
«… A muitos de nós, gays e lésbicas, faltou-nos a liberdade de namorar na adolescência, dar aqueles amassos atrás do pavilhão C mais os linguados de 10 minutos nas matinés da escola (aqui não contam os namoros com o sexo oposto que foram assim como as rádios quando estão mal sintonizadas). Faltaram-nos as discussões, os ciúmes, os esquemas e as paixões incendiadas dos 16 anos. A muitos de nós, juntemos a esta falta de experiência na idade certa, a ideia de que as relações homossexuais não são saudáveis, vendida por uma sociedade homofóbica. O Amor pode ser fogo que arde sem se ver, mas a maturidade ajuda-nos muito a que não nos queimemos quando brincamos com ele…»
(António Balzeirão “Como estamos de Amor?” Com’Out 5. 98)
(António Balzeirão “Como estamos de Amor?” Com’Out 5. 98)
2 comentários:
Reparei neste bocado do texto de António B., um dos que sempre leio com mais apreço na Com'Out.
Fico feliz quando têm prazer ao ler o que escrevo...e viva o prazer!
António Balzeirão
Com-Out
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