sábado, 30 de abril de 2011

Sabes muito...

Sócrates é mau, Passos Coelho menos mau. PSD está à frente nas sondagens, Passos envereda pelo seu discurso anti-Estado. PS sobe nas sondagens, Passos refere que o «o melhor serviço [de saúde] é o público» [referindo, claro, o papel dos prestadores privados...]. A isto é o que eu chamo de estratégia política.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Concorrência à Britney

Hoje é...


... Dia Mundial da Dança!

Até que os media os separe


Afinal não há coisas mais importantes para tratar (e.g., a crise económica mundial)? Whatever...

FB Leaks

viciado no facebookleaks! eheh

Obama, o Messias Gay


«I don’t know what it’s like to be picked on for being gay. But I do know what it’s like to grow up feeling that sometimes you don’t belong (...) It will mean that you’ll be more likely to help fight discrimination—not just against LGBT Americans, but discrimination in all its forms.» (Barack Obama)

Está para nascer um presidente - por acaso dos EUA - que fale abertamente sobre direitos LGBT e homofobia como Obama. Para todos os seus críticos, é preciso ter uma certa coragem...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

25 anos...


Os conservadores e os seus moralismos


Para o Subsecretário para a Família (?), Carlos Giovanardi, do Governo de Berlusconi, a família não são dois homens (duas pessoas, claro está) a cuidarem de uma criança com amor e afecto, é mais um político casado de sessenta e tal anos a brincar às casinhas com prostitutas menores de idade.

democracy kees going


E parece que o espectro democrático continua: Síria, Iemen. O capitalismo faz vítimas, a democracia também.

Jamê Salomée


Putin afirma que a ONU quer matar Kadafi. Oh, tão amigos que eles são (ouve-se agora o "katchim" do money, money, money). De facto, a) a violência deve ser o último dos recursos b) matar alguém é um acto essencialmente bárbaro daí que a pena de morte seja uma aberração anti-ética e c) há um interesse estratégico na morte do líbio, quer parte da UE (NATO), quer por parte dos EUA, o que lembra a guerra macabra «Bush/Saddam». Contudo, esta desconstrução não pode ser uma forma de desculpabilizar Kadafi nem garantir a sua permanência no cargo.Como dizia a outra, «Jamê Salomée».

terça-feira, 26 de abril de 2011

Não votei no FMI, nem tenciono


Que fique bem claro: quando votei, nas últimas eleições legislativas, não votei no FMI. Votei num partido com assento parlamentar que, à partida, tem funções de governar o país como dispositivo do aparelho central do Estado; não votei numa organização internacional e externa – nos boletins de voto nem me constou que existisse tal coisa -, alheia aos mais diversos contextos nacionais (especificamente, os sócio-económicos, políticos e culturais) e à qual a maior parte dos/as portugueses/as são também alheios; cuja uma das pretensões é (des?)regular a economia pública e alienar os mandatos políticos (que podem jogar a favor dessa [des] regulação) das dinâmicas económicas-financeiras, ou pelos menos, essa será seguramente a sua inevitável consequência. Uma consequência fruto de uma imposição e não de uma negociação. E aqui está o carácter anti-democrático da coisa.

Não sou o único. Como eu estão milhares e milhares de portugueses/as a quem uma certa classe política (não podemos falar em “Governo” neste momento) se prepara para virar as costas, ignorando e, simbolicamente, desrespeitando o sentido de voto. E isto nada tem que ver com o aproveitamento ideológico de teor nacionalista que utiliza o FMI como arma de arremesso anti-projecto europeu (Finlândia, França, Itália) até porque sou muito comedido e reticente no que toca a nacionalismos. Seria vantajoso para certas ideologias, por exemplo de carácter fascista, a separação entre a soberania nacional e espaço comum europeu: não teriam que prestar contas sobre os princípios anti-constitucionais que propõem (anti-imigração, anti-direitos LGBT, pro-religião) e poderiam usar as suas retóricas falaciosas, pro-eugenia livremente nem que isso colidisse com a ética comunitária dos direitos humanos que a CE antevê (e legisla).

Que fique bem claro: do meu ponto de vista, é uma mais-valia para Portugal a sua integração na CE, contudo, é a CE que terá que se interrogar sobre que tipo de políticas pretende desenvolver sem comprometer a soberania nacional (estatal, pública) e auto-definir-se consequentemente através do planeamento/aplicação dessas políticas (Tratado de Lisboa, olá!). Não deixar que certas hierarquias perversas se imiscuem no espaço que se quer de todos nomeadamente a dependência extrema de Portugal (e da Grécia e da Irlanda) à Alemanha que, neste momento (e até historicamente), queira-se ou não, é (foi, e tende a continuar a ser) o polvo europeu. De Sócrates (o Cristo pascoal) a Sarkosy, todos lamberam as botas (usando uma expressão softcore) a Merkel. São estas hierarquias que a CE pretende (re) criar e que desde os pós-guerra mas agora, como em tempos de crise, ficam evidentes? Será o FMI o Plano Marshall da Alemanha ou o maior lucro dos sistemas financeiros norte-americanos que lucram com a falência dos Estados? Ou os dois? É isso legítimo, ético?

A classe política (e os/as colunistas, os/as opinion-makers, enfim, os media, maioritariamente posicionados numa vertente ideológica) enveredou pelo terror do determinismo, isto é, a pretensão de que não há alternativas à intervenção do FMI em território nacional (como não há alternativas ao capitalismo, como não há alternativas ao patriarcado, etc) e, por vezes, optam pelo falso choradinho (“nós não queríamos, sabe? Mas olhe, lá terá que ser!”). Não, não tem que ser. Olhando para a Islândia, os seus múltiplos (mas legítimos!) referendos e a recusa insistente dos/as finlandeses/as em pagar a dívida pública é o exemplo claro de que “as coisas não tem que ser assim” porque sempre foram assim. Tanto não tem que ser assim que na Grécia o FMI fez mais estragos do que reparações. As coisas podem mudar e os sistemas funcionam porque assentam na sua flexibilidade dialéctica. Sem flexibilidade dialéctica os sistemas morrem.

De facto, as críticas neoliberais anti-Estado, cada vez mais intensas mas com custos (o PSD anda a perder votos…), focalizam-se na burocracia do Estado (sem desconhecer que a burocracia é um critério fundamental nas sociedades democráticas), nas despesas do Estado em detrimentos dos/as gestores/as privados (esquecendo-se a dependência, a desfiguração social e desigualdade que daí advinha visto que os interesses privados são, por norma, selectivos pois atentem prioritariamente ao lucro).

• Tolerâncias de ponto? Não existe isso no privado?!
• Progressões automáticas nas carreiras? Como se garante que isso não aconteça com as elites empresariais geridas, por exemplo, por linhagens familiares?
• Aumentos salariais anuais acima da inflação e sem relação com a produtividade? E os bancos não pagam impostos?! É-se um cidadão ou cidadã apenas quando se produz? Que concepções de "produção" estão em jogo?
• Emprego para a vida com a possibilidade de ter segundos empregos, reformas sem perda de poder de compra em idade boa para viver a vida? E as reformas das elites engorduradas?!
• E os salários dos militares? Preocupados em destatizar e uma repentina preocupação com a segurança estatal?!

Nunca, como agora, foi tão urgente revisitar Abril e expor a ferida profunda do neoliberalismo desenfreado que nos troika as voltas. Repito: a intervenção do FMI em Portugal? Ok mas referenda-se. Como referia Daniel Oliveira, «(…) e quem, quando se está a tentar, com derrota certa, reduzir a amplitude da intervenção externa não sufragada pelo voto, pede que ela seja o mais abrangente possível, está a trair os portugueses». E uma traição com um amante que ninguém conhece o rosto.

Aliens (ou necessidade de feminismo intergaláctico?)


Já não bastava o sexismo e o alarido moralista hipócrita das sociedades islâmicas com o caso do mulherão muculmano que deu o corpo ao manifesto na capa da Playboy ainda temos que levar com comentários de russos equivocados sobre o papel (ou papéis; ou... há um script?!) das mulheres no mundo. Diz ele que as mulheres não podem nem devem ir para o espaço. Já se sabe, elas são umas tontas que só servem para estar na cozinha a lavar pratos... Curioso, ia jurar que muito bom homem quer que elas os levem à lua. Enfim, aliens...

Frase da Semana


«Eu, que tenho o piscar de olhos do moço do frete» Álvaro de Campos

domingo, 24 de abril de 2011

Abril

Hoje, mais do que nunca, é altura de revisitar Abril, contras as ditaduras dos mercados e as consequentes (e gritantes) desigualdades sociais.

A Páscoa e o espírito do sacrifício

Ah, nada como os domingos de Páscoa, o pão-de-ló, as amêndoas, o sol lá fora, a família inteira debruçada sobre o lombo e o anho assado. E o relatório de SIMF6, o trabalho de Sociologia de Educação Familiar e o Projecto «Mapeando Caminhos» para definir, GRR!

O gozo de Le Pen


Marine Le Pen, a líder de extrema-direita francesa (uma mulher como líder da extrema-direita? Não temos que tratar diferente o que é diferente? Whatever…) disse, à rádio RTL, que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo porque «só uma minoria é que está interessada nisso». Esqueceu-se de referir que é uma singela minoria de milhares, estaticamente superior às pessoas desempregadas na França. Mas pode-se sempre opor-se a leis que sejam do interesse das minorias como, por exemplo, a intervenção do FMI ou à própria governação da Frente Nacional em França.

A fascista prossegue afirmando que os PAcS não correspondem a uma necessidade. Ora pois bem, aquilo que é uma necessidade para Le Pen não o é para mim e vice-versa. Por essa razão é que o Estado (democrático, claro) não pode definir “necessidades” e restringir possibilidades que não afectem as possibilidades de outrem. Na minha opinião, a aquisição de direitos, nomeadamente, os civis, como expressão de um Estado de Direito democrático, é uma das maiores necessidades que se pode ansiar, caso contrario teríamos que provar que o não reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma necessidade também, daí que este argumento homofóbico seja… desnecessário.

Le Pen acrescenta ainda (e este comentário acho, deveras, curioso) que fica escandalizada que durante as marchas LGBT veja pessoas trajadas de padres e freiras, fazendo troça da Igreja Católica. Oh menina Le Pen, que eu saiba a França ainda é um país que permite uma certa liberdade de escolha no vestuário. Depois nunca vi a Le Pen (nem os membros da sua família e do seu partido. Ou serão os mesmos?) escandalizada (amo a expressão) com as piadas homofóbicas que grassam no seu partido, no seu país e, infelizmente, no mundo inteiro, essas sim atrozes e atentórias aos direitos humanos. Por último, (e falando em piadas) é de uma tremenda ironia que Le Pen manifeste a sua estupefacção pelo gozo dado a uma determinada religiao quando ela se opõe à construção de mais mesquitas em território francês. Desrespeitar os católicos não que é pecado (mesmo na laica França), já quando o assunto são os islâmicos tudo é permitido. Só pode ser gozo!

The mockery of Le Pen

Marine Le Pen, leader of french extreme right-wing (a woman as a leader of an extreme right-wing’s party? Don’t we must treat what’s different differently? Whatever…) said that she was against same-sex marriages because «only a minority is for it anyway». She surely has forgotten to mention that it’s only a minority of thousands, thousands persons, more than jobless people in France. But we can always oppose to laws for minorities as, for example, FMI’s intervention. Or the National Front’s governation in France.

The fascist kept on saying that PAcS (civil unions) does not to correspond to a real need. Well, what is a need for Le Pen, it’s not necessarily a need for me. The contrary’s valid too. For that reason, the State (democratic, of course) can not define “needs” and it must allow possibilities whose are not against other’s possibilities. In my opinion, the rights acquisition (especifily the civil rights), as the expression of a Republican State of Law, democratic, is one of the biggest need of all and we must all crave for it or then we must prove that non-recongitizion of same-sex marriage is a need too. As the matter of fact, that homophobic argue isn’t… necessary.

Le Pen still added (and I find it curious) that she got scandalized when in the gay prides, she’s usually seen people wearing nuns and priests clothes, mocking the Catholic Church. Oh little lady Le Pen, as far as I know, France used to allow the freedom to wear everything that you feel like. More, I never saw Le Pen (and her party members and family member. Or are they the same?) scandalized (i love that term) and worried about gays jokes spread in your party, in your country and unluckily in whole world.. Jokes extremely offensive to gay people and put their human dignitary in cause. At last (and talking about jokes) it’ tremendly ironic that Le Pen shows her horror about Catholic Church mockery when she ownself opposed to more Mosquet’s construction in french territory. Disrespect catholics is a sin (even in a religionless France) but disrespect Islamic people is allowed. There must be a joke, surely!

How to Meet Your Mother



«How to Meet Your Mother» é um sitcom que, ao contrário da versão documental de «Modern Family», aposta no formato tradicional de comédia (com direito àquelas gargalhadas inoportunas de audiência quando as personagens interpretam uma situação onde – supostamente – se deva dar também uma gargalhada).

A história começa em 2030 quando Ted Mosby (Josh Radnor) explica aos filhos como, de facto, tinha conhecido a sua mãe. Recuados no tempo, acompanhamos Ted no longo e exaustivo processo de engate até conhecer a sua esposa. Processo esse vigiado pelo engatatão Barney (o assumidíssimo Neil Patrick Harris), pelo casal-maravilha, Lily (a impagável Alyson Hannigan) e Marshall (Jason Segel) e a miúda do poster, Robin (Cobie Smulders). Estreou nos EUA em 2005 e em Portugal em 2008 (FoxLife). Quanto à série, esta têm um humor inofensivo no qual não se permite grandes gargalhadas mas é ótima para ver depois de um dia imparável de trabalho, no resguardo de uma cama confortável.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pedido de desculpas

Ah, e peço desculpa por não ter tempo para postar coisas de jeito e apenas "topicozinhos" e postes dignos de status de facebook mas o tempo é uma coisa (Natcho contorce-se para ver se há alguém a olhar) fodida! E com os trabalhos, os preparativos para a festa de finalistas, a vida pessoal e profissional... Não dá mesmo. Sorry...

Feliz Páscoa


Está explicada a relação «ovos»/«coelho»! Apesar de ter um certo asco com os rituais religiosos (e especialmente os católicos), Feliz Páscoa! :D

Já não se fazem muçulmanas como antigamente


Parece que a globalização não traz só as forças motrizes do capitalismo (FMI's, mercados nervosos, agências de rating) mas também ares de liberdade e emancipação, especialmente para as mulheres. Direita conservadora, a democracia é assim.

OMG-gria


Laicidade que «reconhece o papel do cristianismo na preservação da nacionalidade [húngara]», ênfase no discurso nacionalista, colonialista e medieval, pais que podem votar em nome dos filhos menores, a não inclusão da «orientação sexual» como critério não discriminatório, agravamento das penas anti-aborto, preservação da "cultura húngara" (whatever that means), liberdade de imprensa finita e decisões nacionais prioritárias em detrimento das políticas europeias. Oh Deus, salve a Hungria!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resposta aos "anti-RSI"


Sieg Heil!

Pois. De caminho proíbe-se a chiclete, o boné, a t-shirt da ZARA, o estilo pessoal, os sinais na cara, a cor de pele, os passos que se dá, enfim, o acto de se respirar...

Fimlândia


Parece que a Europa está a perder o seu sentido enquanto «comunidade» e o navio vai-se afundar mesmo no Mar Báltico. Se bem quando o assunto é o FMI mais vale (como dizia a Outra e aqui tenho que dar a mão à palmatória): «orgulhosamente sós».

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Britney Spears - Femme Fatale (2011)

Dizem que o sétimo álbum de Britney é um novo «Blackout», álbum aclamado da artista. Discordo. Discordo porque, apesar de «Femme Fatale» não ser mau de todo (é enérgico, tem um balanço equilibrado entre as faixas dançáveis e as mais calmas, é pop o suficiente para decorar os refrões de todas as canções num só dia e cantarola-las a caminho do trabalho), francamente, não é genial. A novidade é o recurso ao dubstep, o que às vezes falha porque Spears nunca ouviu falar em moderação e na fronteira entre o que é a “boa pop” e a azeitirice pegada. As expectativas que imaginariam a Fénix Renascida num pedestal, poderosa como uma femme fatale e com canções de fazer História, afinal, não são bem assim. É como esperar caviar e trazerem-me uma sande de presunto. Come-se mas anseia-se por algo mais.


1. Till the world ends




Segunda amostra de «Femme Fatale». É fresca e, apesar do excesso de auto-tune utilizado, consegue ser audível. A ideia futurista de recriar um apocalipse que nunca virá, no clipe, é de louvar mas, exceptuando tudo isso, é uma canção inofensiva com as onomatopeias do costume (“oh oh oh oh oh oh oh ooh”) como em «Womanizer”.
Nota: 4

2. Hold it against me




À primeira audição é uma amostra rasca do pior que já fez Cascada. É pois a típica música de carrinhos de choque com uma letra que descreve um amor cor-de-rosa, físico e apaixonado. Ou não fosse tudo isto, Britney. O que torna especial esta canção é o facto de ser inovadora e diferente de tudo o que Britney já fez (em termos de sonoridade, entenda-se). A opção pelo dubstep num single de estreia exige certezas indubitáveis e a (ex) ex-princesa da pop já referiu que faz as músicas de que gosta, afinal de contas, Max Martin está lá para lhe amparar a queda. O clipe é uma mistura exploratória de futurismo, Fénix renascida, ironia, tecnologia e Photoshop. Caso para nos virarmos contra ela.
Nota: 4

3. Inside Out

Nesta canção enjoativa e com tons nipónicos (chega a soar a Justin Timberlake), Britney exorciza os seus demónios sobre relações fracassadas e casamentos-relâmpago. Tanta lamúria realmente não serve de nada. Nem para fazer grandes canções. Ai ai Britney…
Nota: 2

4. I Wanna Go

A continuar assim a escolha dos singles, este electronizado e pimpado «I Wanna Go» bem pode ser o terceiro. É house no seu melhor onde a letra não se aproveita mas a sonoridade, à Guetta, até marcha. A onda «euro-hop» está em declínio mas se Britney sabe onde está a ir, quem somos nós para a contrariar?
Nota: 4

5. How I Roll

Bonitinha, é a típica canção que Britney coloca em álbuns só para entreter pois nada se pode fazer dela a não ser algodão doce ou sumo de morango. Ou música para namorar ou… chega! Bem, the hills are alive with the sound of music…
Nota: 3

6. Beautiful (Drop Dead) (ft. Sabi)

Será o terceiro single. Apesar do refrão idiota, é energética sem cair no dubstep azeiteiro, é divertida sem recorrer a guettatismos enjoativos e é pop sem ser 100% Britney (olá Sabi). A canção auto-descreve-se.
Nota: 5

7. Seal It With a Kiss

Tal como «How I Roll», está malha é inofensiva e puro açúcar. Poderia perfeitamente estar num álbum de miss Kylie Minogue ou Banarama. Ai ai o amor…
Nota: 3

8. Big Fat Bass (ft. Will!am)

Como a própria companhia indica, temos aqui a influência de Guetta clara. Curiosamente esta malha é a mais «Blackout» de todas: soturna, house à mistura com piano e com direitos a metáforas sexuais evidentes (“it’s getting bigger/the bass is getting bigger”). É minimalista demais para ser single mas ideal para fazer estragos na pista. Nem que seja pelo tamanho das partes traseiras.
Nota: 5

9. Trouble For Me

Guetta, guetta, guetta. É agitada mas lá se foi o minimalismo de faixas anteriores. Tem a intensidade lírica de uma «Anticipating», revestida do house «Will!am». Não é verdadeiramente um problema para a pop de Spears.
Nota: 3

10. Trip to Your Heart

Desorganizada, é talvez a mais descontinuamente house de todas, gravitando entre uma musica de Natal e as faixas de Cascada. Britney perdeu-se.
Nota: 2

11. Gasoline

Voltamos ao pop e aqui Spears aproxima-se das suas divas (“Shania Twain”, “Janet Jackson”) com innuendos sexuais e pop levemente western. A canção é sobre o desejo da piquena em se tornar bombeira ou um protesto contra o aumento do preço da gasolina? Não mas é igualmente interessante. Pena parecer estar fora do lugar…
Nota: 3

12. Criminal

O trio Cascada, Will!am e Guetta deu lugar a Britney mas não uma Britney circense, mas sim uma Britney do passado: pop, pop, pop, com lamúrias sobre os seus maus romances à sua… mãe. É uma história engraçada e sarcástica (talvez a “Papa, don’t preach dos tempos pós-modernos), com refrão que soa a «Physical» de Olívia Newton-John e, apesar de não ser grandiosa, até tem a sua graciosidade.
Nota: 4

Extras:

13. Up & Down

Nem Cher conseguia provocar um encontro tão imediato entre o auto-tune e o house rasca do final da década de 80/início de 90. No entanto, a canção parece ser a melhor descrição da carreira de Spears: up & down.
Nota: 2

14. He About to Lose Me

Refrão irritante e onomatopeias ridículas. Uma pergunta: é Britney que canta?
Nota: 1

15. Selfish

O plágio perfeito das canções de Rihanna. Contudo, (e não sei se tal se deve a esse mesmo plágio) não se percebe porque é que a canção não se encontra como efectiva no álbum…
Nota: 5

16. Don’t Keep Me Waiting

Fantasmagórica. É Tudo o que se consegue dizer sobre esta incursão de Spears no universo rock.
Nota: 1

17. Scary

Desde de «Someday (I’ll Understand”) que não se ouvia canção tão perturbantemente lamechas. Concorrência a Cyrus? Scaaary...
Nota: 2

Colin O'Donoghue

... mas no meio destes filmes irrisórios há sempre uma novidade a destacar. Desta vez, é o padre irreverente Michael Kovak interpretado pelo fofíssímo Colin O'Donoghue. Ai ai, dá mesmo vontade de ser católico, ajoelhar e... ooorar. Senhor Padre, eu pequei!



O Ritual (2011)


Mais um filme inofensivo sobre exorcismo, mais um papel soturno para A. Hopkins. Um eterno confronto simbólico entre a fé (ok, "F"é) e a Ciência e os/as espectadores/as convenientemente entretidos/as. Já se virão melhores filmes sobre exorcismo. A novidade está no provérbio: o feitiço virou-se contra o feiticeiro... neste caso, o padre.

Frase da Semana


«Não há caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho» Gandi

domingo, 17 de abril de 2011

«Judas Kiss» - Becki Jayne Harrelson

A «facebookesfera» foi invadida pelo mais recente (e herege) single de GaGa (pois...). Ao passear pelo Google Images, orientado pelo nome "Judas", encontrei esta figura (quadro?) de uma fotógrafa que se dedica a desenhar coisas pouco ortodoxas e com uma forte imagética homoerótica/camp/queer. Linkem!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Resistência democrática à crise (ou Portugal fora da UE - What??)

Ler aqui: http://ruitavares.net/textos/organizar-a-resistencia-democratica-a-crise/#more-2012

terça-feira, 12 de abril de 2011

Semana da FPCEUP (é a crise...)

Uma yuppie a vender-me personal branding, dois guardas prisionais que misturam (homo) sexualidade e abuso sexual, as retóricas da "educação no desporto", um Marcelo Rebelo de Sousa a palrarear técnicas de apresentação em público (nada de novo) e o prof Tiago e a sua matemática enigmática. Heis a Semana da FPCEUP.

Nobre falta de personalidade

A ideologia a troco de alguns trocos. «Ah e tal, candidato independente». Aceito, mas porque usar as "bandeiras da esquerda"? Quero ve-lo a discursar sobre os o programa alaranjado de privatizações (o eleitorado que votou Nobre não votou PSD). Pois, de caminho troca-se a AMI pela Moddy's. [something's going wrong on the "left wing"... i meant, everything's all mixed up now] [foto: Pedro Vieira do http://arrastao.org/]

terça-feira, 5 de abril de 2011

Blame on Census

Pergunta dos Census 2011 sobre a «religião» faz com que ateus, agnósticos e indivíduos crentes mas sem religião específica sejam parte da mesma categoria! Census sem bom senso...

segunda-feira, 4 de abril de 2011