segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Como estamos de Amor?


«… A muitos de nós, gays e lésbicas, faltou-nos a liberdade de namorar na adolescência, dar aqueles amassos atrás do pavilhão C mais os linguados de 10 minutos nas matinés da escola (aqui não contam os namoros com o sexo oposto que foram assim como as rádios quando estão mal sintonizadas). Faltaram-nos as discussões, os ciúmes, os esquemas e as paixões incendiadas dos 16 anos. A muitos de nós, juntemos a esta falta de experiência na idade certa, a ideia de que as relações homossexuais não são saudáveis, vendida por uma sociedade homofóbica. O Amor pode ser fogo que arde sem se ver, mas a maturidade ajuda-nos muito a que não nos queimemos quando brincamos com ele…»

(António Balzeirão “Como estamos de Amor?” Com’Out 5. 98)

2 comentários:

João Roque disse...

Reparei neste bocado do texto de António B., um dos que sempre leio com mais apreço na Com'Out.

António Balzeirão disse...

Fico feliz quando têm prazer ao ler o que escrevo...e viva o prazer!
António Balzeirão
Com-Out