quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz ano


Todos os anos a mesmíssima coisa. Acreditamos que o novo ano vai substituir o velho em tudo e que seremos versões melhores de nós mesmos. Mais bonitos, mais ricos, mais cultos. Por esse andar chegaríamos a 2050 e seríamos perfeitíssimos, mais imaculados que a Virgem e prontos a levar. Quem nos dera que tudo fosse assim tão linear. Que os novos anos pudessem levar embora os velhos ficando só as coisas boas que nos apetece gravar no coração para a posterioridade. Não podemos simplesmente esquecer o que passou. Desligar-nos daquilo que somos. Enterrar o passado numa cova funda e pronto, tornamo-nos mais brilhantes e passamos a ser adorados por meio mundo. Antes fosse. Somos sempre aquilo que foi. Agarrados à vida com unhas e dentes, hipnotizados pelo instinto (?) maior da sobrevivência. Mesmo aqueles que se deixam dominar pelos factos entram no novo ano com uma peça de roupa azul por estrear, cumprem religiosamente o ritual das 12 passas e batem sempre os tampos das panelas nas varandas com a esperança no rosto. E não é isso que nos move? A esperança?


Mesmo que os dias se tornem mais cinzentos, mesmo que falte força nas pernas para prosseguirmos, se houver esperança existirão novos anos para festejarmos e para escrevermos em blogues sobre estas coisas. E a vida continua, igual a si mesma. Igual àqueles que dela desfrutam, por sua vez iguais a si mesmos, esperando, claro está, em se tornarem versões melhores, ou pelo menos, menos iguais a si. E o tempo passa e já estamos no final de 2009 e o ciclo repete-se.


Todos anos a mesmíssima coisa.


Feliz Ano de 2009 para tod@s!

Panda-leiros!


Vaticano critica proposta de França em despenalizar universalmente a homossexualidade.

Sabem porquê? Segundo o Vaticano, ao despenalizar a homossexualidade o próximo passo seria a discussão das questões do casamento e da adopção por parte dos Estados e da sociedade. Ou seja, antes mortos do que casados! O Papa compara ainda "a protecção da heterossexualidade" com a protecção das florestas tropicais... Ler noticia aqui.

Vaticano a marcar pontos mesmo que uma boa parte dos padres peguem de empurrão… Amén!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Austrália



Se lhe disser que é um filme que tem como protagonista a belíssima Nicole Kidman provavelmente vai mandar mensagem a todos os seus amigos chegados, afastados e ainda vai arranjar mais alguns, pai, mãe, irmãos, tios, primos, primos dos primos, primos dos primos dos primos daquele cunhado do irmão da tia e o periquito e combinar uma saída no fim-de-semana. Rumo? Cinema. Mas agora imagine que lhe digo que é um filme que tem como protagonista Nicole Kidman e realizado por Baz Luhrmann. Não lhe diz nada pois não? E se eu lhe disser que Baz é o realizador de Romeu & Julieta e Moulin Rouge? Pois!

Austrália
é o típico drama épico clássico (Titanic, E Tudo o Vento Levou, Cold Mountain), estreou dia 25 nas salas portuguesas (mesmo a calhar!) e promete fazer vítimas. Nicole, sempre bem acompanhada, tem a seu lado Hugh Jackman (Wolverine, X-Men) e não faz por menos. A história explora sempre o papel de dama frágil que precisa do pobre vagabundo mesmo que não o queira admitir (as relações amor/ódio dão resultado e ficam sempre bem!). Para dificultar as coisas estamos no meio da II Guerra Mundial e pimba! Óscar!

Pelo sim pelo não substituir as pipocas pelos Kleenex!

Na minha playlist

Moby – Disco Lies




O universo de Moby gira entre cometas, estrelas e planetas longínquos. Que é como quem diz: o universo de Moby é o nosso universo. Mas existe uma pequena diferença: nós, de vez em quando, descemos à Terra. “Natural Blues” (faixa-título do nostálgico filme “Cacoon”), “We’re all made of stars” (uma espécie de “Imagine” à Moby) ou até mesmo “Lift Up” (estão a imaginar a população Maia a dançar à volta de um OVNI caído?) são prova da existência de Moby em outros planetas. Habitou-se a usar a electrónica em detrimento de apogeus de sons como quem coloniza Marte. Já navegou na nave vocal de Debbie Harry em “New York, New York” (a Roosevelt da costa este dos EUA) e recentemente foi a vez de Shayna Steele fazer de divã cósmica em “Disco Lies” do álbum “Last Night”. Um pequeno passo para a música…

Snow Patrol – Chasing Cars




Cheira a bolo-rei. Talvez seja o snow no nome. A gente gosta (em doses moderadas). Tem brinde?

Shirley Bassey – Diamonds Are Forever



Shirley Bassey é a responsável por mais shows de transformismo por metro quadrado que há memória. Pode-se colocar na mesma caixa de Cher, Marilyn Monroe (“Diamond’s are girls best friends”), Madonna (“Material Girl”), Tina Turner (“Goldneye”) ou Gloria Gaynor mas este “Diamonds are forever” revela tanto charme à 007 que faz knock-out a todas as suas adversárias.
“I don’t need love…” para cantar com convicção…


Chico Buarque – Geni & Zepelim




Rege o pódio da minha playlist. 101 em 100. Esta canção de Chico Buarque (Avé!) demonstra a maravilha que é o cancioneiro brasileiro. A canção é o contar de uma história. Descrição sem discrição de uma história sobre uma prostituta (a “Geni”). Crua e real. A atenção dada ao pormenor remete à poesia de Alexandre Herculano e encerra com uma moral de se lhe tirar o chapéu. Confirma-se o que Carlos do Carmo confidencia (em tom de elogio ao facto de Chico Buarque ter improvisado o fado em “Fado Tropical”) à Blitz: “O Chico Buarque fê-lo de uma forma politizada, lúcida, social, muito à Chico. Ele é um derramador de pérolas, um sujeito com um talento ímpar.” Quem fala assim…

P.S. “A Balada da Gisberta” de Pedro Abrunhosa vai pelo mesmo caminho.



Janet Jackson – Feedback (Moto Blanco Full Vocal Mix)




O irmão está na rua da amargura mas a Janetzinha sabe-a toda. Uma carreira fulgurante durante os anos 80 cimentou-a bem no r’n’b pelas terras do tio Sam (pleonasmo?). “Feedback” poderia ser (o regresso ao) o início de tudo. O Big Bang. É apenas uma canção viciante com direito a bolinha vermelha. E a pop feminina actual, prima afastada da década 80, não se resume a isso?

I-F – Energy Vampire (Tiga Remix)

A evidência de que Tiga também ouve Bloodshy & Avant. Um castelo feito de plataformas de luz que se desmontam. Uma floresta com árvores que são amoras gigantes crescendo invertidas. Cogumelos-caveiras. Rios dourados e quentes que desaguam em efeitos visuais de acid-rock. Elefantes que voam. Nuvens com formato de corações castanhos. Dali, estás despedido.

Hithouse – Move your feet to the rhythm of the beat



Descobri acidentalmente as semelhanças de “Move your feet to the rhythm of the beat” com a “You Belong” dos (conhecem as reacções típicas de alguém que está na eminência de referir o nome do(a) amado(a) e desfalece?) Hercules & Love Affair (A grande revelação de 2008!). Samplar está mesmo na moda. E estar na moda nunca valeu tão a pena. Sabem que mais? Mexam os vossos pés ao ritmo da batida!

Armand Van Helden – Hear My Name (Original Mix)



Número 2 no top. Estão a ver uma montanha-russa? Imaginem-se a subir. Progressivamente. Cada vez mais rápido. Rápido. Raaapido. Até que colidem e se desfazem em milhões de bolinhas de sabão? Tudo isto acompanhado com a urgência luxuriante de uma voz feminina que tanto faz lembrar Juliet (“Avalon”). O sonho. E tudo recomeça. Dizem que Armand Van Helden é o futuro da street (?) house. Caso para dizer, ouçam o nome dele!


Amy Winehouse – Tears Dry on Their Own



Seria ofensivo elaborar uma playlist e não constar o nome de Amy Winehouse, ou não fosse Amy Winehouse o grande fenómeno (ou a grande estratégia de marketing pop) do século XXI. “Tears dry on their own” é o atestado da música pragmática da diva (?). Escura mas swingueira, confessional, natalícia e um aviso sensato, mesmo vindo de quem vem, que todos nós deveríamos seguir. Ou seguimos ou toca a enfrascar no conhaque! E já dizia o outro, “as pessoas dão conselhos que nunca seguem”, né verdade Amy?

New Young Pony Club – Ice Cream



Os New Young Pony Club são a grande revelação da pop britânica actual. Um dos hypes de 2008. Rotulados com o sempre actual new rave, defendem-se dizendo que prezam “a vertente dançável mas também valores clássicos de escrita das canções”. Comparam-se a Madonna e Prince em início de carreira e tomam como referências Gang Of Four, New Order e LCD Soundsystem. Mais um bocadinho e roubavam o prémio Mercury aos Klaxons. Este “Ice Cream” do 2º álbum Fantastic Playroom está repleto de innuendos sexuais que não passam despercebidos nas vocalizações sexy de Tahita Bumer. E ainda é Inverno!

Dr. Viadinho responde...


“Sou um homem que sempre teve um jeito especial para as mulheres. Ultimamente tem-me apetecido estar com outro homem. Estou confuso. No entanto, tenho a certeza que sou heterossexual…” Maria, s/d

Como dizia a Outra: “Uma coisa é um heterossexual, outra é outra coisa qualquer. Chamem-lhe o que quiserem mas não lhe chamem o mesmo nome”.

Frase da Semana


“Se a tua namorada andasse por aí no Second Life a falar com outros tipos gostavas?”

Professora de PL

Namorada com “a” final? Depende dos tipos. Se fossem jeitosinhos ela até podia partilhar! Ai essa heteronormatividade, ninguém precisa de saber a orientação sexual alheia né? Onde andam o típico argumento dos conservadores ditos liberais?

“O negócio mais lucrativo do Second Life é a prostituição.”

Quem disse que os meios virtuais são assim tão distantes da realidade física?

Timberland rula!



terça-feira, 23 de dezembro de 2008

James Franco - O meu presente de Natal para os meus queridos leitores!

Depois de Patrick Dempsey (Anatomia de Grey) é a vez do bonzão James Franco (Spiderman III lembram-se?) ser a cara da Gucci... O meu presente de Natal para vocês! Digam lá se não sou bonzinho! eheh... James Franco, para mim, é um dos homens mais bonitos do Mundo (e olhem que poucos milhões me faltam conhecer!). Dá mesmo vontade de lhe pegar nas bochechas e cutxi, cutxi (ou devo dizer: Gucci, Gucci?)

Calhava mesmo bem no sapatinho! Ouviste Pai Natal?










































Feliz Natal


Mil e umas coisas poderia escrever sobre o Natal. Poderia falar sobre o espírito natalício e como é bom (?) reunir a família uma vez por ano para nos empanturrarmos de bolo-rei e bacalhau cozido. Poderia dar uma de casmurro anti-cristo, denunciar as verdades da globalização e do consumismo e meter na mesma frase Pai Natal, bolas e serras eléctricas. Poderia utilizar o discurso preferido das crianças de infantário, sempre tão inocentemente prestáveis, e das misses com os seus admiráveis QI’s de 50 pontos, fazendo copy paste do politicamente correcto bolorento e murmurar, com olhar de soslaio, que o que eu mais queria receber no Natal era “paz e amor e o fim da guerra (seja a guerra qual for, porque a única certeza que temos é que existe sempre uma guerra qualquer!)”. Bem, se tudo isso significar mais possibilidades de obter um Mini Cooper - e olhem que nem peço muito - e a típica casa com piscina, tudo bem. Subscrevo. Ou até poderia utilizar aquelas frases take away como “Natal é sempre que um homem quiser” e dar o assunto por encerrado.

Não. Prometo não insultar o Pai Natal e os duendes lá da Sibéria. Confesso que nunca cheguei a perceber bem como é que o Pai Natal conseguia sempre pontualmente, às 24 horas da noite, dar presentes a milhões e milhões de crianças por esse mundo fora, e ainda por cima, vindo de tão longe com um trenó obsoleto puxado por meia dúzia de renas. Aliás, porque é que a Associação Protectora dos Animais nunca chegou a reclamar? De qualquer forma, entre a constante inflação do preço do petróleo e a inoperância de um trenó de madeira venham as renas! Ou os veados! Se alguém souber a resposta a estas questões e a outras, tais como, como é que o uma pseudo avestruz falante (sim, a Leopoldina!) pode ter a ver com esta época do ano e como é que o Pai Natal tão balofo pode caber numa chaminé tão apertada (pior, no exaustor!), escrevam-me para garbagemaniacus@hotmail.com e podem mandar um chequezinho de 5.000€ para a minha campanha natalícia da Associação AREQEB (A Roubar É Que Estamos Bem).

Devo sublinhar que ainda não me tornei testemunha de Jeová. So ponderei a hipótese quando o Pinto Monteiro trabalhar numa confeitaria da baixa lisboeta e as bolas de Berlim continuarem com creme no final do mês (poderia pôr a possibilidade improvável de um homem engravidar mas seria obrigado a renunciar a chouriça de colorau no caldo verde nas noites quentes de S. João).

Propus-me a escrever uma crónica de Natal para os meus queridos leitores mas a verdade… bem, a verdade que se lixe! Feliz Natal para tod@s! Mulheres, homens, homossexuais, bissexuais, transsexuais, travecas, heterossexuais e indecisos, negros, brancos, asiáticos, árabes, latinos, cor de rosa com bolinhas roxas e a todas as etnias e nacionalidades possiveis e imaginarias, a pobres e ricos e todas as classes sociais existentes e por inventar, a pessoas de todas as idades (Lili Caneças, nunca me esqueci de ti!) e religiões (incluindo a seita do Tom Cruise e o Reino de Deus), a gentes com todas as convicções politicas e ideológicas e até a todos os racistas, machistas, misóginos, homofóbicos, xenófobos, aracnofóbicos e coisa e tal. Que por uma vez, já não digo por ano, mas na vida, possamos esquecer as diferenças que nos separam e louvar a integridade universal que nos une. Eu sei que é uma utopia mas o que seria do mundo sem elas? (Só cá faltava o discurso à Madre Teresa de Calcutá!) Acredito (casa) piamente que o Natal é quando um homem quiser! (E acabei por usar o chavão do costume! Porra!)

Depois da utopia concretizada não é o fim, mas apenas o começo de um novo ciclo.
Feliz Natal a tod@s!

Especial Música de Natal


Christimas Time

Perna de Peru Assada

Ingredientes:

1,2 kg de perna de peru
1 Raminho de alecrim
1,5 dl de vinho branco
2 Laranjas (sumo)
1 Cebola
1 Cenoura
400 g de castanhas peladas
33 g de caldo verde
2 dl de azeite
2 Dentes de alho
100 g de bacon
600 g de batatinhas Primavera
Sal, pimenta, óleo e água q.b.

Desosse a perna de peru, de forma a retirar somente o osso da coxa. Ate com um fio de cozinha, tempere com sal, pimenta, um pouco de alecrim, o vinho e o sumo das laranjas. Deixe marinar de um dia para o outro.
Descasque a cebola e a cenoura e corte-as grosseiramente. Coloque-as num tabuleiro e sobreponha a carne com a marinada. Leve ao forno a 180º C, durante 45 minutos. Vá regando, de vez em quando, com o suco do assado.
Entretanto, frite as castanhas em óleo quente. Escalde o caldo verde em água fervente e escorra. Coloque uma frigideira ao lume com 50 ml do azeite. Junte os alhos e o bacon picado. Envolva o caldo verde e salteie, temperando com um pouco de pimenta.
Coza as batatinhas com a casca. Retire-as, pele-as e core lentamente no restante azeite. Retire a carne do forno. Adicione os legumes ao assado um pouco de água. Deixe ferver, triture e passe por um passador.
Sirva a carne com as castanhas, as batatinhas e a couve salteada com o bacon. Regue com o molho e decore com o alecrim restante.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Weeds - A série que se fuma

Desde que descobri que de comida de canário se pode extrair cannabis nunca mais fui o mesmo.

Não pelos motivos que vocês estão a pensar. Perante esta série o Bob Marley é um menino de coro…

Dedicado ao Romero e ao Tiago Pinho.

21 Canções que marcaram 2008 segundo a Blitz:

Ø Blind – Hercules & Love Affair
Ø Machine Gun – Portishead
Ø Time to pretend – MGMT
Ø Viva la vida – Coldplay
Ø Warwick Avenue – Duffy
Ø American Boy – Estelle ft. Kanye West
Ø Meeting Place – Last Shadow Puppets
Ø Detroit (Carl Craig Remix) – Morgan Geist
Ø Black & Gold – Sam Sparro
Ø Les Artistes – Santogold
Ø You on the sun – The Black Angels
Ø A- Punk – Vampire weekend
Ø Kim & Jesse – M83
Ø Into the galaxy – Midnight Juggernauts
Ø Beautiful Future – Primal Scream
Ø Suffering Jukebox – Silver Jews
Ø Windfall – Cass McCombs
Ø All My Love – American Music Club
Ø Family Tree – Tv On The Radio
Ø Um tempo sem mentira – Foge foge bandido
Ø Give it 2 me – Madonna
Ø Sei de um rio – Camané
Ø Cladestino – Deolinda
Ø Gila – Beach House
Ø U.R.A. Fever – The Kills
Ø I kissed a girl – Kate Perry
Ø Mercy – Duffy
Ø That’s not my name – The tings tings
Ø Sound of kuduro – Buraka Som Sistema
Ø Dance dance dance Lykke Li
Ø Re:stacks – Bom Iver
Ø Wearing My Rolex – Wiley
Ø Going on – Gnarls Barkley
Ø I’m not scared – Ladytron
Ø Tall Saint – The National
Ø Underneath the stars – The Cure
Ø Beijas como uma freira – Tiago Guillul
Ø On the edge of a cliff – The streets
Ø Lay it down – Al Green
Ø Lights & Music – Cut Copy
Ø Magazines – The Hold Steady

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pense duas vezes antes de usar a expressão "atracção química"!

Frase da Semana



“Sex is an emotion in motion”


Mãe West

Os Manuéis



Haviam dois Maneis. Um deles era taxista, o outro era sacristão. Ambos morreram. Quando chegaram ao céu, S. Pedro ofereceu um cofre recheado de ouro ao taxista e uma simples moeda de 5 centavos ao sacristão. O sacristão revoltado perguntou ao S. Pedro:

- Então como é? O taxista anda de um lado para o outro com as pessoas, corre o risco de atropelar umas quantas, ultrapassou sinais vermelhos, conduziu embriagado e muitas vezes, em excesso de velocidade e recebe um cofre de ouro e eu que presto um serviço a Deus fazendo com que as pessoas vão à minha paróquia rezar e recebo uma mera moeda de 5 centavos??
Responde S. Pedro:

- Mas enquanto as pessoas andam no carro do taxista rezam para não morrer e as pessoas que vão à tua paróquia raramente oram.

Curiosidade


Sabia que se pudesse subir verticalmente de carro em direcção ao céu, demoraria apenas 62 horas a chegar ao espaço?

As coisas que se aprendem quando se está à espera do metro… Importava saber a velocidade do carro não?

Quem nâo tiver pecados...



Tudo à espera para ver o coitado a cair. Fazem lembrar os gomos de laranja e a Senhor Dona Manuela Ferreira Desnatada. Yes, she tries… (at least)

Reviver o passado em Brideshead

Filme de Julian Jarrold com Matthew Goode, Bem Whishaw e Emma Thompson. Estreou 13 de Novembro.



Baseado no romance de Evelyn Waugh e adaptada para a televisão em 1981, com um enorme sucesso, este filme pretende ser um romance LGBT tocante focando os Marchmain, uma família nobre da Inglaterra do Pós II Guerra, e a paixão e desencontros de dois amigos que, ora são bichas ora não são. O costume! Se “The Secret of Brokeback Mountain” estava para os gays como o “Titanic” para os heteros este “Reviver o passado em Brideshead” está para esses mesmos gays como um filme pornográfico dos anos 20 para esses mesmo heteros. Gays e heteros com 60 anos em cima, míopes e disfuncionadamente eréctis, leia-se…