domingo, 28 de fevereiro de 2010

A inveja - pecado capital das bichas sem honra


A inveja, tal como os restantes seis pecados (e muitos outros por inventar), é uma constante universal. Afecta qualquer um e qualquer uma, independentemente do sexo, raça/etnia/nacionalidade, orientação sexual/identidade de género, profissão/classe social, religião, etc. É algo que, à partida, não poderemos escapar. Contudo, existem grupos em cujo o pecado da inveja pode ser mais ou menos intenso. Por exemplo, os gays frustrados e/ou solteiros.

É uma terrível patologia. Bicha sofre com a inveja que é uma coisa louca. Mecanismo de defesa pelas suas frustrações? Completamente! Há algo no sorriso do outro, na sua atitude, na sua pose, na sua aparência em estar bem que afronta a frustração do invejoso. Essa aura de optimismo não pode passar sem um arraso, uma palavra ácida, um venenozinho que, ora é fatalmente imediato, ora demora a demonstrar os seus efeitos mortais.

Invejoso que se preze (ou que tenha algum brio) nunca é demasiado directo. Há invariavelmente uma contextualização para destilar o veneno e, claro, tacto, porque se a artimanha é imediatamente desmontada então o invejoso corre o sério risco de ser identificado como ele é: um invejoso! Dessa forma, a dissimulação, mentira e omissão são estratégias mais que utilizadas no processo de caça à vítima.

Bichas em risco de destilarem veneno:

Aquelas cujo namoros não resultaram lá muito bem e que, por isso, concentram-se em atacar o namoro dos outrNegritoos, São as invejosas mais comuns. Dor de amor é fatal. O seu lema é: "se comigo não resultou, contigo muito menos";

Aquelas que padecem de ausência de beleza física (ou por desgraça ou por fatalidade - acidental ou natural - como a idade, por exemplo). Aqui a inveja é perpétua. Na impossibilidade de o invejado tornar-se feio ou velho, antes do tempo, toca a infernizar a vida do invejado. Também se inclui a categoria de poder e riqueza;

Aquelas que encaram o processo de arraso como um ritual de passagem na comunidade "bichas forever". Usualmente são novas, crescem e restam-lhes dois caminhos: ou enveredam pela área do transformismo ou pela área da prostituição.

A vingança andam sempre de mãos dadas com o esquema da inveja. Se não mordeu hoje está à espera do momento supremo que lhe dê validade e segurança. São as piores! Aquelas que mordem pela calada...

Tratamento?

Se o objectivo é a provocação fácil, fruto de uma inveja sádica, então não há nada melhor que frustrar esse objectivo e não dar muita importância. Ora, esse estrategema parece, à primeira vista, inoperacional, na medida em que nos vai colocar no papel de "arrasadas sem resposta". Não, não. Vai frustrar os planos da invejosa pois os seus objectivos de destabilização não serão alcançados e só lhe restará duas alternativas: desistir (uma bicha com honra, mesmo para uma invejosa, não pensaria noutra coisa) ou inflamar o discurso (o que é um risco pois poderá parecer uma louca desvairada, o que no fundo, é mas tenta não transparecer; bichas assim, que perdem o controlo, só se espatifam na sujeira que criam).

E sorria, sorria sempre. Não há nada que irrite mais uma bicha invejosa que um belo, seguro e rasgado sorriso.

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