Em Espanha o histerismo em relação à gripe A já faz mais vítimas do que propriamente as vitimas da própria gripe A. Por aqui, também já alastra… Será uma intenção dos governos, particularmente em tempos de eleições (duplas), para desviar a atenção da crise e concentra-la na “evidente” epidemia? Nunca o saberemos…
E diz-se “ah, mas a gripe sazonal (a gripe tradicional) mata mais pessoas que a gripe A” mas não adianta, as pessoas andam muito assustadas. Por exemplo: eu tenho sinusite e casualmente dá-me ataques em que tenho que inspirar pelo nariz, com mais força do que seria normal. Certo dia, uma pessoa afastou-se de mim em pleno autocarro quando saquei do lenço e o coloquei no nariz para me assoar…
As medidas de prevenção, muitas das vezes, tornam-se radicais: consta que as canetas presas por um fio, utilizadas para os eleitor/as, para marcarem o seu voto serão substituídas pelas canetas pessoais que cada um/a terá que trazer de casa. Piada! Eu, que ando regularmente de metro, acho potencialmente mais perigosos os manípulos digitais do metro.
Espero que, pelo menos, a gripe A faça muitas vítimas entre as pessoas que, apesar de todos os ensinamentos primários sobre as regras básicas da civilização humana, ainda continuam a escarrar para o chão.
A meu ver, a pandemia da hipocondria e as “bisgas” no chão é que são muito mais graves!
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