A temática do filme não é nova: um casal de lésbicas recorreu à inseminação artificial, tem um filho e uma filha e depois, o filho, decide tentar descobrir quem é o pai.
Ao nível da acção, terrivelmente enfadonho e ao nível da abordagem à temática LGBT incorre de sérios erros. A notar:
• A facilidade com que o filho descobre as actividades relativas à inseminação artificial;
• A representação arquetípica e falaciosa do casal de lésbicas: assexualizada e baseada nos estereótipos femininos do afecto e do companheirismo (a cena de sexo oral à luz de um filme porno gay não é assim tão anti-estabilishment…);
• O envolvimento com o pai biológico por parte de uma das protagonistas. Revela um cru sexismo homofóbico, como se uma mulher não tivesse independência erótica e autonomia sexual face a um homem (hetero) e ainda por cima lésbica. É o afagar do ego do homem heterossexual sobre a potencialidade fetichista da mulher lésbica! Intolerável!
Tirando isto, the kids are all right!...
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