domingo, 30 de maio de 2010

Calças cenoura



Surgiram nos anos 60 (a década das calças à boca de sino), tiveram uma relativa aderência nos anos 80, foram conhecidas nos anos 90 como semi-bag, coocon, slouch e carriot e entraram em grande em 2010. Conhecidas também por sarouel, jodhpur ou bootcut, o seu nome genericamente conhecido é "calças cenoura". Este modelito de calças estará para 2010 (a par dos revivalismo dos casacos de ganga) como os lenços arábes para 2007 e os ray ban para 2008/2009. Já tem umas? Farão os outros verem-no(a) melhor...

Frase da semana



«Toda a mulher tem que ter duas coisas: um vestido preto e um homem que a ame» Coco Chanel

Bubuzela


Alguém acha este instrumento ridiculo? Por favor digam que sim senao sou capaz de descobrir o seu (ou sua) inventor/a e enfia-la no (PIIII!)

Now you can ask and tell


É o fim de uma das discriminações mais hipócritas em relação à orientação sexual de alguém (imaginem esta lei em relação à marijuana) e foi Obama, o presidente da liberdade, o seu repercursor.

Introduzida em 1993, pelo presidente Bill Clinton, com as melhores das intenções, pois ninguém poderia perguntar a orientação sexual de outrem (don’t ask) e numa lógica de salvaguarda pela vida privada, constituiu assim um atentado à liberdade de expressao de milhares de gays e lesbicas norte-americanos/as que, podendo servir nas forças armadas, não o poderiam fazer se fossem assumidos/as (don´t tell), havendo uma má interpretação entre a assumpçao da homossexualidade e a inversao de genero como simbolismo da homossexualidade, acabando por fomentar o estereotipo, particularmente em relaçao a gays, daí as perolas de um certo general norte-americano sobre a dimensao patologica da homossexualidade (é general ou médico?) e alguns casos de discriminação nesta instituição no Brasil. Com o fim da DADT, agora os homossexuais dos EUA são mais cidadaos e cidadãs. Para quando o casamento?

Entra no site, clica no link e... aaatchiiim!


O futuro do bioterrorismo? Me-do!

Alternativa a Cavaco? Tem que haver alternativa?


O líder desse grupo que afinal não queira impor nada a ninguem tece umas declarações engraçadas que roçam ao mesmo tempo a liberdade de opiniao e as tentativas de pressao política. Who’s the lobby now?

Engraçado, engraçado, é saber que o PR promulgou a lei do CPMS invocando o "superior interesse nacional" e aqueles que pretendiam desviar a atenção argumentando que existem coisas mais importantes do que esta matéria, são os mesmos que condenam o PR. Vai se lá percebe-los...

Até tu Brutus?


Foi assim que apareceu o galã da Globo na varanda do seu apartamento no Rio de Janeiro, sexta passada. Apetece cantar: Não, não sou o único, eu não sou o único...

sábado, 29 de maio de 2010

Do tribunal para o altar (tic toc, tic toc)




O título deveria ser "Casal gay perdoa Malawi" e só por causa disso já não perdoava!

(mas haverá uma altura em que será o Malawi e a sua sociedade que terá que se justificar!)

Life sucks

Aqui estou eu a estudar, ora Organizações e Admnistração Educacional, ora Avaliação Institucional de Projectos de Formação, ora Comunicação em Grupos e Organizações, ora o produto MEO e a consciencializar-me que tenho que arrumar o quarto enquanto ouço "Paninaro" dos Pet Shop Boys. Life sucks.

Quem canta seus males espanta



Muito já se disse sobre a canção “casamento gay” do Quim Barreiros. Até me admirei desse louvado cantor de música erudita (?) nunca ter uma canção de sátira em relação aos homossexuais (ou devo dizer gays?). Diz ele: “não sei o que é um homossexual mas sei o que é um paneleiro”. Oh Quim, pelo menos já conhece o termo “gay” também senão não fazia sentido o título da canção. Pode ser que que a promoção da homofobia tenha como efeito preverso a promoção da homossexualidade ou a censura da própria homofobia.

Sobre pena de não transformar esta questão numa forma estratégica de marketing (lembram-se da Tagus em – salvo erro - 2005?), encerro por aqui a discussão. Nem sequer me vou preocupar com a linha ténue entre a liberdade de opinião e ofensa. O Quim que se preocupe com as claves de sol do seu acordeão e nós (LGBT’s) em arrasarmos com a homofobia. Essa é a sua frustração. Por isso, como diz o outro, “quem canta seus males espanta”.

Basta de tangos (e tangas!)


Não consigo perceber. Estamos em crise, certo? Certo. Quem provocou a crise? Os bancos da ganância desenfreada que desataram a conceder créditos a quem não os pode pagar, certo? Certo. Quem paga? As classes sociais mais desfavorecidas. Ou seja, quem não tem culpa directa da crise, quem deveria estar salvaguardada pelo Estado e a quem o Estado prepara-se para dizer: nada de feriados, nada de décimo terceiro mês, subsídio de desemprego só para quem trabalhou durante 15 meses, trabalho para quem fez desconto e está desempregado (nem que seja a recibos verdes e em condições marginais), medidas (ainda mais) apertadas para a atribuição do RMI, aumento da idade da reforma, fim dos abonos e da Qualificação Emprego (coitados/as dos recém licenciados/as). Sim, o Estado que deveria controlar a imundice das empresas sem escrúpulos obcecadas pelo lucro fácil e pela desumanização das pessoas, é o mesmo se prepara para atacar as pessoas e estar do lado das empresas (co-var-dia!).

Dirão: O estado deveria controlar? Não será um discurso muito “ditatorial” para alguém que se intitula liberal? Respondo: não entramos no perigoso engodo do relativismo (que a direita tanto abomina)? É o vale tudo do capitalismo?

Medidas de arbitrariedade, perdão, austeridade que só desprotegem as classes mais desfavorecidas e que as jogam para a necessidade de concessão de empréstimos verificando-se através o mesmo joguinho cíclico e vicioso que iniciou a crise.

Dirão: mas os grandes culpados foram as pessoas que se endividaram? Respondo: os grandes culpados foram os bancos que não souberam por travões. Pior: fecharam os olhos propositadamente para que o curso natural das coisas fosse o endividamento das pessoas e o lucro «através do pagamento das dívidas. Pergunto-me: se o Estado ajudasse estas pessoas, elas teriam esta necessidade? O Estado tem que ser corajoso. Há muita covardia, lobbys, relações de poder e ganâncias que conspurcam a atitude moral das pessoas. Mas tudo já foi dito e mais que mastigado. Não adianta estar a remoer ou a procurar bodes expiatórios mas atenção, tira-se o pão, cria-se ladrão. Depois não se queixem!

O século XIX foi o século da separação entre o Estado e a Igreja (note-se a falácia da notícia da Renascença, muito comum às dos diários económicos). Espera-se que este seja o século da separação entre Estado e Capitalismo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Frase da semana


«Em todos os tempos, a imoralidade encontrou na religião tanto apoio quanto a moralidade» Freud

sábado, 22 de maio de 2010

Matthew Morrison

Chama-se Matthew Morrison e é o professor de espanhol e mentor do grupo de coral na série "Glee". Este bonitão já participou em musicais da Broadway, consta que é gay Digam lá se aquelas covinhas não são irresistivéis?










Na Mouche!




quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bolsas para o abandono escolar

Os SASUP são, para mim, uma enorme seita movida por interesses e cunhas. Coisas nada comuns no nosso país, portanto. O KGB, O KKK ou a Nova Ordem Mundial são grupos de coral comparados com isso.

Os critérios para a atribuição das bolsas gravitam ora na arbitrariedade ora na burocracia. E, por isso, temos caso de pessoas que não participam os carros que tem, não dão uma para a licenciatura e conseguem trezentos e tal euros de bolsa (estranho, até porque só é preciso 225€ em cada dois meses) – caso 1 - ou polícias no activo, casados, que conseguem aceder facilmente à mesma – caso 2 -. Por outro lado, pessoas cujo avó, com um irmão a cargo, sobrevivem graças à reforma e ao RMI e ainda tem que pagar propinas e às quais não lhes é atribuído nada precisamente (e supostamente) por não ter tido aproveitamento escolar. Ora, este é medido em função do número de anos que se precisa para concluir a licenciatura. E o mais estranho está aqui, no princípio pedagógico subjacente. Essa pessoa, sem aproveitamento escolar, desistiu da faculdade durante um ano e esse ano foi incluído nos critérios para se definir aproveitamento escolar. E o mais irónico: a razão pela qual essa pessoa desistiu durante um ano foi precisamente por não ter tido dinheiro para pagar propinas.

Conclusão: ou modifica-se os critérios para definir aproveitamento escolar por parte dos SASUP ou muda-se o principio pedagógico de forma a, a partir do momento em que a pessoa desiste, as suas notas são também esquecidas se a pessoa decidir reingressar, caso contrário, corre-se o risco de se promover o abandono escolar. Assim, creio que nem a Faculdade nem os SASUP querem ficar com culpas no cartório. Por estas razões e mais algumas, assinar esta petição e ler este artigo sobre as prescrições.

O Robin Hood dos ricos fala à Nação




Foi mesmo o Belmiro de Azevedo que disse esta afirmação? Tão bom como o Pedro Passos Coelho afirmar ser a favor da adopção de crianças por parte de casais homossexuais. De caminho tratamo-lo(s) por camarada!

Homens destes não fazem o meu género

(imagem retirada do blogue Jugular)


Não sera difícil de adivinhar que este texto foi escrito... por um homem. Bah...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Olha para o que eu digo (não olhes para o que eu faço)

Frase da semana

«A velocidade da luz é mais rápida do que a velocidade do som porque há pessoas que morrem fulminadas antes de abrirem a boca» Frase de facebook

segunda-feira, 17 de maio de 2010

habemos casamento


Cavaco finalmente promulgou o diploma que possibilita o casamento entre pessoas do mesmo sexo, fazendo jus à nossa Democracia/Constituição: liberdade, igualdade e fraternidade/dignidade. É um dois em um: hoje é o IDAHO (Dia Internacional contra a homofobia/transfobia) e poderia ser um três , se o meu professor de Métodos de Investigação em Educação não tivesse faltado e eu apresentasse a fase final do meu trabalho sobre bullying homofóbico. Hoje mais do que nunca: proud to be gay :)

Mais considerações sobre a professora que afinal era puta só porque se despiu para uma revista

Moralismo bacoco, machismo escandaloso e hipocrisia reinante.

1 - Trata-se de uma questão de liberdade individual e corporal. Só considero uma realidade maligna socialmente quando essa realidade afecta a liberdade de outrem. A nudez, a homossexualidade, a prostituição, etc, não considero coisas más na medida em que não afectam a liberdade de outrem.

2 - Acho uma questão de machismo social porque se fosse um homem não teria o mesmo tipo de tratamento. Até porque um homem pode mostrar o seu peito e uma mulher não - discriminação quanto ao sexo/género. E até porque a professora é rotulada de "puta" mesmo que não se verifique o pagamento perante actividade de relações sexuais ~mas sim de nudez.

3 - O próprio conceito de nudez é ums construção social na medida em que não é absoluto. Mostrar o tornozelo em algumas sociedade é (e foi) considerado ofensivo. Não defendo a nudez pública mas neste caso trata-se de nudez, mais ou menos, privada porque é nudez para uma revista que, apesar de pública, o seu acesso está limitado pelo acesso (consciência no acto de comprar e a sua mobilização), preço e idade.

4 - Há uma relação que ninguém quer discutir: pode-se relacionar as qualidades de docente com o facto de se despir (seja em público ou privado - até porque tod@s nós nos despimos quando queremos trocar de roupa)? Não há.

domingo, 16 de maio de 2010

Lady GanGa


Sim, eles vieram para ficar. Os terríveis casacos de ganga, tão 90's, estão aqui a prometem marcar o ano de 2010. Eu pessoalmente abomino (imaginem usar calças à boca de sino agora). Mas como não gosto de ficar mal vou ver se compro um.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sabes que começou no "O"...


Expliquem-me como se fosse muito burro: em quê é que o facto de uma professora se despir para a Playboy afecta a sua qualidade como docente? Os/as miúdos/as lêm/vêm a Playboy? Não me parece...

E se um fosse um professor, este seria transferido para outra escola?

It's all about... Glee!

Comecei a ver hoje a série da moda. Chama-se "Glee" e é transmitida na FOX nos EUA. Vai na primeira temporada ainda e é um sucesso mundial. A série é uma recriação moderna de musicais do género "Fame" e "Flashdance" mas aplicado à realidade escolar norte-americana com os mesmíssimos estereótipos que normalmente tendemos a admitir em séries do género: as personagens que correspondem ao modelo expectante da escola/sociedade (brancos, homens, heterossexuais, católicos, classe média/alta, bonitos/elegantes, etc) e os excluídos.

Fascina-me porque mistura musical (dramas da vida real à mistura com canções dignas de serem emolduradas) com comédia, tem uma forte componente camp (não basta ser um musical; no segundo episódio em menos de 8 minutos diz-se três vezes a palavra "gay", para já não falar da personagem adorável do Kurt - Chris Colfer -), tem bonitões como o professor de espanhol, Will Schuester (Matthew Morisson), o mauzão homofóbico Puck (Mark Salling) e o fofinho Finn Hudson (Cory Monteith) e segue uma linha soft. God, give me the good serials.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Igreja e o seu mal comum


O papa disse que o casamento entre pessoas do mesmo sexo era uma ameaça "insidiosa e perigosa ao bem comum". Se ele se preocupasse com a pedofilia no seio da Igreja é que fazia bem. É que a pedofilia no seio da Igreja interessa, de facto, ao bem comum e o casamento entre pessoas do mesmo sexo só diz respeito ao Estado e à sociedade civil.
A não ser que o Papa (e a Igreja), em nome da tolerância, queira impôr verdades ao Estado. Velhos hábitos nunca mudam...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Diz que é uma espécie de Estado Laico - parte III


Conversa de facebook (editada):

Pessoa x- Acho lamentável que para poder contestar muitas das coisas que aqui se dizem tenha que fingir que estou de acordo com este grupo, ou seja que tenha que aderir para botar palavra.
Já escrevi que o facto do estado ser laico não quer dizer que o povo seja ateu, e a verdade é que a maioria do povo português não o é. portanto seria muito mais confuso o papa vir cá e não haver tolerância de ponto.
Quanto à crise, parece-me que a origem dela está muito mais na corrupção existente, na europa como em qualquer parte do mundo o nível de desenvolvimento é inversamente proporcional ao nível da corrupção, do que aos gastos com a visita do papa.
Desculpem-me a franqueza mas parece-me cobardia atacar a igreja da forma como tenho visto fazer.Parece-me uma tentativa de expurgar os nossos fracassos.
Criticamos quem segue o papa e está contente com a vinda dele, e assistimos aos freeports, submarinos,faces ocultas, sobreiros, terrenos da falagueira, etc etc, etc e continuamos a ir votar que nem carneirinhos.
Quero que saibam que não costumo ir à igreja e até dispensava a visita do papa, sou católico e tento estar perto de cristo, mas nas acções que pratico em todo o momento, não ao domingo e dispensava bem o marketing da igreja que esta visita também representa. Contudo tento partilhar e absorver a alegria dos católicos em verem cá o seu representante e não consumo energias a criticar.
Estamos a viver um tempo que parece que as maiorias tem que se envergonhar das suas opções e as minorias têm todos os direitos!! Acalmem-se a igreja é um alvo fácil, mas não é claramente quem vos impede de ter melhores condições de vida!

Pessoa x, não tens que fingir nada. Tens direito à tua opinião e liberdade religiosa assim como eu tenho direito à minha opinião e liberdade religiosa (ou de não ter religião). Não deixa de ser interessante que, mesmo partilhando dessa premissa, venhas para aqui impôr a tua verdade, camuflado e reclamando liberdade quando aqui ninguém pretende castrar a liberdade de outrem.

A maior parte da população portuguesa não é ateia mas também não é católica. E tu irás contestar: não mas é. Repara, as contagens da ICAR para contabilizar os católicos é dúbia: primeiro porque os instrumentos são suspeitos (uma pessoa baptizada não será necessariamente católica) e depois porque a própria identidade cristã e/ou católica nunca é uma identidade fixista já que certos/as crentes tem posturas e crenças diferentes (existem católicos a favor da despenalização do aborto e do casamento gay).

A vinda de um líder (religioso, político, etc) não é motivo para interferir na vida social dos restantes cidadãos ou cidadãs. Seja a sua ideologia minoritária ou maioritária.

Não utilize a crise para pregar. Tem que reconhecer que a própria ideologia da ICAR assenta na verticalidade/hierarquização católica que tanto fascinam o capitalismo, causa real desta crise.

As maiorias continuam com os seus direitos! Ninguém é atingido. Não se pode dar é privilégios a quem não os merece e mais, a quem se julga moralmente superior e, no entanto, usa e abusa de estratégias para esconder casos gravíssimos de pedofilia, por exemplo.

Nota: respeito qualquer um/a, independentemente das suas religiões. Não me peçam é para idolatrar. Até porque idolatração é pecado :)

Diz que é uma espécie de Estado Laico - parte II



O Benfica ganhou o Campeonato. Não que eu seja benfiquista mas... não querem decretar tolerância de ponto?

É que convenhamos: trata-se de um fenónemo nacional e maioritário, religiosidade a tocar o fundamentalismo e mobiliza muito sacrifício cristão.

domingo, 9 de maio de 2010

Katyzinha fala sobre cultura portuguesa





«Os gajos são como as palavras: são bons despidos para a gente fazer com eles o que quiser»

Frase profunda de Katyzinha

Diz que é uma espécie de Estado Laico - parte I


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Gente sádica

Comentário de um gajo, podre de bêbedo, no autocarro, depois de uma noite de Queima marcada pela presença dos Xutos & Pontapés.

- Não sei porque é que esta gentAlinhar ao centroe vai à Queima. Para levar Xutos & Pontapés?

Acção - Reacção



Primeiro ponto: então, estamos nós na nossa vidinha, convida-nos para uma entrevista e aceitamos, estamos à espera que possam sair dali todo o tipo de perguntas, até as mais inconvenientes, não estamos à espera de fazer-se dessas perguntas, insinuações calaniosas, boatos e mentiras. Sim, porque pode-se transformar as perguntas em premissas. Tipo: "Ouvi dizer que o Ricardo é um grande canalha. É verdade?". É uma pergunta? É, contudo, no plano, ético, não é legítima. Foi, mais ou menos, isto que aconteceu. Existe o agravante do seminário "Sol" ser um jornal que (e sabemos isso perfeitamente) anti-governo de PS.

Segundo ponto: um ser humano passa-se. Irrita-se. Quando provocado, reage. Sobre pressão, tem atitudes irreflectidas. Indigna-se. Ora, lamento dizer isto mas: os/as deputados/as são seres humanos. Certamente, um/a deputado/a do PSD teria as mesmas probabilidades de reagir assim. E os/as jornalistas tiveram sorte. É que existem reações muito mais, digamos... efusivas. O azar foi roubar um gravador e ter sido filmado a fazê-lo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ponto da Situação

Não tenho tido tempo para vir aqui com a regularidade que gostaria por causa da carga de trabalhos da faculdade. Não que exista uma regularidade mensurável ou obrigatória ou que me tenha que justificar mas porque gosto de não perder o fio à meada e deixar o blogue assim desamparado, às vezes com postes sem muito sentido só porque "tenho de cumprir" um prazo (ou porque acho que tenho).


A Europa vê-se grega, os EUA árabes e a Inês Medeiros, bem, não sabe muito se francesa ou portuguesa. E eu? Eu tenho passado uns dias bem agradáveis. Andei de avião sem me deslocar do chão (private joke), tenho andado numa correria louca para arranjar um singelo part-time e tenho pensado muito em mim. Aliás, acho que estou num processo de enamoramento e, desta vez, unidireccional e… mútuo. E pronto, a vida é assim!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Playlist de Maio

Playlist de Abril:

1 - Goldfrapp - Rocket
2 - David Fonseca - Stop 4 a Minute
3 - Lady GaGa - Telephone
4 - Fenech Soler - Stop And Stare (Reset Remix)
5 - Shandi - He's a Dream
6 - Anthony Romero - I won't let you go (Happy Club Music)
7 - Crazy Penis - Love On The Line
8 - The Cure - Boys Don't Cry
9 - Asher Roth - She Don't Wanna Man (Yes Giantess Remix)
10 - Modjo - Lady (Hear Me Tonight)


Alicia Keys - Empire State Building




Sedutora e envolvente são os adjectivos imediatos para esta canção. O piano sempre presente e o soul inato da voz da Alicia recriam a essência hedonista, em tons natalícios, da clássica “New York, New York” de Sinatra e corre o sério risco de se tornar um novo hino à cidade que nunca dorme. O charme está lá e Alicia canta com convicção como se conhecesse os cantos à casa (neste caso, cidade). “These streets make you feel brand new” - poderia perfeitamente ser uma ode à cidade do Porto.

Scissors Sisters - Invisible Light



De todas as músicas dos SC esta é aquela em que claramente se nota que o grupo bebe da fonte electro-pop desarranjada de uma das suas referências primárias e seus professores camp: Pet Shop Boys. E sim, um foguetão camp cheio de testoterona, uma voz masculina em grave lânguido, ecos esbatidos da “Comfortably Numb”, um refrão que evoca a repetição incansável da “Feel like Dancing” e uma voz off final que parece ter sido feita para a “Thriller” do MJ tornam esta música um torpedo para a pista de dança onde, para ser sincero, todas as luzes são bem visíveis.

Yeah Yeah Yeahs - Heads Will Roll



O inicio é marcado com uma evocação retro pseudo-funk de todas as músicas house cantadas por divas negras e o núcleo duro é rock feita à medida das pistas de dança. Infuências de The Killers? Em certa parte. Grande canção? Completamente!

Mystic - Ritmo de la noche



Advinda das profundezas house onde os loucos 80s se cruzavam com os robotizados anos 90, esta música festiva e de índole latina transporta-nos para as noites suadas e quentes de Ibiza e de um Verão recheado de promessas de amor e sexo. Vicia? Muito. Tomar em doses moderadas.

Christina Aguilera - Not Myself Tonight



Muito se falou na possibilidade da rival de Britney Spears imitar taxativamente o maior fenómeno pop do final de década 00: Miss Lady GaGa. Bem, para começar devo-vos dizer que, embora não a tivesse copiado, há algo na irreverência futurista do clipe (até nas referências gays – ou devo dizer lésbicas?) que sooa a GaGa mas, tendo em conta que a potencialidade vocal de Aguilera se aproxima de uma soul que desafia os mais altos decibéis, para acusa-la de plágio evocaríamos primeiro Grace Jones. Mas se estivermos a falar de copias não é Spears ou GaGa ou Grace Jones que vem à cabeça. É MADONNA!!! O clipe é uma cópia pós-moderna da Express Yourself da Madonna (até no nome: “Not Myself…”)! Propositado? Não sei mas não lhe chamaremos original. Esperava mais de CA? Esperava mas não podemos fazer milagres. A música é um funk pop bem viciante e sexy, contudo, CA, de facto, não é ela mesma!

Dragonette – pick up the phone



Não é a Gwen Stephani a cantar mas parece pela inocência dos vocais. O estilo é a cara chapada dos The Cardigans mas cultivam um visual mais gótico modernista. Dragonette lançaram álbum novo em Março e ninguém esquece o seu hitzinho com Martin Solveig. Até ouvirmos este “pick up the phone”…

MGMT - Flash Delirium



Quem disse que o Rock matou Woodstock? O novo hit de MGMT tem drogas psicadélicas, falsetes disco, smiles e sonhos cor-de-rosas, reverberações misturadas com indie e electrónica. Dizem eles: “it’s the counterculture inside the clubs”. Quem somos nós para contradizer?

New Young Poney Club – Chaos



Não são só os Dragonette que tiveram álbum novo em Março, NYPC também. O primeiro avanço é (foi?) “Chaos” e, pelos vistos, reduziram o status “sex is power” do primeiro álbum (embora a canção entre mesmo assim nos joguinhos de palavras e na malícia de uma Shirley Manson dopada). Não sendo fenomenal, ouve-se.

Madonna – Vogue (Sticky & Sweet Tour)



Poucos foram os bons momentos da SST: a entrada triunfante e majestosa a cantar “Candy Shop”, o poder imperial da “Human Nature” acompanhada de um violão, a vibração metafísica de uma “LIke a Prayer” com um sample da “Don’t You Want” dos Felix e o final apoteótico com o remix da “Give it to me”. Contudo, foi com a Vogue (remodelada: com uma mash-up da “4 Minutes”) que, para mim, o show fez algum sentido. Classics never die.

Xutos – Homem do leme



Falar em música em Maio é falar de queima e falar de queima é falar em Xutos, não que eu seja grande apreciador mas porque se tiver que nomear uma das melhores bandas portuguesas “Xutos” seriam os escolhidos.

Ficaram de fora:

Mastiksoul - The Wistle
Chew Lips – Seven
3HO - Startruck
The Glass - Four Four Letter

domingo, 2 de maio de 2010

Frase da semana


«Sexo alivia as tensões. O amor, as causas»

Woody Allen