terça-feira, 30 de junho de 2009

Liftings políticos e dePUTAdas




Eu percebo que a mentira, o disfarce e a omissão sejam mecanismos sociais importantíssimos que permitem a coesão das relações sociais. Eu percebo que esses mecanismos, a par da gestão da imagem e do marketing, sejam estratégias políticas cruciais para se vencerem eleições. Não percebo, no entanto, a estratégia da vitimização; alguém que, de repente, decide mudar radicalmente a sua imagem, como que por momentos, pusesse a mão na consciência e decidisse se arrepender do despotismo caótico em que consistiu as suas acções (governativas).

Tal e qual uma criança, que no Natal come a sopa toda para receber um grande presente, e no dia um de Janeiro, na melhor das hipóteses, volta a armar das suas (um dos mecanismos de defesa do ego freudiano, exemplificativos desta situação, chama-se regressão). Infelizmente, não se podem fazer liftings políticos nem Maria Madalena pode vir a ser uma deputada (no máximo dos máximos, putada).

(Credo! O trocadilho das dePUTAdas parecia uma piada com o Berlusconi…)

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