
Ontem descobri algo que me chocou completamente. Sabem aqueles segredos ultra-sigilosos, bombásticos e que nunca na vida (nunca é mesmo nunca) vos passou pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer? Pois bem, ontem fiquei parvo…
Eu tinha um amigo, há muito tempo atrás (um grande amigo, por sinal, depois passou a uma relação de ódio insuportável e agora menosprezo total) cujo apelido era Orelhas (não, não é o Dumbo nem o Mr. Bean).
Descobri, através de alguém em que eu confio inteiramente, que o Orelhas afinal não é assim tão “normal” como gosta de parecer. O P. é adoptado! Melhor, que a sua história de vida é um dos melhores argumentos para uma novela mexicana e que, se descoberto, poderia valer uma fortuna maior do que mil e uma Susan Boyles e superar trezentas “Marias do Bairro”: A mãe biológica do Orelhas foi esfaqueada e levada para o hospital, o Orelhas nasceu. No quarto ao lado, uma senhora tinha acabado de perder o bebé e, por obra do acaso, trocaram o rebento (vai se lá saber como). A história parece mesmo telenovelesca mas, confio inteiramente na fonte da informação.
Por si só, seria uma história dramática, trágica até, e o facto de ele ser adoptado não era, como os anglo-saxónicos dizem, a big deal, mas tratando-se do Orelhas que se gaba que é rico, imponente, intocável e ainda por cima manipula as pessoas e trata os outros como lixo, a história é a maior das ironias.
Deus escreve direito…
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