Eu estava mesmo a chegar a casa depois de uma manhã intensa de escola. Tinha 14 anos e era um puto problemático. Vivia com a minha mãe e com o meu padrasto na casa do último e sentei-me a ver o Telejornal, alertado pela minha mãe que uma das World Trade Center estava a arder. Pensei, aliás como a minha mãe, que seria um incêndio banal e dessa forma, nada de propriamente extraordinário, até que vi em directo o segundo avião a voar direitinho a uma das torres. Entrei em colapso. Só podia ser uma brincadeira ou um filme. Ou seria dia 1 de Abril?
O país mais seguro do mundo (na minha concepção inocente de criança fascinada pelo imperialismo norte-americano) a arder no seu âmago. O mundo nunca mais seria o mesmo.
1 comentário:
Eu, que não sou tão novo, estava apaixonado pela pessoa errada (como estão quase todos os meus amigos - hummm, isto deve pegar-se, tenho de me isolar ...), que tinha acabado de chegar de Nova Iorque, pretexto que me serviu para o consolar durante uma quantidade de dias ... e ... noites ... quando acabou este período probatório era eu que já não estava apaixonado ... os aviões também tinham feito ruir o meu edifício tão cuidadosamente erigido!
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