terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que se ouve por aqui em Outubro

CDs Maravilha da década de 00:

Álbuns que ando a ouvir com atenção. São eles:

Discipline de Janet

Destaque para Velvet Rope.

X de Kylie

Circus de Britney

It's Not Me It's You de Lily Allen

Beyonce – I’m … Sascha Fierce

Annual Summer 2009

Destaque para as faixas:

Sidney Samson- Riverside (Ralvero Remix)

Pedro cazanova ft. andreia – selfish love

Kentphonik ft. Khensy- Hiya Kaia (Massivedrum & Dj Fernando Remix)

Pitbull- I Know You Want Me (Calle Ocho) (Original Mix)


BEP – The E.N.D.


Playlist de Setembro:



Celebration de Madonna



Para comemorar os 25 anos de carreira, o primeiro avanço da sua terceira colectânea de sucessos que será lançada em Setembro. Puramente house (aliás, produzida por Paul Oakenfold, não se poderia esperar outra coisa) e com a mesma energia de um “Holiday” ou de um “Everybody”. Rei morto, Rainha posta!

Hot chip – Arrest Yourself



Retirado do álbum “The Warning” (2006), segundo de originais dos magnificientes Hot Chip. Experimentalismo electrónico com um toque de cubo magico.

Beyonce – Disappear



Beyonce, ou devo dizer, Miss Sascha Fierce esmerou-se com o seu novo álbum e esta balada é capaz de fazer chorar até as pedras da calçada. Para ouvir assistindo aos shows de magia do David Copperfield.

Clubfeet – Edge Of Extremes



Bebendo da mesma electrónica retro Hot Chipiana de uns Holy Ghost, “Edge Of Extremes” é um hino à pista de dança em versão soft dub.

Christinna Aguilera – Genie 2.0



Existem cançoes que ficaram inegavelmente marcadas no imaginário erótico de todos nós mas sobre uma capa de respeitabilidade. Cançoes que lidam com inuendos subjectivos ao sexo explicito. A preversa e contractual “Milkshake” da Kelis, a pseudo-sado-masoquista “Hit me baby one more time” da cheerleader Britney Spears ou esta, “Genie in the bottle” da senhorita Christina Aguilera ( o ódio de estimação de Lady GaGa), que brinca com o imaginário arabesco de Aladino e génio da lâmpada, merecedora de versos como “you’ve gotta rub me from the right way” (tens que me esfregar da forma certa)…
Pode-se pedir três desejos mas com esta versão remasterizada, libidonosa, altiva e lânguida, incluída no seu primeiro greatest hits, dá vontade de pedir muitos mais. Be careful whay you wish…

BEP – I gotta feeling



Os BEP, desde que se descobriram Kraftwerk, Daft Punk e o electro-pop, não querem outra coisa. Por acaso, esta tentativa de misturar o Hip hop mais neutral e o funk com o electro-pop até calhou bem e este “I gotta feeling”, cara chapada de um Guetta, é a prova que pode surtir efeito dançar-se num discoteca ao som de… Black Eyed Peas.

Lilly Allen – Not Fair



Mais um hit da menina mais polémica que o Reino Unido possui (ok, a segunda, a primeira é a Amy). Ele canta sobre homofobia, aborto, fama, exploração, anorexia e imigrantes. Um package recheado! O desgosto de amor tambem aparece numa canção country revestida de uma camada de som carregada de electricidade.

Britney Spears – Blur



E depois das tropelias que tinha feito na era Blackout, Britney pede desculpa em jeito de confissão como se tratasse de uma virgem arrependida. E não é que se trata mesmo? Perante tal sinceridade, a gente perdoa-lhe. Escusava ter mentido quanto à virgindade…

Turn the lights out,


This shit is way too fucking bright,


Wanna poke my eyes out,


If you wanna mess with my eyesight,


Just let me get my head right,


Where the hell am I?


Who are you?


What'd we do last night?


Hey, Yeah, Yeah (x2)


(Chorus)


Can't remember what I did last night,


Maybe I shouldn't have given in,


But I just couldn't fight.


Hope I didn't but I think I might've,


Everything, everything is still a blur.





Can't remember what I did last night

Everything, everything is still a blur

Can't remember what I did last night

Everything, everything is still a blur.

What's your name man?Can you come here, hand me all my things?

I think I need an aspirin

Better yet I need to get up out of here.

I gotta get my head right

Where the hell am I

?Who are you?

What'd we do last night?

Chorus

What happened last night?

Cause I don't,

Cause I don't remember?

What happened?(Chorus)



Mika – We are golden




“I wanna talk to you” diz Mika na introdução do seu sucesso primogénito: “Grace Kelly”. E passados dois anos ainda continua a falar-nos. Passados dois anos, ele está para lançar o seu segundo filho em finais de Setembro e cujo nome parece ser inspirado num filme de Hitchcook de 1934: “The Boy who knew too much”. Como se deduz pela artwork da capa, este parece ser o alter-ego masculino do primeiro álbum, “Life in Cartoon Movie” (2007). “We are golden” é a primeiríssima amostra do seu novo trabalho e parece apostar na essência pop outra vez. A canção é reluzentemente camp, tem coros infantis, âmago pulsante de uns Beach Boys, a energia rock duns Queen, a indução ilusória da letra “we are not what we seem” em tom de ameaça, piano à Elton John. Os temas left mantêm-se: após cantar sobre um romance gay, uma rapariga gorda com problemas de auto-estima, agora dá destaque aos adolescentes. Grace Kelly está entregue em boas mãos.



Colette – About us (Chuck Love Rework)




Colette foi já destacada como umas das promessas pop de 2009. “About Us” é um manifesto pop, inocente e inofensivo como algodão doce. As camadas electro dão-lhe uma sofisticação que poderia muito bem fazer com que Colette fosse equiparada a outros nomes femininos da dance como Avalon, Kimblee ou Rachel Starr. Para ouvir sem moderação num bar mais próximo.


Shakira – She Wolf




Como todas as divas da sua geração, Shakira rendeu-se finalmente ao electro-pop e ao dance hall após umas tímidas ingressões no estilo em canções anteriores (e.g. “Pure Intuition”). Agora explora o conceito pop da licantropia, junta-lhe doses industriais de sensualidade esguia de latina loira e voilá, outro mega-hit na manga, de tal forma que não consigo parar de ouvir! No inicio parece a musica da publicidade do magnum, evolui para um lirismo apocalíptico do género Disturbia de Rihanna e injecta-lhe vocoder até dar com um pau. No clipe, vai buscar os movimentos acrobáticos de Beyonce, mexe as ancas (como manda o cardápio) e pouco mais. Destaque para o uivo camuflado no refrão: Aaauuuuuuuh! Ela não brinca…


David Guetta – When Love Takes Over (ft. Kelly Rowland)



Aqui está ele! Apesar de achar que Guetta (para quem não sabe, o francês é um dos meus ídolos musicais) já teve melhores dias, o novo álbum não é assim tão mau. Habituou-se a estas coisas dos duetos (quem não se recorda de “Baby When The Lights” com Steve Angelo e Cozi [Pop Life – 2007]), tanto que o seu novo álbum “One Love” está repleto deles. Ao quarto álbum junta-se a uma ex-criança do destino (vulgo, Destiny Child) e a pista de dança agradece-lhe por mais um hit. House pura com uma voz soul e um piano indiscreto a fazer jus à batida. Não é a única presente. Com ela também se encontra Kid Cudi, Estelle, Ne-Yo, William dos BEP, Dirty South, Akon, Apl de Ap, Novel, Wynter Gordon, Makeba (nomes fortes da black music) e claro, Chris Willis. Poderia-lhe dar para pior: Ouve-se.


Basement jaxx ft. Sam Sparro – Feelings Gone



É o que acontece com a voz funkeada do branco Sam Sparro se junta com o exotismo dance de uns Basement jaxx.

VV Brown – L.E.A.V.E



Amy Winehouse foi e é um ícone para muita gente e certamente para VV Brown também. Ao abrir o baú da rockability, do bebop e do jazz dos anos 50/60, abriu também um mundo de possibilidades pop. VV Brown está para Amy como Britney Spears está para Madonna. A única diferença é que VV Brown é negra e a dicotomia emerge. Depois do seu viciante “Crying Blood” é a vez de este “L.E.A.V.E.” dar cartas. Aviso: não aconselhável a amantes de Amy.

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