quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Um cheirinho de Lisboa


Sou o de amarelo. Sou bom eu sei e caguei para ti :D

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Lisboa (Boa?)


A expectativa que se tem da capital de um país deve ser a mesma aqui como na Macedónia, no Sri Lanka ou na Nova Guiné: alta! Pois, mas a expectativa raramente corresponde à realidade. Lisboa é terrível! A Praça do Comércio parece uma pousada ao ar livre de mendigos. O metro é medonho. Grafittado e com mensagens por todo lado: Cuidado com os carteiristas! Cuidado com os carteiristas! Um quarto custa 30€ per capita. A "Estrela dos Santos" não faz a coisa por menos e além de um quarto custar uma fortuna até tem vista para as paredes! Um verdadeiro luxo.

Sair à noite é digno de um remake do Indiana Jones. Ver uma pomba a voar é tão comum como ver um pobre homem a injectar-se, uma prostituta a negociar o produto, um mendigo a arrombar uma caixa telefónica. A localização também não ajuda (Anjos, perto do Intendente). Lixo por todo lado. O Caos. E se pensa que a simpatia dos lisboetas supera isso engane-se: enfadonhos, antipáticos e terrivelmente homofóbicos. Sem falar dos verdadeiros Bronx's espalhados pelos arredores da cidade.
Conclusão: Nunca gostei tanto do Porto!

Próxima: Fotos do concerto da Rainha.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Música Gay


Ao longos dos anos os especialistas em música têm-se debatido para definir aquilo que convém chamar de música gay. Desde do século XIX, após a discriminalização da homossexualidade, que vários focos de cultura LGBT dominavam as principais capitais europeias como Madrid, Paris ou Berlim. Muito timidamante a música abordava a temática gay embora com precauções devido à censura religiosa e ao ostracismo social forte na época. A subida ao poder dos fascistas estragou os planos mas nos EUA o eco do motim de Stonewall em 1969 fez-se ouvir. Literalmente. Nesse país, e em estados mais liberais, que é como quem diz, estados do litoral como Califórnia ou Massachusetts, a produção musical camp abria caminho para os gloriosos anos 80 recheados de plumas e lantejoulas. Nos primórdios era a ópera que fazia as honras da casa. Ver as abordagens que se fazem no filme "Philadelphia" , na personagem Ted do "Queer As Folk - EUA" ou no relativamente recente "Transamerica". A ópera era a personificação do sofrimento sentido por muitos gays sob a forma de claves de sol e vozes imperiosas.



Mas foi após Stonewall, nos aúreos anos 80, que a pop fazia vénias ao factor camp. O glam-rock de Bowie e dos Queen metrossexualizavam as massas fazendo tremer os Zezés Camarinhas deste mundo. O disco sound era o grito que acabava com opressão de inúmeros negros nos campos de algodão e de inúmeros gays nas cidades. As excentricidades desse período assim como a irreverência e liberdade sexual levaram a que a comunidade gay sofresse um duro golpe: o HIV e a problemática da Sida. Os anos 90 marcados pelo obscuranturismo católico deram lugar às primeiras manifestações LGBT assim como a formação das principais organizações de luta de defesa dos homossexuais. Em meados do ínicio do século XXI, mais precisamente a partir de 2005, a música fazia jus ao velho chavão "e a História tende-se a repetir" com uma revisita ao passado que íncluia o "Tarzan Boy" de Baltimora, "Gimme! Gimme! Gimme!" dos ABBA (cujo sample possibilitou que a Rainha da Pop, Madonna, criasse uma das melhores música do século, Hung Up, dando-lhe free pass para dominar os principais charts do mundo) e "Daddy Cool" de Boney M.

Disco Sound, o testemunho da descriminação...


Recentemente faleceu Ray Charles, e ha poucos anos Barry White... dois mitos da música do século XX, idolatrados no início do século XXI... terá sido sempre assim...Principios do século XX, Mississipi, campos de algodão- ecoam no ar os cantos dos trabalhadores negros, tratados quase como escravos, cantam o seu triste destino... nasciam assim os blues, o género que originou todos os estilos de música actuais... Anos 30, o Jazz e os blues já fazem sucesso em Memphis, Chicago e Boston, a população negra começa a dominar a música...Anos 60, o racismo já se verifica... muitos sucessos de músicos brancos são na realidade covers de originais de músicos negros...Anos 70... a libertaçãoe a luta...De uma mistura do funk e do soul, nasceu nos anos 70 um dos estilo musicais mais influentes da história da música contemporânea, o disco sound, percussor da actual house, techno, chill-out, pop electrónico, ...Os primeiros sucessos deste estilo nascem na primeira metade dos anos 70, pelas mãos de nomes míticos como Gloria Gaynor, Ba rry White e Stevie Wonde, ainda com uma forte influencia soul.No inicio, o estilo fazia sucesso em clubes gay e negros... aliàs, arrastados pela revolução sexual que a pilula causou no final dos anos 60, o movimento gay começava a ganhar contornos e o disco sound será então a sua música «oficial»...Contudo, na segunda metade dos anos 70 o disco sound passa a ser o estilo musical rei... para isso contribuiram diversos factores, como o aumento extrondoso do número de clubs nocturnos por todos os EUA e pela Europa, bem como o sucesso de alguns nomes do soul como Aretha Franklin.O disco chega então à Europa, nas mãos de Candie Staton, Abba, Bee Gees e Bonie M...Entretanto, o disco atinge o seu auge com o filme Febre de Sabado à Noite, cuja banda sonora disco sound recebe um Oscar... ficam imortalizados os falsetes, as camisas justas abertas no peito e as calças à boca de sino, bem como o disco e a dança...Nova revolução na música- Donna Summer grava em 1977 a primeira musica totalmente electronica, I Feel Love, a mãe do techo e do house, a primeira... Donna Summer será para sempre um icone gay, vendendo mais de 70 milhões de discos.Em 1978 realiza-se o disco sucks, festival de rock organizado por musicos brancos contra o disco... são levadas a cabo manifestações contra os gays e contra os negros... mas em 1979 Gloria Gaynor traz I Will Survive, a canção mais conhecida de sempre no mundo inteiro...Nos principios dos 80 o disco começa a morrer... a introdução da New Age, com os Spandau Ballet e os Roxy Music, das baladas rock e do pop eelctronico de grupos como os Cultures Club levaram a que passasse de moda... a partir de então o disco passou a ser considerado um estilo «pindérico», de gays e sem qualidade...mas mais tarde a crítica viria a reconsiderar, mais tarde...O disco morreu?Não, o disco não morreu, muito pelo contrário, nos anos noventa volta a renascer, só que com outros nomes- dance music, house music, chill out... renasceu sim, mas já sem divas... também a partir do final dos anos 90 surgem os covers de disco, estilo retirado do baú...Se ouvirem Jamiroquai, Kilie Minogue, Moloko, Sophie Ellix Bextor e house/dance music encontrarão la a disco... ja depois de 2000 Gloria Gaynor, Barry White e Donna Summer tiveram numeros um em disco sound com sons mais modernos... Hoje em dia ainda se diz que disco é musica de gays, mas toda a gente o dança sem saber nos bares e discotecas actuais, a música da libertação gay dos anos 70...



Música saída do armário.



Hoje temos o gay com quem toda a mulher sonha casar, como Rufus Wainright, ou sex symbols como Christina Aguilera que em declarações ao The Sun: acha "muito mais excitante olhar para mulheres do que para homens".
Nos anos 80, a era mais andrógina da história da pop, tanto tínhamos o colorido de Boy George como a bigodaça de Freddie Mercury ou a classe dos Pet Shop Boys. Poucos anos antes, Dusty Springfield assumia a sua homossexualidade, enquanto que os Village People davam novo sentido ao convívio entre a rapaziada da Young Men's Christian Association. David Bowie declarara "I'm gay" ao Melody Maker e abriam-se as portas às lantejoulas do glam-rock.
Mas, ainda antes da revolução sexual do disco-sound, a música já era veículo para a expressão gritante da homossexualidade (a diferença é que não havia a preocupação em alinhar no mainstream, logo não havia papas na língua). Nos anos 60, os Brothers Butch cantavam referências ao imaginário gay tão concretas com um verso sobre lubrificante. O jornalista inglês Jon Savage compilou as provas, editando agora a colectânea From the Closet to the Charts: Queer Noises 1961-1978, que inclui uma canção dos Kinks ("See My Friend"), o hino do já referido Sylvester e os Ramones a discorrer sobre prostituição masculina em "53rd and 3rd". Mas contém também verdadeiras raridades lançadas por uma obscura (será este o termo?) editora gay californiana nos anos 60, a Camp.



Eram outros tempos, mas Jon Savage sente que ainda hoje a pop tem muito a fazer pelo combate à discriminação. "A definição do homem heterossexual (cerveja, futebol e Nick Hornby) é muito restritiva", declarou ao The Guardian. "É importante que os músicos pop brinquem com as divergências sexuais e de géneros. As pessoas têm medo da inconformidade musical, por isso esta compilação serve para recordar uma altura em que a música pop era menos saneada".



AM, Blitz Setembro 2006



Madonna como ícone gay.



Madonna faz questão de referir que um dos grandes impulsionadores da sua carreira foi Christopher Flynn, seu professor de ballet, que também era gay. Marketing? Nunca o saberemos. Madonna teve sempre na sua companhia gays. Desde de Jean Paul Gaultier (que muitas vezes desenha as suas roupas para as tours. Quem não conhece os seus famosos sutiãs na era da Blonde Ambition Tour?), Herb Ritts (responsável pelas grandes produções fotográficas dela), Rupert Everett (que além de ser um dos melhores amigos pessoais da artista, já contracenou com ela no filme "The Next Big Thing" de temática LGBT e cujo banda sonora fez parte o single "American Pie". No clip da canção, que aborda a diversidade multicultural dos EUA, aparecem casais lésbicos e gays.) até ao seu próprio irmão, Christopher Ciccone (que agora não deve ser tão irmão quanto isso por causa do lançamento da bibliografia não autorizada da irmã, onde ameaça contar os seus podres, incluíndo as experiências lésbicas dela e os beijinhos que ela dava à sua amiga, Gwyneth Paltrow.)



A própria sexualidade de Madonna é dúbia. Ela sempre referiu que não era lésbica mas que já tinha tido experiências homossexuais, inclusive que a sua primeira experiência sexual foi com uma mulher. Boatos dizem que ela dormiu com uma das suas produtoras para conseguir o lançamento do seu primeiro álbum, a bissexual Camille Barbone. Para bom entendedor...



Os primeiros hits da cantora são reveladores de uma certa gay friendship. "Like a Virgin" e "Material Girl" foram hits na comunidade gay norte-americana. No videoclip de "Material Girl" Madonna recria uma cena do filme "Os Homens Preferem as Loiras" protagonizada por Marilyn Monroe, outro ícone gay. Nada é deixado ao acaso.



Hits feministas como "Express Yourself" ou até mesmo a malograda "What it feels like for a girl" mexem com as questões do género e inconformidade sexual. Quem não se lembra do videoclip "Music", em que a artista brinca ironicamente com os clips machistas e misógenos dos rappers norte-americanos e num bar, paga a uma stripper para a ver actuar? Escusado será dizer que tal cena é cortada.



Os episódios mais sexualmente explícitos da sua carreira com o álbum Erotica, o livro Sex e o videoclip da "Justify My Love" em que ela dá a sua opinião sobre homossexualidade e outros tabus sexuais intemporais não desmentem. E estávamos nos inícios da década de 90, no pós-sida. O videoclip da "Justify My Love" tem direito a cenas de lesbianismo, pansexualidade e travestis. Escusado será dizer que o clip foi censurado, vendido como DVD single e fez-se uma fortuna. O single "Erotica" que explora o universo sadomasoquista demonstra a cantora em poses sexualmente reveladoras onde os beijos com Noami Campbell e Isabella Rosellini e os cenários homoeóticos não deixam margem para dúvidas: Madonna apela ao universo gay. O hit disco "Deeper & Deeper" fez sucesso mundial e Madonna choca mais uma vez dizendo que a canção falava sobre um rapaz que estava a descobrir a sua homossexualidade. Na tour, Madonna canta "Bye Bye Baby" fazendo alusão a uma das cenas mais lésbicas que há memória no cinema. A cena em que Greta Garbo, vestida de homem, beija outra mulher no filme "Marrocos". O videoclip da "Fever" acrescenta uma pitada de homoerotismo e a canção "In This Life" aborda a problemática da sida e a perda de muitos amigos da cantora pelo vírus.



Um dos singles de maior sucesso comercial da sua carreira, "Vogue" tem uma coreografia inspirada nos gestos que os homossexuais fazem, nos bares de NY, ao imitar os gestos das grandes divãs de cinema. O nome da canção, "Vogue" (moda) já chega a ser um pouco queer. "Vogue" era também o nome de uma dança que a comunidade gay do Harlem (EUA) executava para evitar confitos homofóbicos e cujo mentor foi Willi Ninja (gay). A dada altura na música, mesmo no final, Madonna refere os maiores ícones gays do cinema como Marlon Brando, Jimmy Dean ou Marlene Dietrich. É apoteótica a actuação da cantora na MTV em 1990 onde protagoniza Maria Antonietta e cujo bailarinos fazem de eunucos gays. Feliz ou infelizmente...



Não nos podemos esquecer de referir o documentário "Truth Or Dare" em que ela fala sobre a sua vida pessoal e o seu relacionamento com os seus bailarinos, todos gays por sinal e cuja moral é consensual: o único homem que entra na minha cama é gay.



Mais do que uma estratégia de marketing, numa altura em que o seu novo disco estava a cair a pique dos tops, e mais do que um apelo ao seu público gay, Madonna toma uma atitude provocatória em 2004 quando beija Britney Spears e Christinna Aguilera na actuação da cerimónia. O objectivo tinha várias interpretações mas era claro. Madonna estava a representar um casamento gay. Era precisamente pela proibição do casamento gay que George Bush tinha chegado ao poder e não era o último álbum de Madonna anti-Bush? Mais do que "Britney, cuidadinho, eu ainda sou a Rainha!", Madonna estava a votar "SIM" ao casamento gay, principalmente quando grita na música "Hollywood": "Music station always play the same song/ we're bored with the concept of right and wrong".



Se recuarmos até 1999 em outra actuação, drag queens fazem a introdução do show, e recordam as várias personagens de Madonna ao longo dos tempos. Na canção "Beautiful Stranger", Madonna entra em palco e exclama: "It takes a real man to wear my shoes".



Na actuação da Bedtime Story nos Brit Awards, Madonna dança com dois bailarinos gémeos que se tocam mutuamente.



No álbum "Confessions on the Dancefloor", o hit "Hung Up" sampla outro hit gay, "Gimme! Gimme! Gimme!" dos ABBA. O álbum é considerado um dos mais camp da cantora. Em "Future Love" Madonna recorda Donna Summer em "I Feel Love". Em "Sorry", sem nos abstrairmos da componente feminista, Madonna sampla Pet Shop Boys. Em "Forbidden Love" (Amor Proibido), Madonna põe dois bailarinos com o símbolo de Israel e outro com o símbolo da Palestina que dançam mutuamente em pleno show da tour. Um amor duplamente proibido, pela religião e pela homossexualidade em si ou não será a homossexualidade um dos grandes tabus do Médio Oriente? Em "Music", Madonna transporta-nos para o filme "Saturday Night Fever" com samples dos Village People. Num mini show no bar britânico G.A.Y. Madonna confessa aquilo que todos nós já sabíamos: "I made this record for you, bastards!"



Ellen DeGeneres e Rosie O'Donnel, lésbicas assumidas são amigas pessoais de Madonna.
Em "American Life" e "Don't tell me" subverte mais uma vez os papéis de género como cowgirl (K.D. Lang teve um ataque!) e militar. Para já não falar do efeito warhol de videoclips como "Open Your Heart" onde surgem enigmaticamente um casal gay de marinheiros feitos de cera e uma lésbica toureira.



Em "Secret" aparece um travesti que é simultaneamente o pai do seu filho. Ou pelo menos o clip assim sugere. A "Human Nature" podia ser uma resposta a qualquer comentário homofóbico.
Um mulher forte, poderosa, de voz grave e sem papas na língua encaixa directamente no imaginário de divã que tantos gays idolatram. Ou não interpretasse Madonna Evita Perón. As múltiplas entrevistas a publicações gays não desmentem. Uma pesquisa pelo Wikipédia nos levaria a concluir que Madonna até tem direito a uma página pessoal: "Madonna as gay icon". A adoração de milhões e milhões de gays por este mundo fora não deixa margem para dúvidas: Madonna é, nas suas próprias palavras, "the biggest gay icon of ever".

Ass. Natcho

Lista de músicas LGBT



Quando nos perguntam sobre músicas gays a resposta parece ser simples. Gloria Gaynor, ABBA ou Village People encontram-se entre as respostas mais imediatas mas como as coisas não são assim tão lineares aqui está uma lista feita por mim mesmo. As músicas que se seguem contém referências ao universo LGBT seja na letra, na sonoridade, no videoclip, no sucesso entre a comunidade ou fica-se só mesmo pela insinuação. Algumas são irónicas outras explicitamente gays. Confira:


Garbage - Androgyny
Garbage - Queer
Garbage - Sex Is Not The Enemy
Garbage - Cherry Lips Madonna - Erotica
Madonna - Justify My Love
Madonna - Deeper And Deeper
Madonna - Vogue
Mika - Billy Brown
Kate Perry - U're so Gay
Kate Perry - I Kissed a Girl
Marco Paulo - Eu tenho dois amores
Adam Sandler - Gay Robot
Adele - Daydreamer
The Hazzards - Gay Boyfriend
Adriana Calcanhoto - Devolva-me
Air - Sexy Boy
Alanis Morisette - Mary Jane
Alanis Morisette - Ironic
Alex - Mister Gay
Antony & Johnson - For Today I am a Boy
Ari Gold - He's on my Team
Belle & Sebastian - David & Johatan
Belle & Sebastian - Seeing Other People
Ben Harper & Tom Freund - Mama's Got A Girlfriend Now
Björk - Venus as a boy
Blink 182 - Transvestite
Blink 182 - I Miss You
Bloc Party - Still Remember
Bloc Party - Kreuzberg
Bloodhound Gang - I Wish I Could Be Queer So I Could Get Chicks
Placebo - Nancy Boy
Placebo - Scared Of Girls
Placebo - My Sweet Prince
Placebo - Passive Agressive
Bruce Springsteen - Streets Of Philadelphia
Freddie Mercury - Living On My Own
Queen - I want to break free
Queen - The Great Pretender
Caetano Veloso - Amor Mais Que Discreto
CSS - Bezzi
Cascaveletes - Homossexual
Judy Garland - Somewhere Over The Window
Chico Buarque - Bárbara
Chico Buarque - Geni & Zepelim
Chris Garneau - Between The Bars
Christinna Aguilera - Beautiful
Cocorosie - Beautiful Boyz
Crystal Castles - Black Fag
Da Weasel - O Meu Deus
Dangerous Muse - The Rejection
Daniel Zueras - Yo No Quiero Enamorarme
Dani Umpi - No Hay Cómplices
Kylie Minogue - Your Disco Needs You
Kylie Minogue - Better The Devil You Know
Dannii Minogue - This is it
Depeche Mode - Strangelove
Depeche Mode - Master & Servant
Nirvana - All Apologies
Nirvana - Rape Me
Nirvana - Smells Like A Teen Spirit
Pansy Division - Smells Like Queer Spirit
Element Of Crime - The Ballad Of Jimmi & Johnny
George Michael - Outside
Elvis Presley - Jailhouse Rock
Enrique Iglesias - Live It Up Tonight
Faith No More - I Wanna f*** Myself
Franz Ferdinand - Michael
Gay Pimp - Soccer Pratice
Gay Pimp - Looking cute feeling cute
Gloria Trevi - Todos Me Miran
Geri Halliwell - G.A.Y.
Weather Girls - It's Rainning Men
Green Day - Come Clean
Heather Small - Proud
Britney Spears - Gimme More
Antonio Variações - Canção do Engate
Indochine - Adora
Ivri Lider - Jesse
Jherek Bischoff - Dick And Harry
Jorge Palma - Dizem Que Não Sabiam Quem Era, Giselle, O Fim
Jorge Vercilo - Avesso
Jose Galisteo - I Promise Myself
The Kinks - See My Friend
Jude Houston - Gay Cowboy
Judas Priest - Turbo Lover
K.D. Lang - Cowgirl Pride
Kate Bush - Wuthering Heights
Keane - Bad Dream
Lara Fabian - La Difference
Legião Urbana - Daniel Na Cova Dos Leões
Leo Garcia - Morissey
Leo Jaime - Sonia (Boney M Cover)
Macy Gray - Sexual Revolution
Los Sultanes - Pluma Pluma Gay
Mamonas Assassinas - Robocop Gay
Marc Almond - What Makes A Man A Man
Mariah Carey - Without You
Melissa Etheridge - Come to my window
Monica Naranjo- Sobrevivire
Morissey - How Soon Is Now
Murfila - Me Pones
Muse - Supermassive Black Hole
Mylene Farmer - Qi
Narcys - Toi T'en Reves
Ney Matogrosso - Homem Com H
Ney Matogrosso - Telma eu não sou gay
No Time - Gay Gangsters
Ozone - Dragostea Din Tei
Panic! At The Disco - Boys Will Be Boys
Peaches - Boys Wanna Be Her
Pedro Abrunhosa - Balada De Gisberta
Pet Shop Boys - Go West
Pet Shop Boys - Absolutely Fabulous
Pink - Dear Mr President
PJ Harvey - The Garden
Public Enemy - Meet The G That Killed Me
Punish Yourself - Gay Boys In Bondage
Quentin Elias - Fever
Rammstein - Mann Gegen Mann
Rammstein - Zwitter
Ramones - 53rd And 3rd
Red Hot Chili Peppers - Pea
Renato Russo - Meninos E Meninas
Rita Guerra - Amor E Sexo
Robbie Williams - Supreme
Robbie Williams - Your Gay Friend
Rufus Wainwright - Gay Messiah
Sakis Rouvas - Shake It
Sam Sparro - Black & Gold
Savage Garden - Affirmation
Scissor Sisters - Take Your Mama Out
Shania Twain - Man, I Feel Like A Woman
Sigur Ros - Vidrar Vel Til Loftarasa
Sixpence None The Richer - Kiss Me
Skunk Anansie - Secretly
Spin Doctors - Two Princes
Sting - Englishman In New York
Stephen Lynch - If I Were Gay
Suede - Beautiful Ones
Supla - Arrasa Bi
Sweet Pussy Pauline - Work This Pussy
Tatu - All the things she said
Tatu - Not gonna get us
The Ark - Clamour for Glamour
The Bravery - An Honest Mistake
The Gift - Driving You Slow
The Killers - Andy You're A Star
The Killers - Coming Out
The Knife - Pass This On
Tomboy - It's OK To Be Gay
Velvet Underground - Candy Says
Velvet Underground - Venus In Furs
Weezer - Pink Triangle
Virgin Black - Museum Of Iscariot
Wesley Willis - Casper, The Homosexual Friendly Ghost
Willie Nelson - Cowboys Are Frequently Secretly Fond Of Each Other
Zazie - Adam Et Yves
Zazie - Un Point C'est Toi
Zazie - Totem Je Suis Un Homme
ABBA - Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)
ABBA - Dancing Queen
Alicia Bridges - I Love The Nightlife
Alaska Y Dinarama - A Quien Le Importa
Amanda Lear - Queen Of Chinatown
Baltimora - Tarzan Boy
Liza Minelli - Cabaret
Barbarians - Are You A Boy Or Are You a Girl
Bee Gees - How Deep Is Your Love
Blondie - Heart Of Glass
Blondie - Atomic
Boys Town Gang - Can't Take My Eyes Off You
Bronski Beat - Small Town Boy
Bronski Beat - Tell Me Why
Charles Aznavour - Comme Ils Disent
Cyndi Lauper - True Colours
Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun
Chic - Le Freak
Coming Out Crew - Free Gay & Happy
Crystal Waters - 100% Pure Love
Culture Club - Karma Chameleon
Dead Or Alive - You Spin Me Right Round
Diana Ross - I'm Coming Out
Dire Straits - Les Boys
Divine - You Think You're A Man
Dolly Parton - 9 To 5
Don Henley - The Boys Of Summer
Donna Summer - I Feel Love
Doris Day - Secret Love
Dusty Springfield - Son Of A Preacher Man
Eartha Kitt - This Is My Life
Enigma - Principles Of Lust
Elvis Presley - Jailhouse Rock
En Vogue - My Lovin' (You're Never Gonna Get It)
Erasure - A Little Respect
Eurithmics - Sweet Dreams
FR David - Words Don't Come Easy
Frankie Goes To Hollywood - Relax
Gloria Gaynor - I Will Survive
Gal Costa e Tom Jobim - Gabriela
Gravy Train - You Made Me So Gay
Mindless Self Indungence - Faggot
Haddaway - What Is Love
Indochine - Ladyboy
Indochine - Troisième Sexe
Irene Cara - What A Feeling
Josie Cotton - Johnny Are You Queer
La Bouche - Be My Lover
Les Valentins - Entre Elle Et Moi
Little Richard - Tutti Frutti
Marilyn Monroe - Diamonds Are A Girl's Best Friend
Millie Small - My Boy Lollipop
The Magnetic Fields - When My Boy Walks Down
Miquel Brown - So Many Men, So Little Time
Olivia Newton John - Xanadu
OMD - Enola Gay
Pete Townshend - Rough Boys
Rod Stewart - The Killing Of Georgie
Rozalla - Everybody's Free (To Feel Good)
Ultra Nate - Free
Sabrina - Boys
Shirley Bassey - I Am What I Am
Shirley Bassey - Copacabana
Sister Queen - Let Me Be A Drag Queen
Sinitta - So Macho
SNL Cast - I'm the Only Gay Eskimo
Soft Cell - Tainted Love
Sylvester - You Make Me Feel (Mighty Real)
Tarkan - Kiss Kiss
The Communards - Don't Leave Me This Way
Tom Robinson Band - Glad To Be Gay
Visage - Fade To Grey
Village People - In The Navy
Village People - YMCA
Village People - Macho Man
Mellanie - Gay Bash
Neo Korazi - Question Of Monogamy
Divas como Celine Dion, Cher, Janet Jackson, Liza Minelli, Bette Midler, Barbara Streisand, Tina Turner ou Bonnie Tyler fazem o resto.

Ver também este site interessante sobre homossexualidade no Rock e sobre as relações entre o punk e o factor camp.


REM - Michael Assume homossexualidade
Moby diz que prefere homossexuais a heterossexuais.
A sonoridade dos Goldfrapp atrai uma legião enorme de gays.
Simply Red possuem o factor G pela sua ambiguidade lírica.
As vocalistas das K's Choice e de The Sounds assumem a sua homossexualidade e bissexualidade respectivamente.
Dandy Warhols, Scissor Sisters e Mika assentam no factor camp.


Outros artistas assumidos:
Elton John
Will Young
Devendra Banhart
Jeffrey Star
Miguel Bosé
Sinead O'connor
Dina
Lara Li

Lista das 20 músicas mais gays de sempre.

1. ABBA - Dancing Queen

2. Village People - YMCA

3. Gloria Gaynor - I Will Survive

4. The Weathergirls - It's Raining Men

5. Kylie Minogue - Your Disco Needs You

6. Pet Shop Boys - Go West

7. Kylie Minogue - Better The Devil You Know

8. Olivia Newton-John - Xanadu

9. Madonna - Vogue

10. Alicia Bridges - I Love The Nightlife

11. Gloria Gaynor - I Am What I Am

12. Cher - Believe

13. Diana Ross - I'm Coming Out

14. Bronski Beat - Smalltown Boy

15. Judy Garland - Over The Rainbow

16. Village People - Macho Man

17. Frankie Goes To Hollywood - Relax

18. Village People - In The Navy

19. Coming Out Crew - Free, Gay And Happy

20. Dolly Parton - 9 to 5

Jude Law

Não, o rapaz não é advogado nem nada que se pareça. Ele é simplesmente o derradeiro talento da interpretação deste século (e olhem que ele é grande!). Palavras para quê? As imagens valem por si. E a sua página no Wikipédia também.












Basta de PNR


Eu juro que me vou dedicar à prática da mediuncidade. Indo eu sossegadinho, não a caminho de Viseu mas o destino também é irrelevante, encontro um autocolante do PNR em letras garrafais "Basta de criminalidade". Os palhaços do circo Cardinalli não conseguiriam fazer melhor. Desatei a dar uma gargalhada e confirmou-se a minha previsão: eles vão atacar! Afinal não foi assim que os fascistas subiram ao poder após o desastre económico que foi a crise bolsista do Wall Street? Aproveitando-se do cenário de terror numa Europa devastada dando aos alemães aquilo que eles (e qualquer outro povo) gostariam de ouvir. Se quisermos ir mais longe, não foi o medo das invasões bárbaras que ditou a cristianização dos povos indo-europeus e fomentou o louvor a Deus com receio da morte? Até podíamos fazer uma ligação entre Religião Católica e Direita mas isso agora meus amigos... Perguntem ao Orson Wells. Seja como for, concordo. Basta de criminalidade. Basta de PNR. Isso claro, eu a fazer uma outra previsão.

Dr. Viadinho Responde...


Ultimamente tenho tido pensamentos eróticos com um negro que conheci numa discoteca. Penso estar a fazer amor com ele. Penso estar a fazer amor com ele e que me penetra com o seu pénis enorme. Serei tarado?


Juca, Lisboa in Telenovelas


Não. És é uma grande passivona.

Vénus de Milo


A Vênus de Milo é uma famosa estátua grega. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física, tendo ficado no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia.
Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milo, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo. Fazia parte da obra ainda um plinto com inscrições. Identificando a escultura como a Vênus vencedora do concurso de beleza julgado por Páris, e reconhecendo sua importância como obra-prima, d'Urville desejou levá-la imediatamente para seu navio, mas seu capitão, alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendê-lo.
Chegando em Constantinopla, d'Urville descreveu o achado ao embaixador francês, o Marquês de Rivière, que enviou um representante para comprá-la para a França. Neste ínterim, o camponês Yorgos achou que os franceses tardavam demais, e pressionado por um sacerdote local, ofereceu a peça para ele. Quando a escultura estava sendo embarcada para a Turquia, onde seria oferecida a um tradutor da corte de Constantinopla, os franceses chegaram, e persuadiram os locais para que mantivessem o acordo de compra anterior. Durante sua transferência para o barco a escultura foi arrastada através de pedras e danificou-se, perdendo o que restava dos braços, e os marinheiros se recusaram a voltar atrás para recuperá-los.

Proposta de reconstrução da Vênus (Adolf Furtwängler, 1916), incorporando os fragmentos anteriormente descartados
Chegando por fim a Paris, a estátua foi remontada, mas os fragmentos remanescentes dos braços e das mãos, considerados restaurações posteriores por causa de seu acabamento inferior, foram descartados. Contudo hoje se sabe que as estátuas gregas muitas vezes não recebiam acabamento por igual em todas as partes, e um polimento mais fino era reservado às partes que ficavam mais visíveis.
A obra havia sido anunciada na França como sendo de Praxiteles, um dos grandes criadores do classicismo grego, e o plinto com as inscrições de início foi considerado parte integral do conjunto. Mas depois de ser traduzido e datado, revelou a autoria de Alexandros de Antióquia, causando embaraço aos peritos que a haviam atribuído a Praxiteles, os quais imediatamente passaram a considerá-lo também um acréscimo posterior. O plinto misteriosamente desapareceu pouco antes de a estátua ser oferecida ao rei Luís XVIII da França, em 1821, sobrevivendo apenas em uma descrição e em dois desenhos da época, que permitiram a atribuição correta atual. O rei eventualmente presenteou-a ao museu do Louvre em Paris, onde está agora.

Tarte de Perâ e Queijo


1 base de massa para torta doce
manteiga
3 ovos
175g de queijo fresco
4 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de farinha
1 pacote de natas líquidas
1 pitada de baunilha
5 peras pequenas

1. Coloque a base de massa numa tarteira previamente barrada com manteiga.
2. Bata os ovos com o queijo, 3 colheres (sopa) de açúcar e farinha de milho. Junte as natas e aromatize com baunilha.
3. Espalhe este preparado na forma. Descasque as peras, corte-as aos quartos e rejeite a parte central.
4. Acame os pedaços sobre o recheio. Polvilhe com o restante açúcar e leve ao forno até a massa e o recheio cozerem e alourarem.

EUA e Portugal - Descubra as Diferenças


Suicídio Superstar


O que leva uma pessoa a suicidar-se é um mistério. Sabe-se que esses pensamentos já passaram na cabeça de muita boa gente afectando todas as franjas da população e todos os estractos sociais. Ninguém está imune. Nem os famosos. Aqui fica uma lista de suicidas superstars. Decidi omitir os suicidas da Al-Qaeda sob pena de passar a consoada em frente ao pc. A consoada de 3008 entenda-se!



Alberto Santos Dumont
Alejandra Pizarnik
Adolf Hitler
Alfonsina Storni
Assis Valente
Budd Dwyer
Camilo Castelo Branco
Carlota Joaquina (controverso)
Cleópatra VII
Elliott Smith (controverso)
Ernest Hemingway
Eva Braun
Febe, Julia la Mayor
Florbela Espanca
René Favaloro
Getúlio Vargas
Gilles Deleuze
Horacio Quiroga
Hideto Matsumoto
Ian Curtis
Ingo Schwichtenberg
Jeanne Hébuterne
José María Arguedas
Judas Iscariotes (Mateus 27:5)
Kurt Cobain (controverso)
Leopoldo Lugones
Marco António
Mariano José de Larra
Marilyn Monroe
Michael Hutchence
Miroslava Stern
Mónica Santa María Smith
Nero
Nick Drake (controverso)
Paul Celan
Per Yngve Ohlin
Primo Levi
Rudolf Diesel (não provado)
Sady Baby (controverso e não provado)
Salvador Allende (controverso)
Séneca
Stefan Zweig
Sylvia Plath
Thích Quảng Đức
Torquato Neto
Vincent Van Gogh
Violeta Parra
Virginia Woolf
Vladimir Mayakovsky
Yasunari Kawabata
Yukio Mishima

Fome de Pele


Designação dada pelos psicólogos à necessidade de fisicalidade que o ser humano possuí, reflexo das nossas carências afectivas e que tem ínicio na relação mãe (ou outra figura de vinculação) - filho.





O prof. Konrad Lorenz demostrou que, podendo escolher entre a progenitora e ele próprio, os patinhos preferiam segui-lo a ele oferecendo-lhe demonstrações de dependência e afecto filial que normalmente reservam aos elementos da sua espécie.
Esta fixação precoce constitui em muitas espécies um dos elementos principais para a orientação das preferências sexuais adultas.

Segredo: Antes de ir dormir abraço a minha almofada e dou-lhe beijinhos imaginando que é alguém especial. Serei o único?

Momento da Criquice


A SIC decidiu apostar forte em estreias televisas. É versões dos enjoativos Morangos com Açúcar que conseguem ser mais enjoativas do que o original (Rebelde Way), é o "Momento da Verdade" de Teresa Guilherme (a minha imitação de Teresa Guilherme a ligar ao confessionario é impagável) cujo objectivo é não mentir perante perguntas tão inconvenientes como "costuma tirar catotas do nariz no meio do trânsito?" ou "já se masturbou à pala do Jude Law?". Ok, o caso não é para tanto. Herman José promete regressar com a sua Roda da Sorte, os Gatos Fedorentos esperam que o seu regresso não seja como a Britney Spears no VMA 2007 e seremos agraciados com o talento de Maria Rueff e Ana Bola todas as segundas em "Vip Manicure". Para completar o cenário, uma série sobre Salazar ("Vida Privada de Salazar") e juro tocar com a terceira falange do dedo indicador da mão direita no palato. Anyway, SIC quando for aí este fim de semana prometo dar uma saltada a Carnaxide e acender uma velinha por ti. Prometo.

Fetiche


Quem disse que o fruto proibido era uma maçã?

Memórias de Infância

Frase Da Semana


"A vida é uma peça de teatro mas os papéis estão mal distribuídos." Oscar Wilde