
Definitivamente não consigo entender estes crimes, que uma ou outra vez, surgem assim nas escolas. Adolescentes desvairados que decidem matar o maior número de pessoas, acabado com centenas de vidas (dos familiares e pessoas próximas também, que não resistem à morte psicológica) num acto de possível frustação e revolta contra o mundo e de segura barbárie, deixando-nos perplexos. Reconheço que todos nós temos a possibilidade de matar mas tocar o cúmulo, atingir o limite máximo ou ultrapassá-lo (que me parece o caso) revela-se um erro terrível. Mas matar pessoas não é simplesmente um erro. É uma fatalidade. E as fatalidades não se prevêm. É como o caso da menina que morreu trucidada perto da estação da Palmilheira, Águas Santas. Não a conheço mas devido à proximidade geográfica (moro na mesma freguesia onde se deu o acidente) fez-me reflectir e concluir aquilo que tendemos a recalcar: A morte está muito próxima de nós. E, de certa forma, é a maior das fatalidades: imprevisível!
1 comentário:
É essa imprevisibilidade que torna a morte em algo de absurdo; no caso da Alemanha, infelizmente recorrente hoje em dia, dá-nos uma sensação de um enorme desequilíbrio
reinante em certa franja da juventude actual que se permite resolver as suas frustrações de uma forma drástica e definitiva.
É bom viver, mas começa a ser perigoso estar vivo...
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