A ideia de taxar o fast food não é consensual. Por um lado implica uma mudança de hábitos aimentares no sentido de, como se entende, uma melhoria dos mesmos, uma ruptura com o oportunismo bacoco do grande sistema capitalista e a sua necessidade de consumo em grande escala sem ter em conta questões éticas (i.e., a saúde) e mais dinheiro para recursos para sistema público de saúde que, nunca na história do política portuguesa, foi tão dramaticamente afetado com cortes descomunais (ou colossais). Por outro, implica uma obrigação legal e portanto um normativo ("não consumirás!") sobre a forma de taxa, o que penso ser também inoportuno. O que não entendo é a oposição linear da esquerda à medida (o Bloco já se pronunciou), - pasme-se! - justificando-se apenas pelo 2º argumento que apresentei.
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