.

No meu tempo...



Como é fácil a vida quando somos crianças. Ok, adolescentes vá (16 anos aquando da fotografia). Muito fácil. Até as danças de varão...