1-Talking Heads - Psycho Killer
2-Legendary Tiger Man ft. Maria de Mendeiros - These boots are made for walking
3-Leona Lewis - Outta My Head
4-Michel Buble - Cry Me A River
5-The Alice Band - Don't Fear The Reaper (Blue Osyster Cult Cover)
6-Telephoned - Pop Champagne
7-Erasure - Take A Chance On Me (ABBA Cover)
8-CSS - Move (Cut Copy Remix)
9-Metallica - Enter Sandman
10-Rihanna - Russian Roulette
Paylist de Março
Sabrina Washington - OMG (Oh My Gosh)
Sabrina mostra no seu 1º single aquilo que é: uma tentativa electro-pop de resposta a Lady GaGa com a mesma energia e negritude que uma Kelis, ou melhor das hipóteses, uma Beyoncé. "OMG" é um acróstico de "Oh My Gosh" (expressão, hoje em dia, muito utilizada pelos teens). Conseguiu? A música é um torpedo, cola na cabeça como uma pastilha elástica pegajosa (como se quer o pop actual), incita as ancas a projectarem movimentos quebrados e satisfaz a nossa ânsia de hits e videoclipes charmosos, minimalistas e bem produzidos. Fútil, é verdade, mas a pop é assim mesmo: love it or leave it. E desta nós gostamos. Até o sabor da pastilha acabar...
Phoenix - Lisztomania
Ninguém pode acusar os donos de "If I ever feel better" de falta originalidade e versatilidade.
Freemasons ft. Sophie Ellis-Bextor - Heartbreak (make me a dancer)
O mundo da pop é uma troca. Tal facto é comprovado nos duetos, mais ou menos, surreais, evidentes ou banais que, de vez em quando, surgem no panorama musical. Juntar Freemasons e Sophie Ellis-Bextor não parece ser surreal (uns dominam a house actual, a outra é uma diva das discotecas britânicas), evidente (evidente é juntar Madonna e Britney ou Lara Fabian e Celine Dion) ou banal ("Heartbreak" não é apenas um hit house, é O hit house). Nesta troca todos saem a ganhar: Freemasons dão continuidade ao seu projecto mainstream que tinha começado algures em Kylie Minogue (não fosse "Heartbreak" a "The One" da Sophie), SEB ganha um novo hit no currículo. Quem lucra? Nós. Uma canção de título inteligente em modo repeat para ouvir a caminho da disco.
David Guetta ft. Kid Cudi - Memories
E a estratégia actual de acasalar o house europeu (mais concretamente o french-house) com a black music norte-americana parece continuar e a surtir cada vez melhores resultados. Guetta sabe-o e não hesitou. Desta feita, calhou ao giraço Kid Cudi, o menino revelação da música made in US, pau para toda a obra. O resultado é uma canção contagiante, de voz marota e beats guettianos sem pudor nenhum em ficarem na memória de quem a ouve. Ou não se chamasse "memories"...
Sade - Hang on to your love
Charmosa e quente são os adjectivos imediatos quando ouvimos esta canção. De repente, estamos num casino, com um Cosmo na mão. Um olhar flirtante. Um vestido longo e escuro. Um coração acanhado mas sedento. Sade canta a dor de amor mas soa a luxúria. Olha para a gente importada!
Sam Sparro - American Boy (Estelle ft. Kanye West Cover) (Radio 1 Live Lounge)
Sam Sparro já foi comparado um Prince do século XXI. A sua preferência pelo electro-funk e o seu aspecto young promisse torna-o num ícone pop (ou num potencial ícone pop) incontornável, particularmente nos EUA. Gay assumido e supra-talentoso não faz a coisa por menos e este cover de American Boy, carro de batalha da black music de 2008, é a confirmação explícita que Sam Sparro poderia ser grande. A canção? Soft, charmosa, urbana e inteligente.
Gorillaz - Stylo
Funk, funk, funk. Gorillaz não têm mesmo remédio. Funk-se!
Gramophonedzie - Why don't you
Não, não fiquem muito surpreendidos/as se, por acaso, a estética jazz-clubber 60 invadir as pistas de dança actuais e se sentir tentado a dançar a "why don't you". Não sinta complexos de culpa. Deixe-se levar. É o retro power a entrar, definitivamente, no seu estado mais primitivo.
Roxette - The Look
Roxette - The Look
Enviado por Discodandan. - Buscar outros videos de Musica.
As preocupações constantes com o consumo, a imagem, a aparência, apesar de não ser da responsabilidade exclusiva dos anos 80/90, tiveram o seu ínicio lá. Tal como os Roxette. Pensava-se que, depois dos ABBA, nenhuma banda vinda dos fundos frios europeus, conseguiria chegar aos topes mundiais. Roxette é a excepção e eleveram a preocupação com a imagética a um nível superior. O Lusitano agradece. "The Look" é um aquecimento para as Cassetes esta sexta.
David Fonseca - A Cry 4 Love
Da Colúmbia veio a Shakira. Da Espanha David Bisbal. Da França Air. Do Sri Lanka MIA. CSS do Brasil. E a lista poderia continuar. Que têm estes artistas em comum? Todos/as eles/as vieram de países que fogem à fórmula de sucesso de padrão anglo-saxónico. David Fonseca poderia entrar na lista em nome de Portugal mas Portugal será sempre aquele pedacinho de terra, preso a Espanha, e o seu nome será sempre Condado Portucalense. Invariavelmente. Mas essa incapacidade em ver mais longe não retira a DF todo o mérito. Até a produção do clipe, por mais minimalista que seja, mostra como a evolução é a característica-base de qualquer artista que queira conquistar os topes mundiais. Sem xenofobias!
1 comentário:
das melhores playlists até agora :)
pricipalmente essa versão do "American Boy" ^^
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