quinta-feira, 11 de março de 2010

Tim Burton no país das expectativas quebradas



Fraco, muito fraco. Pensei que iria assistir a uma obra-prima de Tim Burton e assisti a um filme plastificado, fugaz e apressado. A história mítica de “Alice no País das Maravilhas”, elevado a ícone máximo do pop literário de Lewis Carol, merecia melhor. Tim Burton repete fórmulas: têm John Deep como paladino orientador da personagem principal, no papel de Chapeleiro Louco; têm ambientes surreais e obscuros (ou não fosse a história um misto de surrealismo, darwinismo e metáforas para a crise da adolescência) mas falta-lhe coerência: onde está o cara de Ovo? Onde está o protagonismo do coelho branco? Apogeus? Nem sequer a luta entre o dinossauro voador e Alice foi minimamente entusiasmante. Conclusão: demasiada animação 3D, muito enlevo na imagem e pouco sumo argumentativo.

Qual é a semelhança entre um corvo e uma secretária? Não sei mas sei quais são as diferenças entre um bom filme e este.

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