sábado, 31 de julho de 2010

De Férias!

Está oficialmente de FÉRIAS!!!!!!!!! Ouve-se uma mistura de um som tribal de um Waka Waka com uma corneta imperial da Corte Francesa, um coro que explode um forte: AAALELUIA! e o «Final Countdown» dos EUROPE...

A Carla Bruni não é franco-italiana? Oh, esqueci-me que o Sarkozy e o Berlusconas são muito amiguinhos...



Que é como quem diz (e sem pudor nas palavras), xenofóbas. Só tenho uma pergunta: quem vai trabalhar nas grandes indústrias se não há imigrantes (mão de obra barata), tão necessária para o neoliberalismo french-touch?

E será a repressão policial (terrivelmente obscena) uma variante do argumento-chave da liberdade democrática do neoliberalismo? Não sei. Chamem o Ernâni de Carvalho para curar o stress destes polícias que estão apenas a cumprir o seu trabalho (como os serial killers os deles).

O Paquistanão - O Paquistão em anão

«Estás a ver? É só violência no Paquistanão

A minha avó sobre os conflitos no Paquistão

O cinto deles nunca aperta


Faço novamente a pergunta: para quando fiscalização semelhante à atribuição do Rendimento Social de Inserção?

Acção - Reacção


Em relação à censura de um beijo gay na série «Morangos com Açúcar», toca a escrever às «identidades inquisitoriais». Sigam este link, que remete para o fórum da ex-aequo, onde tem um exemplar da carta aberta e os respectivos contactos. Em anexo, coloquem uma foto de um beijo gay. Moral da história: metem-se connosco, levam (em vários sentidos eh eh) :)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

André Cerqueira, beija-me os «pi»


O actual director de programas da TVI e da Plural nega «retrocesso civilizacional». Ora bem, a TVI (na mesma serie) já demonstrou beijos gays mas sobre o simbologismo homofóbico/machista:



Isto é, mostrar a homossexualidade como algo a evitar é legítimo, mostrar cenas de amor e afecto não. Fica claro para toda a gente ver que é uma questão de pura homofobia. Fica claro que André Cerqueira é um grande asshole e que apesar de «a TVI e a Plural não abdicarem do seu direito, nem fogem da sua responsabilidade, de serem o último decisor em relação ao conteúdo das suas emissões no pleno exercício da sua liberdade artística e editorial”, as decisões tem que ser justificadas...

António Feio - Resistência Bonita


Morreu o actor e encenador António Feio. É triste ver que as pessoas que importam se vão assim... Demasiado cedo...

domingo, 25 de julho de 2010

Arraial Hemorroidal



AHAHAH «eu nada dessas coisas porque tenho hemorroidal» (5m.08s) LOOOL xD

Para descascar batatas não era, de certeza

Ferramenta da idade da pedra em formato de pénis é achada na Suécia. Segundo cientistas, é difícil afirmar com certeza qual era sua utilidade.



Hellooo, querem que eu explique?

Shrek 4

Ontem vi o Shrek 4 (3D). Gostei mas devo dizer que foi uma desilusão. O argumento anda á volta de universos paralelos, governos tirânicos (são dignas de nota as semelhanças entre o "1974" de Orson Welles com o regime do tirano Ruspel, o Marquês de Pombal de Far Far Away, e a inversão irónica das bruxas caçadoras – caça às bruxas – numa clara crítica anti-fascista e inquisitorial) e muita lamechice (em excesso, tanto que há sempre uma beijoca no final). Resumindo: Shrek atravessa uma crise de meia idade e terá que repensar muitos aspectos da sua vida. O personagem e o filme...

Dizem os críticos que o filme é o mais fraco de todos os 4 pela falta de criatividade e, em certa parte, concordo mas não deixa de arrancar umas piadas e prender a atenção.

Dá que pensar: a nossa vida seria muito melhor se o país fosse governado por ogres. Sempre são mais humanos que muitos políticos...

Christina Aguilera - Bionic (2010)


Bionic

Já tenho ouvido o "Bionic" da Christina Aguilera há algum tempo o que é bom sinal porque quer dizer que gosto... O álbum não está genial mas é um bom álbum. A matranha pop que engloba todo o tipo de arquétipos e estilos num só trabalho musical (sendo o electro-urban-pop o veículo principal) sempre resultou muito bem, para as divas pop, como prova de um electismo vivamente saudável e de um camaleonismo declarado (ás vezes descontextualizado). Aguilera não foge à regra.

O álbum

Para ser sincero (apesar de ter uma relutância qualquer com a Aguilera – será do apelido latino/pimbalhão ou do lugar secundarizante que assume com a sua "eterna" rival, Spears?), reconheço na Aguilera uma versatilidade incomum. Em "Dirty" ela é uma Ditta dos tempos (pós) modernos, em "Basic to Basics" (álbum ex-tra-or-din-ná-rio!) captura todo o ambiente vintage e girlie group dos sixties com a atitude soul (tão benéfica para o seu vozeirão), em "Bionic" ela é o robot feminista-revolucionário do inesquecível filme de Fritz Lang, "Metropólis" (copiando Madonna? Maybe...) e o protótipo de diva electro-pop (copiando GaGa?) à mistura com a black music (Janet?) e o tropic sound alternativo (M.I.A.?). Não é realmente muito original mas a forma como elabora todas essas influências através do domínio white pop princess é deveras fantástico. Note-se até o controlo vocal (ás vezes nem parece X-tina). Longe de ser um bom álbum, é um álbum bom.

As faixas

«Bionic» (primeiro excerto a passar para os media) é a intro de serviço. Usa e abusa de vocoders, controla o vozeirão, o electro metálico Metropólis joga às escondidas com o alternativismo black de M.I.A. e o refrão é fácil de decorar. Na mesma linha temos «Whoohoo». O electro desaparece e dá lugar aos ritmos groove do hip hop. É uma homenagem clara a Missy Elliot só que desta vez a parceira de serviço é Nick. «Not Myself Tonight» é o electro-pop pastilha elástica do costume. Pisca o olho a GaGa e transborda sexo (leather) por todo lado. É o single evidente e o clipe sofreu duras críticas de plágio. O mundo já não é o mesmo desde de 2006, Christina... Welcome to the GaGa World! Continuando: «Elastic Love» é demasiado plástico, «Prima Donna» é mais X-tina, «Desnudate» (a Phonografic latina de Aguilera) é uma ode ao striptease e merece ser single, «Glam» é 100% camp (fãs gays sintonizem...): sexy, charmosa mas pouco apoteótica.

A partir daqui o álbum cai nas baladas enfadonhas: «Sex for Breakfast» é perversidade em formato balada; «Lift Me Up», escrita pela amiga Linda Perry (responsável por êxitos como "Beautiful» ou a mais recente «Hurt»), salva-se pela beleza formal mas caí no cúmulo Celine Dion; «All I Need» é inofensiva e infantil (um regresso a "Back to Basics"); «I am» parece ter sido escrita para Lily Allen. E quase que juraríamos que é mesmo a cantora britânica! Come-se; o segundo single, «You Lost Me», é pura Sia. Seria genial se o clipe não fosse demasiado simplista.

De repente prepara-se o terreno para o final explosivo: «I Hate Boys» é Can't Hold Us Down» da década. Aguilera a ter lições com Valerie Solanas?; «My Girls» é música de comercial de carros (Noisettes?) e parece que Aguilera fez um transplante de voz; «Vanity» (a par de «Desnudate») devia ser single: é puro êxtase, malícia, feminismo e queer power. Pergunta Aguilera em tom de provocação aos críticos e às rivais: "Mirror, Mirror on he wall who's the fliest bitch of them all?" O filho responde: "it's you mummy". A gente, não muito convencida, acena positivamente com a cabeça.

Extras

«Monday Morning» soa a Gorillaz e é uma das minhas músicas preferidas do álbum: childish, meiguinha e ideal para se ouvir quando se acorda (as onomatopeias ajudam a despertar o sentido de humor!); «Bloobehead» é outra homenagem a Missy Elliot e bebe à old school do boombox 80's. Vamos saltar às cordas?; «Birds Of Prey» é estranhamente gótica. Influências de Ladytron e do ambient frozen de um Ray Of Light madonnês; «Stronger Than Ever» é um recuo irritante a Dirty; «I am (Stripped)» é a «I am» mas com acordes diferentes. Prefere-se a do Bionic e, por fim, «Little Dreamer» que não passa de um ricochete 80's para entreter as massas. Conclusão: os três primeiros extras davam excelentes canções de álbum.


sábado, 24 de julho de 2010

Swing Club


Abriu na passada sexta-feira, dia 16, o Swing Club na Boavista. A casa é histórica e LGBT friendly. Nunca fui lá mas vou ver se passo um dia (melhor, noite) destes. Mau, mau é não terem nada na Internet...

Eclipse

Acabei de ver o Eclipse e continuo a achar o Taylor Lutner muito melhor do que o Robert Pattinson, a série uma lengalenga gothic-romantic muito parada em certos pontos e a história secante do ponto de vista argumentativo (sempre conflitos e pactos e lutas entre hierarquias de vampiros ou lobos). Salva-se novas personagens como o alatinado Riley (Xavier Samuel) e o já conhecido loirão Jasper Whitlock (Jackson Rathbone). Sempre dão um novo colorida ao Eclipse...

CDS: o partido dos afundanços


E parece que na mesma linha do D. Carlos Azevedo está o CDS-PP. Propõe corte nos vencimentos de membros dos gabinetes do Governo, dos presidentes e vereadores das câmaras municipais e dos governadores civis. Tenho que me rir... 5%??? Bem, o D. Carlos Azevedo, apesar de incongruente, é mais generoso.

Por outro lado (e tal como o D. Carlos Azevedo) observamos incoerências: o mesmo partido que há uns aninhos tomou a compra de submarinos como uma prioridade para o país (sim, Portugal estava a ser terrivelmente ameaçado de extinção por outros países...), agora vem a público defender cortes. Se o Parlamento fosse um circo, Portas era um palhaço.

20% de riquezas eclesiásticas e 80% de hipocrisia


Há hipocrisias que são insustentáveis. D. Carlos Azevedo defende que os políticos deviam criar um fundo social com 20% dos seus salários. Esperem, tenho que ir à WC e vomitar com todas as minhas forças. Acho que, quando alguém não percebe o ridículo da situação e a falta de racionalidade e sentido naquilo que profere, chegamos ao cúmulo da neurose.

Em primeiro lugar, acho demasiado ofensivo um padre (ou um outro qualquer elemento representativo de uma religião qualquer) vir a público manifestar-se sobre as suas posições pessoais sobre determinado tipo de assunto político. Como qualquer cidadão ou cidadã, num Estado laico, democrático e livre, poderá fazê-lo; como identidade representativa de uma instituição não-laica, considero uma provocação (porque não ouvir a opinião a um sem-abrigo? Ou a um beneficiário do RSI?). Acho uma terrível falta de sentido de oportunidade...

Em segundo lugar, religião e política são assuntos, apesar de interligados (porque todas as ideologias pensam no lugar da religião), separadas. Salientarão os arautos da "verdade" o peso "incontornável da ICAR como instituição de solidariedade. Então porque não se ouvem as instituições laicas de solidariedade?

Em terceiro lugar (e esta é a essência da hipocrisia), que moral tem um padre para pedir (de uma forma popularucha e exuberante como salienta Pedro Silva Pereira do PS) 20% dos salários dos políticos?! Que moral a Igreja, instituição do luxo e da ostentação, possui para tal observação?

O que a Igreja faz (e fez e fará) é uma estratégia que eu denomino de "produção de clientismo". Mostra-se muito aflita com as desigualdades sociais (e aproveitam-se da fragilidade das pessoas com a ideia viciante da Salvação Divina) para criar novos crentes em troca de uma mera esmola, sedimentando a verticalidade de poder e a "vidadependência" em troca da "fé". No final, dirá que a ICAR é indispensável para a coesão social. Óbvio, com tal estratégia, nem a hipocrisia nos salva da presunção e água benta...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Línguas de Veado

Estava eu a comer uns biscoitos, muito parecidos com línguas da sogra mas com dimensões muito mais amplas, olhei para a embalagem para ver o que era (com olhos de ver!), li o nome e percebi porque é que me estava a saber tão bom: línguas de ve(i?)ado (eheh). Descobri a receita e partilho porque não sou invejoso! Biscoitinhos ideais para lanches leves ou enganar a fome, por exemplo, na praia. A linha? Isso é que é mais complicado...



Ingredientes:


* 250 grs de açúcar
* 250 grs de margarina
* 300 grs de farinha s/fermento
* 2,5 dl* de leite + ovos *( 3-4 ovos e completar com leite )
* limão ou baunilha q.b.

Confecção:
Amassar bem o açúcar com a margarina, juntar os ovos mais leite aos poucos, amassando sempre, junte a farinha e amasse até que tudo esteja bem misturado.
Tender em tabuleiro bem untado com saco de pasteleiro e bico com o díametro de +- 7-10mm, tenda tipo palitos afastados 5 cm uns dos outros com o comprimento
de 8-10cm. Cozer em forno bem quente+-240º. Quando corarem dos lados estão cozidas.

OBS: Se não tiver saco de pasteleiro faça pequenos montes e reduza um pouco a temperatura.

Sexo sem protecção



Chamem o Barra da Costa e o Ernani de Carvalho. Parece-me haver aqui uma esquema que mete comunistas, "prevertidos" sexuais, serial killers e coisas do género...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Frase da Semana


«O amor não conhece sua própria intensidade até à hora da separação.»

(Khalil Gibran)

Fundamentalismo anti-ateu


Mais salazarismo bolorento do outro lado do Continente. Desta vez com a imposição simbólica da religião católica através da ostentação do crucifixo nas salas de aulas.

Mas alguém sabe o que quer dizer LAICO? Não, não é "fundamentalismo ateu". Aliás, nem tudo que é pró-laicidade é ateu. E aqui está o erro: pensar que o respeito pela crença de outrem é um ataque à ICAR. Pretensionismos...

Para quando uma presidente assim, Portugal?



«É preocupante escutar expressões como "Guerra de Deus", "Projecto do Demónio", e é algo que nos remete ao tempo da Inquisição, particularmente daqueles que deveriam promover a paz, a tolerância, a diversidade e o diálogo» Cristina Kirchner, Presidente da Argentina.

E nós Portugal? Para quando uma Presidente assim?

Curiosidade: não deixa de ser curioso que os países que aprovaram a igualdade no acesso ao casamento civil (Islândia e Argentina) sejam os dois governados por mulheres (Uma delas lésbica). É um atentado brutal ao Patriarcado.

Que queres ser quando fores grande? Serial Killers de homofóbicos


«E é justamente ancorado na sua experiência como investigador que Barra da Costa, autor do livro "Filhos do Diabo, assassinos em série, satânicos e vampirescos", não menospreza a homossexualidade de Francisco Leitão. "Em termos criminais, o homossexual é um indivíduo violento. Por norma, o conflito faz muito sangue, muitas facadas, raramente usa armade fogo. Há uma relação de grande emocionalidade com a homossexualidade." Daí que, apesar de ainda não haver corpos, o especialista afirma que ficará "surpreendido" se se vier a descobrir que os crimes foram praticados sem violência. E acrescenta ainda que não ficaria "admirado" se os corpos estiverem escondidos na própria casa do suspeito».

Vamos esquecer as ideologias do Barra da Costa que mancharia a (pseudo!) neutralidade da sua "investigação". Quer dizer que eu sou homossexual e sou violento ou potencial serial killer? De facto, o Barra da Costa dá-me fortes motivos para ser violento mas a homofobia, no campo da violência (física, psicológica, simbólica, institucional, etc), ainda tem que se justificar...

domingo, 18 de julho de 2010

Ai lelo, é homem sexual!



«Ele é pane... Homem sexual!»

Eu até percebo a intolerância das mulheres ciganas: ver dois homens bonitos num casamento de uma semana. Que tortura!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A ditadura neoliberal alaranjada


A isto caros amigos e amigas, chama-se concentração de poderes nas mãos de uma só figura e tal facto é incompatível com a nossa democracia (culto ao líder? Onde é que já visto isto?). Só espero que o PSD não forme governo e apanhe com Alegre como PR durante esse momento. É o que eu chamaria de: sair o tiro pela... laranja! :)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Converter ficheiros odt em doc

O meu portátil veio da garantia e, portanto, foi formatado. Por isso mesmo, não trazia nenhum programa a não ser os básicos. Relativamente ao Word, veio um serviço com utilização de 60 dias (25 utilizações implicam a anulidade de funcionalidades no programa. Bullshit!). Desespero: precisava de transcrever entrevistas para entregar a um professor. O que fiz? Descobri um novo programa (o OpenOffice) e um novo problema: o programa OpenOffice originava ficheiros em odt que não abriam em Word. Precisava de um conversor. O que fiz? Andei a pesquisar e descobri uma fórmula simples de converter ficheiros odt em Word: o Google Docs.

Se não tiver conta, faça uma. Depois faço upload do ficheiro odt que quer converter. Após esse upload, façar guardar ficheiro como "doc". Voilá. O ficheiro está convertido em Word.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Don't cry for me homophobia


E depois da Islândia, é a vez da Argentina. A igualdade não mata mas mói...

Caso para cantar, não chores por mim, homofobia!

Incoerências Ideológicas


Toda a gente critica os critérios de atribuição do RSI mas ninguém critica esta arbitrariedade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Playlist de Julho

Playlist de Junho

1. Lady GaGa - Alejandro
2. Edward Maya - This is my life
3. Glee Club - Confessions
4. Kelis - Acapella
5. LCD Soundsystem – Drunk Girls
6. Robyn - Dancin on my own
7. Pet Shop Boys – Living La Vida/Domino Dancing (Coldplay Cover)
8. Kylie Minogue – All The Lovers
9. Nu Soul Family - this is for my people
10. Scissors Sisters - Fire with Fire

11. Shakira – Waka Waka
12. Filipa Azevedo - Há dias assim

Playlist de Julho


E aqui está a playlist de Julho, mês da corrida à praia e, por isso, não esqueci o chill de Verão nem os refrões pop. Ironicamente esta é a playlist mais alternativa de todas (e sinistra) mas é intensa. I bet...

Hurts - Wonderful Life (Arthur Baker Remix)



Qualquer comparação com os Pet Shop Boys, independentemente de ser ou não infundada, é inevitável tal é o estilo musical (synth-pop), o falsete do vocalista, o factor camp e a terra de origem dos “Hurts” (UK). «Wonderful Life» tem um refrão poderoso (auto-ajuda?), conta uma história concreta e um possui um clipe vintage a condizer. O primeiro single «better than love» é efusivo (e paradoxalmente soa a White Lies), «wonderful life» é sinistro (e parece um remake da música com o mesmo nome do Black). Vamos ficar de olho neles!

Basement Jaxx ft. Yoko Ono - Day Of Sunflowers (We March On)



Ouvir esta canção é entrar num tornado musical pautado, quer pelo experimentalismo electrónico dos BJ, quer pela essência hippie e alternativa de Yoko Ono que surge aqui, numa luminosidade pálida, como uma autoridade inquestionável no dia dos malmequeres. É a música ideal para um remake de Alice no País das Maravilhas...

Morcheeba - Even Though



Moorcheba regressam e trazem a vocalista do costume, Skye. «Even Though» é uma música chill out, ideal para escutar ao fim de uma tarde de verão, principalmente quando o coração anda num alvoroço. Marcada por uma batida à La Revancha Del Tango, tem um refrão que apetece cantarolar ao ouvido da pessoa amada. No clipe, Skye canta debaixo de água mas com esta canção «Blood like Lemonade» (2010) não mete água. Quer dizer, se for para ouvir ao fim de tarde numa esplanada perto da praia talvez meta...

Noisettes - Never Forget You



Quando ouvi «Never Forget you» pensei que a banda irreverente e desordeira do indie-rock tinha cedido às pressões mainstream e se tivesse transformado num girlie group tal o swing pop patente na canção. Para verem o meu espanto, ouvir «Never Forget You» é ouvir Amy Winehouse com uma banda e de tom de pele mais moreno (embora a loucura alcoolizada esteja sempre presente). A vocalista dos Noisette parece ter pedido algumas dicas à estreante VV Brown e vergou-se à pop popzinha. Mas não é mau: se «don't upset the rhythm (go baby go)» (versão disco-dance da “Cherry Lips” dos Garbage) foi o atestado certeiro da conveniência pop dos Noisettes (e resultou bem: elevou-os a banda do ano, em parte, devido à publicidade do “Skoda”, este “Never Forget You» é a confirmação da faceta populocha que as bandas indies podem assumir. E a gente gosta! E nunca vai esquecer...

Chromeo - Fancy Footwork (CSS Remix)



Quem são os Chromeo? Uma mistura entre Hot Chip e Crystal Castles. Fazem a sua música inspirados rno evivalismo eithies multicor e tornam-se grandes com o remix dos, não menos festeiros, CSS. Pura rave!

Kele Okereke – Tenderoni



Parece que nenhuma banda estará livre de ver os seus vocalistas a abandonarem (definitiva ou temporariamente) o barco. Os exemplos são milhentos mas recentemente têm sido uma roda viva: a começar no Brandon Flowers (The Killers) e a terminar no Kele Okereke (Bloc Party). Kele, que assumiu recentemente a sua homossexualidade, apostou num rock houseficado para primeiro single do seu trabalho a solo (Phoenix?) e consegue até seduzir no meio daquele frenesim todo. Ideal para as noites de moche da GiGi.

Kelis – 4th Of July



Quando a imagética wild de Janet se junta ao colorido multicultural de Aretha e a fórmula «Guetta + Will!am» amplia-se na excentricidade GaGa (versão black) então temos Kelis, rainha suprema da house made in 2010 num clipe retro-vulcânico a condizer. Avé!

Goldfrapp – Alive



E já que estamos numa de descobertas musicais, a novissíma «Alive» dos Goldfrapp. No clipe, a wicca Alison exorciza a rivalidade pop/feminino versus metal/masculino evocando a Santa Olivia Newton-John e tentando exorcizar os (seus?) demónios pop. Resta a dúvida: homenagem a Twilight?

Yoav - Beautiful Lie (Robert Remix)



«Beautiful Lie» é LSD em formato de decibéis. Cuidado: vicia! :)

The xx - Islands



A banda do momento? Não sei mas os postes de facebook não param de os mencionarem. Algures entre o chill de Jakatta e o electrónico infantil de Hot Chip, está xx. Onde está o xy?

Frase da Semana


«Truth is the silliest thing under the sun»

Herman Melville , Letters

domingo, 11 de julho de 2010

A estrita ligação entre o Complexo de Caim e o Mundial 2010




Aleluia! As vuvuzelas desapareceram... Foram todas para Nuestros Hermanos!

(Hermanos uma ova! Depois do jogo Portugal/Espanha, passei a sofrer do complexo de Caim)


sábado, 10 de julho de 2010

Marchas já!


A marcha LGBT 5ª Edição do Porto foi hoje. Infelizmente não fui (nem à festa do TSB). Dirão alguns: «mas os paneleiros já conseguiram o casamento que querem mais?». Eu explico:

a) igualdade na adopção e/ou parentalidade;
b) reconhecimento da identidade dos transexuais enquanto homens ou mulheres;
c) mais igualdade, justiça, mudança de mentalidades e visibilidade.

Dirão os velhos do Restelo (e velhas também) : «mas as marchas só denegrem os homossexuais» bla bla bla. Assim como as marchas contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo (em Fevereiro) mancham a imagem dos e das católicos/as e/ou dos/as fascistas (ou mancham-se uns aos outros, whatever...). Se ainda fosse o Carnaval do Rio de Janeiro com as passarecas à mostra né homens austrolopi"hetrus"?

Em última instância we don't need a reason, Afinal é tudo uma questão de liberdade de expressão! Reaccionários said.

Glee Feliz



Acabei de ver. Constou-me que foi o último episódio (da primeira temporada) e, apesar de achar pouco apoteótico (só lamechices e pouco show!). Ponto Positivo? A "Somewhere over the Rainbow" cantada a duas vozes. Alguém duvida que a série é supra-mega-hiper-ultra-gay?

Pare, SCUT e olhe


... VRUMMMMMMMMMMMMM ...

Sentiu? É o comboio rumo à injustiça social (só não para na Comissão Europeia!). De facto, se não nos tiram nas SCUT's, tiram noutra coisa qualquer. E o blocão firme e hirto como uma barra de ferro...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

The Golden Cage



Das aulas teóricas de Métodos de 2006 (na minha fase “quero lá saber disto!”), recordo-me da Profª Sofia Marques Silva, à qual admiro imenso dentro da Faculdade sendo uma das minhas “ídolas”, a empregar uma expressão de uma socióloga, julgo eu britânica, nem sequer sei o nome (mas que por força dos factos deve ser estruturalista), que se refere à relativa autonomia que os seres humanos tem nas suas vidas sendo que estas são socio-historicamente construídas através dos discursos e das praticas e dependentes de relações de força e poderes diversos (politico, ideológico, económico, cultural, etc): golden cage.

Golden Cage significa, traduzindo para o português, “gaiola dourada” e é uma expressão genial. Ao mesmo tempo que estamos presos/as numa gaiola (condicionados/as pelas estruturas) temos uma certa permissividade (dai a gaiola ser dourada, cor do privilégio).

Faz-me lembrar a história das golden shares. Há quem critique o facto de o Estado se imiscuir nos assuntos privados da propriedade, de o fazer através de regalias “especiais” (não vejo o pânico moral aqui visto que os próprios empresários e empresarias detêm privilégios face aos seus e suas subordinados/as), de controlar as liberdades individuais, etc. Eu vejo as coisas de uma forma diferente.

Independentemente de todas as nossas características identitárias (e outras) estamos todos/as filiados/as ao Estado através da cidadania e da justiça social, tendo direitos e deveres. Seria uma enorme falta de tacto certos grupos sociais porem e dispor das suas economias (reais ou simbólicas) de tal forma que comprometa essa cidadania e essa justiça social, sendo até anti-ético e paradoxal. A golden share é legítima. Ponto. É uma forma de dizer que as empresas não fazem o que querem. Não podem agir sem escrúpulos.

Não deixa de ser irónico que quem proclame mais Estado para as questões da segurança e dos costumes em nome da coesão social atente violentamente o Estado Social com privatizações galopantes quando foram estas privatizações e estes jogos de poder que definiram o Estado Crísico da economia mundial (na imagem vampiresca do/a banqueiro/a). Estado Social que é o símbolo civilizacional máximo dessa mesma coesão social.

Assim, é a tal história diática da golden cage. Liberdade e condição. Direito e Dever. Não se pode proclamar liberdade para umas coisas e condição para outras. Isso é manipulação da democracia que esta cada vez mais enfraquecida pelas constantes más interpretações e retóricas que lhe reduzem ou conspurcam o valor (ver o desejo voraz do PSD em rever a Constituição). Pobre PSD, sempre no dilema: encerrado numa gaiola dourada e querer voar sem puder cortar as asas aos/às outros/as ou ficar na gaiola e esta perder o seu brilho faustoso de puro ouro.

Cérebros de Aluguer


Ouvi há pouco o Ernâni de Carvalho, esse monstro sagrado da "criminandice" portuguesa, a indignar-se com as barrigas de aluguer porque a mulher vai colocar o seu corpo à disposição de outro homem!


MEU DEUS! Que heresia! O horror, o drama! Nada que não aconteça no sexo heterossexual portanto...


... Só bacoradas ...

lobby nazi?


Falta de provas? Oh, o rapaz tem um ar tão angelical...


Laranja mecânica (industrial, capitalista e sanguessuga)

PSD sobe nas sondagens e bate PS.

Agora percebo porque é que @s portugues@s teem fama de burr@s... Ou pelo menos, de sádic@s!

Curiosidade: em tempos de crise @s líderes são tod@s neo-liberais. Reagan nos EUA, Tatcher no UK e Passos Coelho em Portugal.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Inquisição 2.0


Facebook censura a capa do novo álbum dos Scissors Sisters, 3º de originais e initulado "Night Work" (que por acaso até é um óptimo trabalho!) por ter uma imagem «inapropriada e demasiado explicíta».

Não vi ninguém (nem o FB) a censurar capas de álbuns com mulheres com as mamas à mostra! Pois...


Mas quem será? Mas quem será? Mas quem será... a Mãe da criança? Eu sei lá, sei lá...

Cristiano Ronaldo é pai!




E não percebo o chinfrim porque causa do desconhecimento da mãe da criança. Tantas mulheres que criam os seus filhos com pai incógnito e ninguém morreu. Agora é só uma inversão de género. Felicidades ao CR e ao filho!

As coisas que eu descubro

Estava eu a passear por Matosinhos deparo-me com isto:




O Bloco de Esquerda tem um restaurante e ninguém me dizia nada? :O

Frase da Semana


«Só há uma diferença entre um louco e eu. O louco pensa que é sadio. Eu sei que sou louco.» [ Salvador Dali ]

Alerts for all bloggers in the world (and maybe out there)

Já tenho portátil, yupiiiiiiiiiiii...

Isto é, postes massivos! :D

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ai a vacaaa




Eu conheço tantas vacas que seduziram rapazes. E mereciam ser abatidas!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Futebol e eu


Detesto futebol. Sempre vi no futebol o exemplo declarado do patriarcado social, do nacionalismo abrupto e da abjecção intelectual (e sim, generalizo com as palavras todas). Contudo, confesso que há algo em mim que me incita àquele patriotismo básico de cantar o hino. Anteontem acabou o "sonho" (e o misticismo sobre o Cristiano Ronaldo e a pseudo-competência de Carlos Queiróz!). Enfim, continuo a observar os belos biceps e os gemeos musculados das pernas de montanhas de jogadores novos de todas as nacionalidades porque, apesar de um patriotismo básico, não sou racista.