terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pertinência


Por um lado, acho um pouco imprudente apresentar esta proposta com uma maioria de direita no Parlamento e com pouca discussão sobre o tema na sociedade civil (Bloco, Bloco!) mas, por outro lado, é – ao contrário do que defendem os pró-“família” e os arautos dos bons costumes –, uma questão que merece ser debatida. Em que sentido por parte do activismo LGBT? Reforçando e visibilizando as famílias homoparentais. Se é certo que é uma invasão (pacóvia) da privacidade e uma tentativa de justificar-se perante a homofobia, é também uma forma de sensibilização e demonstração do que já existe (até porque os paneleiros e as fufas já adoptam portanto não é uma questão de utopia conservadora - dever ser - mas sim realismo democrático - de ser -).

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