sexta-feira, 13 de março de 2009

Who is the killer who is the dead?






Definitivamente não consigo entender estes crimes, que uma ou outra vez, surgem assim nas escolas. Adolescentes desvairados que decidem matar o maior número de pessoas, acabado com centenas de vidas (dos familiares e pessoas próximas também, que não resistem à morte psicológica) num acto de possível frustação e revolta contra o mundo e de segura barbárie, deixando-nos perplexos. Reconheço que todos nós temos a possibilidade de matar mas tocar o cúmulo, atingir o limite máximo ou ultrapassá-lo (que me parece o caso) revela-se um erro terrível. Mas matar pessoas não é simplesmente um erro. É uma fatalidade. E as fatalidades não se prevêm. É como o caso da menina que morreu trucidada perto da estação da Palmilheira, Águas Santas. Não a conheço mas devido à proximidade geográfica (moro na mesma freguesia onde se deu o acidente) fez-me reflectir e concluir aquilo que tendemos a recalcar: A morte está muito próxima de nós. E, de certa forma, é a maior das fatalidades: imprevisível!

1 comentário:

João Roque disse...

É essa imprevisibilidade que torna a morte em algo de absurdo; no caso da Alemanha, infelizmente recorrente hoje em dia, dá-nos uma sensação de um enorme desequilíbrio
reinante em certa franja da juventude actual que se permite resolver as suas frustrações de uma forma drástica e definitiva.
É bom viver, mas começa a ser perigoso estar vivo...