segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mais considerações sobre a professora que afinal era puta só porque se despiu para uma revista

Moralismo bacoco, machismo escandaloso e hipocrisia reinante.

1 - Trata-se de uma questão de liberdade individual e corporal. Só considero uma realidade maligna socialmente quando essa realidade afecta a liberdade de outrem. A nudez, a homossexualidade, a prostituição, etc, não considero coisas más na medida em que não afectam a liberdade de outrem.

2 - Acho uma questão de machismo social porque se fosse um homem não teria o mesmo tipo de tratamento. Até porque um homem pode mostrar o seu peito e uma mulher não - discriminação quanto ao sexo/género. E até porque a professora é rotulada de "puta" mesmo que não se verifique o pagamento perante actividade de relações sexuais ~mas sim de nudez.

3 - O próprio conceito de nudez é ums construção social na medida em que não é absoluto. Mostrar o tornozelo em algumas sociedade é (e foi) considerado ofensivo. Não defendo a nudez pública mas neste caso trata-se de nudez, mais ou menos, privada porque é nudez para uma revista que, apesar de pública, o seu acesso está limitado pelo acesso (consciência no acto de comprar e a sua mobilização), preço e idade.

4 - Há uma relação que ninguém quer discutir: pode-se relacionar as qualidades de docente com o facto de se despir (seja em público ou privado - até porque tod@s nós nos despimos quando queremos trocar de roupa)? Não há.

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