terça-feira, 31 de agosto de 2010

O vinho é tramado...


Comentário do Tiago Mesquita no facebook:

«Não entrevistem o Senhor Madaíl a seguir ao almoço sff. Agora diz que "a selecção joga em piloto automático". Então para que é que comprou um piloto chamado Queiroz por 4 milhões?»

LOOOOL

A Cruzada 2.0. - O paradoxo «libertário mas islamofóbico»


Quando falo, nalguma apresentação de trabalhos, sobre os direitos das mulheres tenho a sensação que o público que me ouve olha-me como se fosse um rochedo anacrónico e/ou um pseudo-libertário que pensa que está a dizer meia dúzia de coisas vanguardistas que, na verdade, são passadas. E, o mais estranho, é que tenho essa sensação quando o “meu” publico é, essencialmente, feminino. Parece-me (será talvez uma impressão preconcebida e portanto o problema seria meu, o que não invalida o facto desse sentimento já existir e merecer alguma atenção…) que as mulheres me olham com essa atitude tão reticente precisamente porque o campo político dos «direitos das mulheres» é algo já ultrapassadíssimo e nem sequer deveria merecer atenção (tirando os graves índices de violência doméstica e as inconcebíveis discrepâncias salariais, ambos vitimizando as mulheres). Há igualdade perante a lei, basta! Até que, em inícios da segunda década do século XXI (o século proclamado estrategicamente e no senso comum como o século progressista) vemos países como o Irão a condenarem uma mulher ao apedrejamento por crime de adultério. Poder-se-ia pensar que tal facto não perturbaria a «sociedade ocidental» (detesto a falácia da categoria mas usou-a propositadamente por questões de essencialismo intelectual); Ora, puro engano! Perturbou e perturba. São países e partidos políticos (como o PS) a exigirem a revisão penal do crime do adultério, alguns (mais tímidos) ficam-se pela defesa de uma pena mais leve, são sites iranianos a chamarem a primeira-dama francesa, Carla Bruni, de prostituta, um sem número de manifestações da sociedade civil contra tal acto. Bem, parece que houve um aparato político e civil sobre esta questão que abrange duas dimensões importantes. A primeira – e mais visível – a questão dos direitos das mulheres (sim, porque o crime de adultério, na sua generalidade, é mais grave quando o sujeito criminoso é uma mulher), a tal dimensão anacrónica, vista pelo olhar das raparigas da «sociedade ocidental» - o "meu" público; e uma outra dimensão, mais subliminar que se prende exactamente com o imanente conflito dístico entre «sociedade ocidental/sociedade oriental», ou mais especificamente, «ocidente versus muçulmanos/as». Isto é, uma nova Guerra Santa (iniciada, embora não oficialmente, no fatídico 11/09/01 e sem fim à vista), uma nova Cruzada contra os mouros. A Cruzada 2.0.

Pensava-se que depois de duas Guerras Mundiais e uma potencial (a Fria), chegaríamos então a um novo consenso político mundial onde as guerras não teriam mais lugar e a paz seria mantida, no mínimo, por uma constante negociação (e às vezes lambe-botismo), pois as consequências dessas Guerras tinham sido letais. Seria, na perspectiva positivista, o advento de uma nova Civilização. Obvio que podemos considerar aquelas pequenas guerras que assolam alguns territórios, de cariz étnico (exemplo da Rússia) mas universalmente (e excepções feitas ao eterno conflito Israelo-árabe e os constantes updates da guerra EUA-Iraque), Guerra, na sua asserção macroscópica, seria uma realidade inexistente, ou quanto muito, indesejada. Outro erro! A Guerra, porque cumpre requisitos de mobilização de dinheiros, financiamentos e simbolismos (veja-se as constantes corridas ao armamento – Irão, China, Coreia, EUA, etc), é uma necessidade das superpotências (e até aqui não direi nada de novo) para se fazerem valer no mapa-mundis, lugar de disputas incontornáveis. Na última década duas características a vão marcar: a intensificação do seu simbolismo e novas estratégias e dispositivos de ataque/defesa (os vírus, as novas tecnologias - Google Earth, por exemplo -, os caça automáticos, etc). É no primeiro plano, fundamentalmente, que se situa o conflito latente (e expresso em algumas ocasiões como no exemplo holandês dos cartazes de Maomé) mundializado da Guerra «ocidente versus muçulmanos/as». A «ciganofobia» é um dos seus sintomas pois, em muitos aspectos culturais ciganos/as e árabes, partilham do mesmo regime de práticas e imagéticas (o patriarcado, determinada noção de família, o estereotipo visual, algum nomadismo, etc). Ser a França (pais de tradição liberal e ex-libris no que toca às questões de alguns direitos civis – em matéria de casamento entre pessoas do mesmo sexo nem por isso – como núcleo duro representativo daquilo que se entende como “a Democracia”) a estar na linha da frente da xenofobia («ciganofobia» incluído) e a erguer o batalhão contra os mouros é, no mínimo, paradoxal. Mas não deixa de ser curioso que, como exemplo disso, tenha sido a primeira nação europeia a proibir o uso do véu (simbolismo da repressão patriarcal às mulheres – d’acorde – mas simultaneamente representativo da cultura árabe). Aqui entra uma perspectiva interessante: como ser-se libertário no plano dos costumes sem se cair na xenofobia (ciganofobia e islamofobia) de vão de escada? A «França de Sarkosy» ainda não soube responder… E estrategicamente lá vai progredindo! A minha opinião? Acho, no mínimo, paradoxal… Paradoxo que aumenta com as posições que tomam certos religiosos. Sim porque parece-me claro que se trata também de um conflito latente «Deus versus Alá» (por mais irónico que pareça) e onde as atitudes podem parecer antitéticas (se considerarmos que a ICAR condena o adultério mas condena também a tática punitiva do apedrejamento).

Tal como na questão do véu está o caso da mulher condenada ao apedrejamento. A saber: discordo absolutamente, quer da pena de morte, quer do machismo expresso na lei, quer da constituição do adultério como crime mas há que reconhecer que é uma nova versão do paradoxo «libertário mas islamafóbico». E temo que, quanto mais o blacklash ocidental (centrado na questão dos direitos civis das mulheres – estrategicamente ou não) maior será a rudeza de certos sectores árabes fundamentalistas (podendo culminar na execução de Sakineh Ashtiani, um mero joguete).

De qualquer forma, não deixa de ser interessante que as mulheres (e a luta dos seus direitos civis) sejam uma peça-chave. O debate sobre equality gender está em cima da mesa, mesmo que por vezes que se ache anacrónico, mesmo que por vezes seja só uma estratégia política (neste caso, xenófoba). Poderia-se dar um exemplo de que nem dois séculos passaram para que as mulheres conquistassem o direito ao voto em Portugal mas o voto tornou-se uma anedota num pais desmotivado pela crise (prova viva são o aumento das abstenções), não se considera uma conquista importante. Nem a educação nem o trabalho assalariado. A luta das mulheres dá-se agora (“nas sociedades ocidentais”) na frente do simbolismo e na emancipação e consequente conquista de direitos civis das mulheres orientais (como sempre realçaram as feministas pós-estruturalistas). É uma pena que causa tão nobre seja usada como arma de arremesso e com oportunismo político (paradoxalmente francês) na guerra islamofóbica…

Frase da Semana


«E amanhã não seremos o que fomos / Nem o que somos»


Ovídio, Metamorfoses

domingo, 29 de agosto de 2010

Conservadorismo europeu


Excelente texto de Rui Tavares (para variar) sobre as políticas anti-imigração e "ciganofóbicas".

Que latosa!


Diz Carlos Cruz:

«Não me vou armar em PIDE e denunciar pessoas»

Qualquer semelhança com os comentários "proteccionistas" da Igreja Católica é pura coincidência...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O evangelho segundo o Dr. Bakali


«(...) Nunca me passaria pela cabeça que os católicos, neste caso particular, viessem a pensar como eu: que a criatividade e a liberdade de expressão terrena estão acima de qualquer valor esotérico. Mesmo quando se, discutivelmente, essa liberdade pode padecer de mau gosto. Eu, por exemplo, sempre achei o Saramago vaidoso e estalinista. No entanto quem o homenageia fá-lo porque quer e pensa diferentemente, não o faz contra mim. Tomar a capa da Playboy como uma "agressão absurda e gratuita" é um exagero (...) dito isto, quem é intolerante? Eu, ou os que acreditam num deus único? Verdade seja dita lido dificilmente com alguns aspectos da vida religiosa. As velhotas de Jeová que na rua se me dirigem de A Sentinela em punho, tratando-me como um herege à beira da fogueira. Os mórmones que me tentam impingir a Bíblia como quem vende enciclopédias porta a porta. Os novos evangelistas com os seus sotaques e franchises de fusão: macumbarias, exorcismos e afins. A todos eles, porém, respondo com uma negativa sorridente. Não os insulto nem coloco em causa às suas crenças. Por detrás desta "nonchalace", porém, esconde-se um terror atroz: esta gente vai dar cabo de nós».

Dr. Bakali, Viagens na minha Linha, "Evangelho segundo a playboy", Blitz nº 50, Agosto de 2010, pp. 106.

Donos que dão azar



Este é o video que anda a indignar a população britânica (e não só). Quando olhamos para as imagens sentimos que há qualquer coisa de errado. Sentimos claramente que os papéis estão trocados... Há donos que dão azar!

Eu sou negro mas sou a favor da escravatura


Outro para a extensa lista de políticos homofóbicos que são... gays! LOL Portas, não estás sozinho!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mudastiii!


Tenho um amigo chamado Victor. Com o Acordo Ortográfico terá que mudar de nome para Vitor? Caso para dizer: mudastiii!

Uma segunda oportunidade para a pseudo-modernice

Os avanços das novas tecnologias não nos param de surpreender. Quando pensávamos que tudo era possível eis que surge uma novidade voltada para as consultas clínicas: consultas on-line onde se pode pedir uma segunda opinião. Este site está para as consultas como a tele-escola para as aulas.

Qualquer pessoa sã deveria saber que o atendimento personalizado é uma mais garantia do que estas modernices. É certo que o/a utente pode ser visto/a (através do sistema cam) mas o disparate está mesmo no conceito que se resume a uma segunda opinião. Ora, se já existiu um atendimento personalizado anteriormente, será mesmo o recurso a este site necessário?

Balcooning - Não tente fazer isto em (na varanda da sua) casa

É um desporto (ok, chamemos-lhe prática (pseudo) desportiva) que está a fazer furor, especialmente nas colónias de férias espanholas (Benidorm, etc) e já prendou a atenção das autoridades. Chama-se balcooning e consiste na queda e/ou salto para uma piscina de uma varanda (normalmente de hotel), ou de uma varanda para a outra, no mínimo com 3 andares de distância. É pois uma prática perigosa e na qual já morreram 11 jovens este ano. A modalidade conta com competições no youtube. Depois da febre do parkour que marcou 2005, só nos faltava esta.

Agora percebo os piromaníacos



O CDS não aprende e continua com a sua caça às bruxas no que se refere à atribuição do IRS (e simbolicamente ao próprio IRS e ao Estado Social) desconhecendo as desvantagens que isso traz ao seu eleitorado sénior, populista e rural (apesar de também haver muita rivalidade entre essas camadas no que toca à questão do IRS).

Que isso possa ser uma medida ideologicamente inevitável da direita conservadora, parece-nos inevitável; que os comentários para o fazerem sejam traduzíveis como “quem recebe o IRS é tão burro que só serve para limpar matas, trabalho por si só indigno” então mais vale colocarmo-nos no lugar dos piromaníacos e esperar que o Portas se perca numa mata qualquer. Se ao menos usasse o dinheiro do IRS para comprar um carro de bombeiros (e não submarinos!)…
foto: Tio Sam: «- we need you to clean up the woods»

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Playlist de Agosto II

Playlist de Agosto II


E aqui está a segunda playlist do mês por excelência do Sol e da praia.


Serge Devant – Addicted



Lânguida e fresca. Esta malha que tanto me faz lembrar «Hear My Name» de Armand Van Helden tornou-se uma das minhas músicas de Verão de 2010. E cuidado: tal e qual o título da canção, fica-se mesmo viciado…


Jace Everett – Bad Things



É a música do genérico de «True Blood» e não podia melhor a se adaptar à série. Blues energizado contando histórias que misturam perversidade sexual e cenários kitsch. Apetece cantar de forma maliciosa: «i wanna bad things with you».


Cazwell – Ice Cream Truck



O clone de Eminem (que por acaso anda a fazer furor com a sua nova música com Rihanna) em versão gay está de regresso e com eles todos os clichés do homoerotismo pimp. Atente-se na falsa inocência, a roçar o infantil, do título e na pornografia gratuita do clipe onde garanhões musculados, artificialmente masculinizados, flirtam com o sabor de mini-gelados de framboesa. A música está repleta de metáforas kinky mas não é grande coisa embora dê sempre vontade de chupar…


Pedro Cazanova ft. Andrea – My Body & Soul



«My Body & Soul» não foge muito à regra das anteriores colaborações com Andrea («Selfish Love» e «My First Luv»). Há promessas de amor e luxúria, divertimento até altas horas e sol no horizonte. Contudo, «My Body & Soul» é mais centrada nas saídas nocturnas («my clock is ringing midnight») e descomprometida. Atreveria-me-ia a dizer que esta é uma das suas melhores malhas. Peca pela repetição lírica…


Alphabeat – dj



A onda eighties já lá vai mas os Alphabeat sedimentaram assim a sua carreira. Pedir ao Eagles para deixarem de fazer country deve ser complicado também. «DJ» (mesmo no clipe) é uma ode aos 80’s e pisca o olho aos Dead or Alive com aquela ingenuidade que só o pop britânico pode conter (Alcazar, por exemplo)… Não merece ser hit mas pode ser cantarolado a caminho do trabalho…


Dangerous Muse – I Want it all



Remonta já a Setembro de 2009. O duo electro-pop norte-americano não se fez rogado com «I want it all». Não é mal apostado mas depois de um mega-hit como «Rejection» merecíamos mais. O clipe saltita entre a negritude da «Tenderoni» de Kele Orekeke, o erotismo de Hercules & Love Affair e os devaneios de Patrick Wolf. Para quem quer tudo ainda lhes falta muito…


Pete Tha Zouk – La Medicina Sagrada



Estupendamente tribal seria talvez a descrição certa para esta malha do poderoso Pete Tha Zouk que misturada com dizeres cubanos de prepotência máscula tornam-na na música ideal para actos de sacrifício house ao som de tambores frenéticos e flautas de pã saltitantes que tanto fazem lembrar «La Mescla». Em suma: não sendo muito boa como auto-ajuda, é certamente a medicina sagrada para os dias de má disposição.


Mika – Kick Ass



Parece que Mika se habitou a cantar para as maltas jovens e não quer outra coisa. No mundo das maravilhas de Mika, o acústico une-se à energia electro (já testada em «The Boy who knew too much») e tudo sobre o olhar suspeito de Red One. Mika sofre portanto da síndrome de Peter Pan: musicalmente não cresce.


David Vendetta – Bleeding Heart




E depois de Tha Zouk, é a vez de Vendetta que pede ajuda à veterana Rachel Starr e, com toque de midas, transforma esta faixa chill-out numa manjedoura de inocência em iminente perigo house agressivo. Sem dúvida, uma das melhores faixas de dança do ano!


Sophie Ellis Bextor – Bittersweet



«Heartbreaker» foi a primeira mostra da colaboração de SEB com os Freemansons e que rica mostra! «Bittersweet» segue o mesmo caminho. Fatalmente comparável aos innuendos house de Kylie , «Bittersweet» consegue ser mais durona do que «Heartbreaker» e eleva SEB a outro nível. Princesa britânica da house?


Justin Bieber – Never Give Up



A moda de exploração musical de miúdos não é nova, que o diga Britney ou mais recentemente MIley Cyrus. Em tempos de crise toca a deitar às mãos às sementes! Justin Bieber é o exemplo disso. Com tiques de galã e de olhar inocente lá conseguiu conquistar os topes com músicas imbecis sobre a esperança e a opaca luta pelos sonhos. Desde da popularidade com imitações da «Bad Romance» até às loucuras homofóbicas da Westboro Church foi um tirinho. «Never Give Up» é insossa mas também poderá ser muito bem as portas para a pior das preocupações de Justin… Timberlake!


Zero 7 – Futures (Carl Craig REMIX)




Portugueses que fazem música boa já não é espanto para ninguém. É um espanto, no entanto, o house alternativo a que muitos dos nossos compatriotas se podem comprometer. «Futures» é assim. Puro chill experimental mas alinhadamente organizado para que seja possível desfrutarmos de um barcadi numa esplanada qualquer da foz sem a sensação que existem preocupações que mereçam a nossa atenção.

Frase da Semana


«Não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar»

Francis Bacon

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

True Blood


Passei o último fim-de-semana a ver as três temporadas de «True Blood». Começando na Sexta e acabando Domingo (com o 8 episódio da terceira temporada). É raro uma série fascinar-me assim para que devore tudo de uma só vez (só aconteceu com Queer as Folk, Heroes e Glee). Tentei com a «The Gossip Girl» mas não resultou (detesto dramas snobes!).


«True Blood» é uma série kitsch, transmitida pela HBO, que mistura sexo, sobrenatural e drama, tendo como pano de fundo o Sul dos EUA: árido, tacanho e com resquícios da subcultura negra, mais concretamente, Bon Temps, cidade imaginária do Louisiana. Os vampiros lutam pela integração e obtenção de direitos civis até porque a invenção de sangue sintético (o True Blood), por parte de cientistas japoneses, os livrou do terrível fardo de se alimentarem de seres humanos (embora a hipótese não esteja descartada). Começa aqui a referência à luta dos direitos dos homossexuais onde vampiros são o seu codenome. Não é por acaso que os vampiros foram, segundo o mito, perseguidos pela Igreja/Inquisição, são seres nocturnos e misteriosos – discrição gay – e opõem-se simbolicamente à espécie humana sendo portanto uma ameaça a esta e procurando a sua propagação. Atente-se no slogan «God Hate Fangs» (algo como «Deus detesta Caninos» numa clara alusão ao slogan homofóbico de «God Hate Fags» - Deus detesta os paneleiros -), patente logo na abertura da série. Espera-se pela terceira temporada e o factor g aumenta (como se não bastasse a bichisse do LaFayette, o cozinheiro de serviço) com cenas de puro sexo gay e lésbico (até Alexander Skarsgard alinha…).


Contudo, nem só de gays e vampiros se faz a série mas também de Deuses, metamorfos, fadas e lobisomens (a matilha completa). E claro o romance proibido entre uma humana telepata (será mesmo humana?), a empregada de bar, Sookie Stackhouse, e o vampiro Bill que provocará o olhares fortuitos da população. Também temos a prima de Sookie, Tara, uma negra mal-disposta e sem papas na língua; o dono do bar, Sam, que é um metamorfo simpático e está perdidamente apaixonado por Sookie; Jason, o irmão gostoso e ninfomaníaco de Sookie e uma série de personagens e histórias mirabolantes. A primeira temporada resume-se à resolução de uma série de mortes e a ao romance humana/vampiro.


Conselho: não perca esta série que se vem a revelar uma série de culto. Proteja é só o seu pescoço, pelo sim, pelo não.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Fã Creme Duche -Orquídea Lua


E se a água vitaminada foi uma desilusão, o creme de duche de Orquídea Lua foi uma benção. É tão cheiroso que só apetece estar a tomar banho este Verão. E não, não é uma hipérbole...

Vitamin Power



Provei uma destas águas no Sábado. Sempre duvidei do sua eficácia como água vitaminada (e verdade seja dita, fiquei em casa e não dei muitas hipóteses de sentir o suposto efeito). Ao nível do sabor... Bem, sabe a batata ou a água agroselhada... Fiquei um bocadinho desiludido...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conhece a verdade e a verdade te iluminará


"Eles não querem [lidar com assuntos como a homossexualidade] por que metade das pessoas do Vaticano são 'bichas'", disse Hutson Gibson, pai de Mel Gibson, a uma rádio norte-americana.

Se toda a gente só lesse este blogue, a blogosfera ia à falência



Diz Filipe Caldéron: «(...) liberalizar totalmente o mercado de drogas, incluindo a própria redução do seu preço, são factores que vão levar milhares de jovens a consumir".

Nós já conhecemos esse argumento...

Se o aborto for legal toda as mulheres vão abortar (até vão engravidar de propósito para abortar);
Se a prostituição for legal toda a gente se vai prostituir (e os clientes não vão parar de aumentar...);
Se o casamento entre pessoas do mesmo sexo for permitido toda a gente vai querer ser homossexual e a espécie vai acabar (afinal era a heterossexualidade natural?).

Conservadores, conservadores, never learn...

Por outro lado, noutros pontos de Globo, alguém é condenado à morte por tráfico de droga...

Frase da Semana


«À minha volta, reprovava-se a mentira, mas fugia-se cuidadosamente da verdade»

Simone de Beauvoir

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Playlist de Agosto 1

Agosto é, por excelência, o mês do Verão e como tal de la fiesta, da música e da dança. Por isso optei por fazer duas playlists com 12 músicas (cada uma com doze malhas) e não foi nada fácil porque tive que cortar muitas e muitas boas canções como a balada eloquente da Christina Aguilera (mas secante às vezes pois é muito negativista fazendo lembrar a «Hurt»), o regresso inusitado dos Arcade Fire, o novo hit dos Snow Patrol ("Just Say Yes") que, de facto, nada nos traz de muito novo, os devaneios electro-pastiche de Enrique Iglesias ("I Like It"), a promessa dark house de Kele Orekeke ("Everything You Wanted"), a resposta masculina da "Just Dance" de GaGa na voz do bonzão Darian ("Girl Next Door"), a frieza caústica de "White Robes" das meninas que um dia eram lésbicas (por conveniência) e agora são mais heteros que a Katyzinha (El TaTu), assim como, a (re)descoberta de músicas mais antigas como o bem coreografado e vintage "Maybe" de 2003 piscando o olho à demanda 007 (falo de Emma Bunton), a melancólica "Symphonies" de Dan Black (a paredes meias com Kid Cudi) de 2009 e o megahit house "My Heart Goes Boom" de French Affair perdido no báu transloucado de 2000 (depois do bug).

Posto isto., seleccionei as faixas que mais me acompanharam no mp3, no telemóvel e no rádio rumo à praia. Plurais mas centradas na componente da dança. Aqui vai a primeira playlist:

Playlist de Julho:

1. Hurts - Wonderful Life (Arthur Baker Remix)
2. Basement Jaxx ft. Yoko Ono - Day Of Sunflowers (We March On)
3. Morcheeba - Even Though
4. Noisettes - Never Forget You
5. Chromeo - Fancy Footwork (CSS Remix)
6. Kele Okereke – Tenderoni
7. Kelis – 4th Of July
8. Goldfrapp – Alive
9. Yoav - Beautiful Lie (Robert Remix)
10. The xx - Islands

Tiesto ft. Tegan & Sarah – Feel it in my bones



Desta vez o rei germânico das pistas de dança convidou gente famosa para o seu álbum de 2009 ("Kaleidoscope") como Nelly Furtado, Kele Orekeke ou Tegan & Sarah. Este "Feel it in my bones" de facto tem um efeito estranho nos nossos ossos. É enérgico como Tiesto mas emotivo como a dupla Tegan & Sarah. Resulta e não deixará as discotecas descansadas.

N.E.R.D. ft. Nelly Furtado – Hot And Fun



As misturas entre o R'n'B mais chique, os ritmos caribenhos e a aspereza da batida levaram sempre os N.E.R.D ao centro nevrálgico da polpa pop mainstream. Muito se deve também ao hedonismo declarado de Pharell e da sua voz sexualmente magnética ("She wants to move" remember?). Desta vez convidaram Nelly Furtado (está em todas!) e prometem um hit escaldante (e sexy) para os dias de Verão mais exóticos e... quentes.

Hot Chip - Feel better



Os magos da electrónica childish decidiram entrar numa de evidente provocação e no seu clipe ironizam o fetichismo boysband que tanto marcou os finais da década de 90. Desejos obscuros ou mensagem subliminar: "se nós fossemos assim, gostariam mais de nós?". Hot Chip andarão com crises de identidade e/ou auto-estima? Não se percebe pois a sua música está cada vez melhor. Do experimentalismo electrónico difuso até à operacionalização house foi um tirinho (ou melhor, um tirão porque já têm 4 álbuns, embora todos eles com muito pouco espaço de intervalo). "Feel Better", sucessor do exótico "One Life Stand", entra na mesma linha horaciana do Carpe Diem nas malhas de um sintetizador e de um refrão que grita pop em todas as direcções. Cada vez eles feel better. E fazem música better...

Maria Clementina – Veio a Maria Clementina



A onda irreverente de mistura entre o tradicionalismo e a modernidade é uma fórmula comum de sucesso entre as novas bandas portuguesas tal como o terramoto electro/hip hop de Timbaland ou o black/house dos BEP o são para os mercados norte-americanos (e não só) em fim de decáda último. Tudo começou em "Humanos", trespassou "Deolinda" e culminou em Maria Clementina (a primeira banda virtual portuguesa; uma espécie de "Gorillaz"com sotaque lisboeta). Na onda indie-pop de uns Clã ou de uns Mesa, cantam os amores e desamores (metáforas até dar com um pau ou não estaremos nós a falar do obscurantismo lusitano, de Eça a Pessoa) de uma Maria Clementina. Perguntam vocês: prima afastada da Maria Albertina? Não, muito próxima...

Katy Perry – Teenage Dream



No reino encantado de Katy Perry (onde peluches com acne desatam a cantar o amor gay com guitarras ao pescoço) tudo é válido. Já se reparou, no entanto, que a onda rock (plastificado, é certo) é uma constante em Perry e os devaneios vocais (que não dão para muito) são tolerados. Fora disso, Katy Perry não promete grande coisa em termos de pop. Tirando uma ode aos beijinhos entre meninas... Com este Teenage Dream mais vale acordar em La Vegas!

Diego Miranda ft. Liliana – Just Fly



Depois do furacão house do "Ibiza for Dreams", o maior rival do Pedro Cazanova decide mais uma vez recrutar a maior rival de Andreia, Liliana das extintas Nonstop, para um dueto de sucesso. "Just Fly" transporta-nos outra vez para o sonho house. A Rynair não tem mãos (ou asas) a medir. Também, não íamos a Ibiza a pé, né verdade?

Crystal Castles – Vanished



A banda que utiliza sons das Nintendo para criar hits (e que se envolveu com polémicas de plágio com Madonna, sendo, pela primeira vez nestas situações, Madonna a acusadora), apresenta "Vanished", um torpedo electro-pop alternativo de alma punk/rave. Subterrâneo como uma mina que guarda o segredo de uma discoteca 80's ou luminosa como uma bola de espelhos multicolor. Seja como for, estranha-se? E entranha-se...

Brandon Flowers – Crossfire



Demorou mas tardou: Brandon Flowers, vocalista dos (ex, não ex, já não sei...) The Killers, a solo! Porquê é que já não me espanta esta onda dos vocalistas de bandas, mais tarde ou mais cedo enveredarem (ou experimentarem com o intuito subliminar de enveredarem) por uma carreira solitária? Uma masturbação rápida? É que nem se trata de onanismo pois Charlize Threaton, qual vingadora em Kill Bill, trata de dar um arzinho da sua graça com esperado girl power. A música essa, é mais do mesmo: uma balada épica a fugir para o country solarengo. O que se poderia esperar de Brandon Flowers? Música rock-pop?

Medina – You & I



Há sempre uma música de Verão que fica nas nossas cabeças (nem é uma questão de gosto, é uma forte estratégia de marketing). Desde do longínquo "Summer Jam" dos Underdog Project até ao poderoso "I Gotta Feeling" de BEP e Guetta, que se poderia traçar uma genealogia com tais ilações. Ainda é cedo para afirmar que o furacão house de Medina (uma versão da one hit wonder, Gia, mas negra) se pode converter a salvadora das pistas de dança mas, pelo andar da carruagem, não tardará muito.

Klaxons – Echoes



Os meninos britânicos, auto-intitulados megalomaniamente Reis inquestionáveis da Rave mundial, estão de volta. "Echoes", retirado de "Surfing The Void", não é mais do que uma versão virada do avesso de uma Golden Skans (ou o seu eco) com prego a fundo nas guitarradas. Não desgostamos mas para quem promete muito, esperamos mais...

M.I.A – Paper Planes



Evocar M.I.A. é evocar as desigualdades gritantes entre os países do Norte e do Sul. Toda a imagética de M.I.A. incide nesse orgulho de uma classe desfavorecida oprimida pela etnizição e classicismo daí as críticas a GaGa (representante do capitalismo norte-americano) ou o apelo ao free download (sendo até suicídia da parte da artista tal evocação). Os seus clipes são, por isso, inversões radicais da beleza normativa da burguesia pós-moderna, branca e masculina. E o espectro feminista e o alheamento propositado do universo mainstream norte-americano é que separa M.I.A. dos seus congéneres rappers, muitos vezes paradoxais (criticam o money system mas andam sempre soterrados de ouro) e polémicos (atente-se no piscar de olhos a Clockwork Orange do clipe de "Born Free") exibindo a crueza e veracidade das vivências dos mais desfavorecidos (muito bem registada no filme "Who wants to be a slummdog?"). Quase que vangloriando a atitude de quem se rege pela lei básica da sobrevivência. Em "Paper Planes", essa lei está bem patente no refrão: «all i wanna do (ouvem-se disparos de uma pistola) and take your money (ouve-se o tilintar de uma caixa registadora)».

Yolanda Be Cool – We Speak No Americano



«Why Don't" dos Gramozheinde iniciou uma era em que a electro-house largou os pudores quanto à música dos girlie groups dos anos 60 e se imiscuiu de mansinho nas pistas. De sotaque cubano faz-se este potencial hit. It's only electro-tango and we love it!

Banindo a homofobia

Pois é, parece que a desigualdade é anti-constitucional. Mas só chegaram a essa conclusão agora? Se eu explicar a uma criança de três anos que, se nas sociedades democráticas, um dos valores mais altos é igualdade ontológica dos indivíduos (cidadãos e cidadãs), garantida pela Constituição, acho que ela perceberia... Não sei, digo eu.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O dilema das pessoas feias exigentes


Vou contar algo que me consome a cabeça há algum tempo:

Tenho uma perspectiva sobre os processos de engate. Acho efectivamente que a beleza física é uma forte componente de atracção e impulsionadora de início de relações (de amizade, sexuais, estáveis, profissionais até, etc) ditando mesmo a estabilidade que a denominação dessas relações possui (exemplos: uma relação meramente sexual tem a possibilidade de continuar como uma relação sexual, por mais tempo, ou de evoluir para uma relação estável quanto mais atraentes, para um e outro, forem os/as parceiros/as).

Generalizando e essencializando para fins de facilitismo intelectual, as pessoas ou são bonitas ou feias quanto à sua beleza física. A relatividade estética existe mas não é tão elástica quanto isso. O Mister Bean será sempre alguém fisicamente feio, mesmo que haja um grupo de pessoas que o ache bonito. O contrário direi do Brad Pitt. Assim, considero-me uma pessoa feia.

As pessoas feias, como eu me considero, estão no fim da cadeia alimentar. Elas são o consolo ou os restos quando alguém não consegue ninguém mais bonito. As pessoas bonitas estão assim no topo. São as mais desejáveis. Se x não consegue uma pessoa bonita, fará todo um processo para conseguir obter a pessoa cuja beleza física é ligeiramente inferior à pessoa x. Quando se entra no campo dos feios, é o último resquício. E aqui podem entrar dois grupos principais de pessoas:

a) pessoas também feias;
b) pessoas promiscuas (cuja beleza, apesar de não ser indiferente, também não gera repulsa/recusa).

Acontece uma fenómeno estranho. As pessoas feias também tem os seus padrões e critérios para definir a beleza física de outrem. Pode acontecer duas coisas:

a) a pessoa feia ter como campo de acção outras pessoas feias (e a rivalidade estaria atenuada preocupando só outras pessoas feias como "inimigos"), por conformismo;

b) serem putas;

c) inconformistas e exigentes, recriarem o mesmo estratagema do efeito «catching wanted beauty»: sentirem-se atraídas e quererem os mais bonitos.

O dilema é que, esses seres desejados também:

a) poderão ser exigentes e rejeitarem as pessoas feias (o mais comum) pois terão invariavelmente pessoas mais giras para escolher;
b) poderão ser promíscuos e aceitarem as pessoas feias mas sendo feias ou nunca cativarão a atenção suficiente, ou como são exigentes, querem ser apreciadas por algo mais;


Este é o dilema das pessoas feias exigentes: querem um Deus-grego e só o terão se o Deus-grego for uma grande puta mas como são exigentes também querem ser apreciadas por algo especial e não querem putas (até porque a promiscuidade acabará por falar mais alto e o Deus-grego irá logo a seguir a correr atrás de um rabo de calças), deixando invariavelmente a pessoa feia exigente sozinha. O que fazer?

O Regresso de Com'out


Comprei hoje a «Com´Out». Para quem desconhece, é uma (uma não, a primeira e única) revista portuguesa dirigida ao público LGBT (e também a heterossexuais simpatizantes). As primeiras edições remontam a Junho de 2008 e a última foi a de Fevereiro em 2009. Entretanto, por motivos de desfasamento economia/público deixou de ser comercializada. Agora regressa em força, sendo o preço mais baixo e a tiragem trimensal (ao contrário das primeiras edições que custavam 4.50€ e eram mensais). Outra diferença é a qualidade do papel (patente na capa). Em termos de conteúdos não difere muito das edições anteriores e continua a reflectir a diversidade dos LGBT's numa perspectiva pró-queer abordando temáticas tão diversas (e em relação a esta edição) como os direitos civis, o poliamor, a transexualidade, iconografia histórica gay (de conteúdo claramente LGBT – dispositivo identitário) mas também abordando outras áreas mais generalistas (cuidados de saúde, culinária, horóscopo, moda, etc) e assim evocando também a normatividade da vida de gays e lésbicas (and else) como um facto inalienável. Destaque para as crónicas sarcásticas do António Balzeirão e as intervenções sempre pertinentes do Miguel Vale de Almeida. Pontos fracos? (Sim, também há pontos fracos!) A presunção de que todos os LGBT's são de classe média-alta e a linearidade com que as intervenções políticas surgem (se surgem). Para que conste, a «Zero», revista LGBT espanhola, já teve o Zapatero na capa... Apesar de não apelar ao forte homoerotismo de uma Têtu francesa ou de uma Out brasileira ou de não enveredar por uma corrente de forte teor político (como uma Advocate), é uma das únicas revistas (a par da Blitz e da DIF – que é grátis, por acaso -) que tenho a preocupação de ter. Informa e dá visibilidade (muitas vezes ajudando a combater o isolamento e não-aceitação dos LGBT's das zonas interiores do País), fazendo com que os próprios heterossexuais tenham uma outra visão (positiva) sobre os LGBT's. Por isso, se faz favor, tire a revista do armário.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

TabooBar


Abriu recentemente e chama-se «TabooBar». É gay friendly e parece ser do mesmo dono que o Lusitano. Fica perto da FDUP, na Rua General Silveira, 45/47.


Lo que surja

«Lo que surja» é uma série espanhola com as mesmas orientações temáticas de um Queer as Folk. Já vai na terceira temporada e é exibida (penso eu) exclusivamente para o YouTube. O amadorismo em termos de produção e as histórias tão características da comunidade gay fazem desta série, não uma série de culto, mas merecedora de um olhar especial. Vemos um episódio e não conseguimos não ver o próximo...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Oh, eram tão fofinhos...


As minhas praias preferidas

As minhas praia preferidas são:

a) a Praia do Magalhães:



Na imagem é a praia do Molhe, na Foz, porque não consegui encontrar imagens da praia dos Magalhães. De qualquer forma, é a praia logo a seguir em direcção ao Rio Douro. É pequena, paradoxalmente elitista e cheia de gente (às vezes demasiada e gentes muito novas). Tem um bar agradável que passa música lounge mas é caro (uma cola é 1.99€). A areia é grossa, tem muita rocha e o mar é (demasiado) calmo, pecando pela falta de ondas. Vantagem: tem bandeira azul.

b) Praia das Pedras do Corgo



Fica em Leça da Palmeira, muito depois da marginal (farol), quase quase em Vila do Conde. É óptima para correr devido à sua imensa e larga costa, não é muito inclinada e, apesar de ter alguma gente, é confortável. Possui um barzinho para comprar uns petiscos ou beber algo antes de enveredar pela maratona do bronze. Desvantagem: carece de «delicias do mar».

c) Praia da Memória



Fica um pouco antes da Praia das Pedras do Corgo para quem vem de Leça (marginal) para VDC. Caracteriza-se pelo seu pilar altivo, rodeado de relva (seca). É a minha favorita, é inclinada em direcção ao mar, a água é boa. Peca por ter demasiado vento mas é ideal para marinar. Costuma ter pouca gente e, portanto, é calma. Também tem um bar-esplanada.

Frase da Semana


«É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida».

Abraham Lincoln

O vídeo da discórdia

Como referi aqui, Sarkozy é assumidamente xenófobo e a sua polícia altamente desumana e criminosa. Vejam a prova do crime em baixo.

Atenção:
não aconselhável a pessoas muito sensíveis

domingo, 1 de agosto de 2010

Noah Mills

Chama-se Noah Mills, vem do Canadá, é um dos modelos preferidos da marca D&G e teve um affair com a selvagem Samantha Jones no «Sex and The City 2» (a sua personagem chamava-se Nicky). Entre o sexo e a cidade, pelo Noah, eu escolhia o sexo. E vocês?