quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ilusões e Justiça


Quando estabelecemos um diálogo gostamos de ver a(s) outra(s) pessoa(s) e que essa(s) pessoa(s) vos veja(m), excepto em casos em que se envolvam, ou discursos unidireccionais (mas isso não seria considerado um diálogo mas sim um monólogo) ou novas tecnologias (telemóveis, cartas, msn, hi5, etc). Ora, a minha relação com as fotos de cara, visíveis e reais, do gaydar é exactamente igual. Só estabeleço um diálogo quando a outra pessoa me “vê”, através da foto de cara (digo a cara porque é o simbolicamente o semblante da pessoa), visível e real (a questão da veracidade da foto pode ser posta em causa mas de qualquer forma a cara ali representada lá é sempre um referencial) e eu a “vejo” reciprocamente. Não há outra forma. O plano virtual não é o plano real mas não vejo motivos para que seja drasticamente diferente.

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